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Maya

Nos ficamos mais um tempo la e depois voltamos para a area Maite ja estava la, conversando com a Paola e sorrindo pro vento

eu gostava de ver ela daquele jeito, leve, solta, sem medo, brincando, bebendo, dançando

gostava de ver o jeito que ela tava tranquila e descontraida

Senti a mao do Matias apertando minha coxa me fazendo desviar o olhar pra ele que aponta com a cabeça para um onto expecifico e eu sigo seu olhar parando no Dedé que estava quase na nossa frente com os olhos fixos na Maite, tava segurando um cigarro e uma garrafinha de cerveja na mesma mao encostado na cadeira olhando pra ela

Acho que era obvio pra todos que ele gostava dela, ate pra Maite, é claro que ela ja devia ter percebido, volto meu olhar pro Matias que revezava seu olhar da Maite pro Dede e depois voltou para mim como se nao entendesse alguma coisa

Ri baixinho olhando novamente para o Dedé e a Maite que agora se encaravam por longos segundos

Eu. Não. Acredito

Vejo o olhar da Maite se direcionar para mim e eu não consigo desfazer minha cara de surpresa, vejo ela desviar o olhar com vergonha e eu riu olhando para os dois

Ela vai me contar isso certinho

...

Maite: Obrigada de verdade Matias, eu adorei, tava tudo incrível, e obrigada pela carona

Matias: que isso Maite, obrigado por ir de verdade mermo, significa pra caralho pro meu pai, tchau Isaque - a voz dele era mais baixinha enquanto ele olhava pro Isaque quase desmaiado no colo colo da Maite

Eu: amanhã a gente vai conversar tá mocinha - ela me olha rindo e me da um beijo na bochecha saindo do carro e indo em direção ao portão da casa dela

Já passava das 02:00 da manhã, e surpreendentemente eu não estava com um pingo de sono, o que era um milagre já que quando dava 23:00 eu já tava desmaiada na minha cama

A gente esperou até ela entrar e então o Matias deu partida de novo no carro

Eu: a minha casa é pra lá você sabe né? - digo quando ele passa direto pela minha rua e ele me lança um olhar muito significativo com os olhos cerrados

Eu: eu não avisei minha mãe, e não tenho roupa

Matias: eu mandei mensagem pra Diana, e você pode usar as minhas roupas, eu não me oponho a isso - ele da os ombros com o olhar cheio de malícia e eu só riu sentindo sua mão descansar na minha coxa até o caminho de sua casa

Quando entramos ele acendeu todas as luzes e se jogou no sofá sentado me puxando pra sentar no seu colo, suas mãos deslisam pelas minhas coxas até a minha cintura e ele me ajeita em cima dele enquanto suas costas descansavam no encosto do sofá

Matias: sabe, ontem você me disse que eu ia ter o seu corpo...- ele deu uma pausa passando as mãos pela lateral do meu corpo até novamente pousar em minhas coxas

Matias: inteiro pra mim... Mas eu não sei se você está exatamente em sã consciência pra eu poder te foder do jeito que eu quero - arregalo os olhos de leve pelas palavras completamente sem vergonha e que de algum jeito deixaram meu corpo mais quente do que já tava, vejo ele olhar pro meu rosto e dar uma risada baixa jogando a cabeca para trás mas ainda sim olhando para mim

Ri baixinho me inclinando para passar meus braços em volta de seu pescoço, suas mãos viajam até a minha bunca dando um aperto firme

Eu: eu to sã, não bebi mais depois daquela hora na cozinha - faço biquinho vendo ele olhar pros meus lábios

Eu realmente tava, sem nem uma tontura ou embrulho no estômago

Seus olhos cerrados voltam para os meus como se duvidasse

Matias: tá, me prova, levanta e faz o quatro - olhei pra ele por alguns segundos buscando algum vestigio de brincadeira Ri quando ele fez uma expressão de "tá esperando o que? Faz logo"

Me levantei do seu colo vendo ele continuar na mesma posição todo largado no sofá com a cabeça ainda jogada pra trás me olhando

Faço a famosa posição deixando uma das pernas dobradas e os braços esticados e acabo tombando um pouquinho pro lado mas logo me ajeito

Matias: você tá bêbada

Eu: eu nao tô bêbada

Matias: você tombou pro lado - ele apontou o dedo na minha direção e eu saio da posição revirando os olhos, me sento em seu colo de novo so que dessa vez ele não leva as mãos em nem uma parte do meu corpo

Eu: amor... - vejo ele fechar os olhos por alguns segundos dando um sorriso mínimo de lado e depois abrir de novo voltando a cabeça na posição normal enquanto me olhava

Eu: eu tropeço nos meus próprios pés e tenho problemas com equilíbrio, juro que eu não tô bêbada, nem com vista girando e nem nada. Agora, você vai me levar pra sua cama e vai fazer o que você quiser comigo e amanhã eu vou lembrar de cada detalhe por que eu.nao.to.bebada- falo tudo seria dando apenas um sorrisinho no final sentindo novamente suas mãos na minha bunda, então eu entendi que se ouvisse apenas um indício de que a bebida ainda estava no meu corpo ele nao ia me tocar daquele jeito

Suas mãos em minha bunda me puxaram mais pra ele me fazendo roçar no seu colo

Matias: o que eu quiser? - seus olhos descerem pela minha boca, peitos, pernas, coxas e subiram de novo apertando minha bunda novamente so que mais forte

Sinto meu coração acelerar e meu corpo se acender como brasas

Assinto com a cabeça vendo um sorriso de lado brotar em seus lábios e eu sorriu olhando para aquele sorriso

Ele se levanta comigo ainda no seu colo e começa a andar pela casa

Matias; vamos lá. Você consegue ser muito persuasiva quando quer sabia?- ele me olha com olhos cerrados novamente e eu riu jogando a cabeca pra trás

Minha Perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora