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Resolvi que vou dar um "presente" para vocês narrando o beijo da Maite e do David do ponto de vista do David

Então... Vamo

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Dedé

Dou outro trago no baseado batendo os dedos na lateral do meu corpo enquanto os cara conversava sobre algum bagulho que eu não prestava atenção nem uma, só olhava pra ela

Naquele vestido, segurando o Isaque no colo enquanto olhava pra ele com a cabeça tombada pro lado e sorria enquanto o molequinho conversava com a Paola

Vejo ela esticar o pescoço e olhar pra mesa e dar um sorriso na direção da Maya e depois olhar para frente, pra mim....

Bagulho louco, senti o coração disparar o que me fez dar outro trago no bagulho pra acalmar e soltando a fumaça ainda olhando para ela, percebi ela tombar milimetricamente a cabeça pro lado ainda com os olhos presos em mim sem desviar o olhar, e que olhar du caralho

Observo ela voltar o olhar rapidamente pro Isaque e vejo ele falando algum bagulho pra ela, ela começa a falar com a Paola com o Gaspar e com a Maya rapidamente e levantar, observo ela equilibrando o Isaque nos braços, ajeitando aquela porra de vestido, e pegar a bolsa do Isaque ali do lado

Ver ela fazendo várias banho banho mesmo tempo me fez ter uma vontade da porra de ir lá lá ajudar ela segurando o moleque nos meus braços taligado

Sigo ela com meu olhar e vejo ela entrar na casa e sair do meu campo de visão

Desencosto o pé da parede e estalo os dedos da mão direita no meu corpo ainda inquieto pra caralho

Dou uma olhada no lugar e observo Amanda e a "amiga de peito dela" que mais cedo me mandou deu um bilhete falando vários bagulho sobre transar em algum lugar da casa

Eu nem se quer cogitei a ideia, quando ela me entregou a porra do papel eu só consegui ver a Maite entrando, vestida com a porra daquele vestido que a cada segundo da noite parecia tirar um pouco da minha insanidade

" Matemática: Ela bonitona ?- escuro a voz do Matemática e olho pra ele que olha rapidamente pra Maite e depois pra mim com a cara lavada

Eu: cala a boca Matemática porra - cruzo os braços voltando a olhar pra ela dançado, sambando, rebolando, brincando e cantando com a Maya e a Paola sem se importar com quem estivesse olhando, e pra constar tinha gente pra caralho olhando

Nao tinha nem como não olhar pra ela 

Matemática: iih, nervoso por que? Não é por que tu não chega na mina que ninguém mais pode chegar nao - eu tava ligado que ele tava falando isso pra fazer pirraca com a minha cara, pra me atormentar mermo, Matemática tinha um espírito meio... Cupido, talvez?"

Vejo o olhar cheio de malícia das duas amigas em cima de mim e eu torço a boca girando a cara pro outro lado olhando pro Matemática que falava sobre alguma porra de fórmula pra alguém

Minha Perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora