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Gaspar

Assim que eu paro o carro do outro lado a rua do bar eu já pego o celular suspirando

Porra eu tava ansioso pra caralho

Queria ver ela logo pô

"Cheguei, te esperando aqui fora"

Depois e uns dois minutos ela responde que já tava descendo

Saio o carro ajeitando a camiseta e suspiro e novo olhando pra dentro do bar, algumas pessoas ali me olharam mas logo desviaram o olhar

Aí eu vi ela

Toda gatona, toda gostosa passando pelo bar falando com a Diana e saindo

Porra...

Ela tava tão gata, tava com um vestido colado pra caralho no corpo dela deixando as curvas todas dela marcadas, ele ia até a metade a coxa, a alça dele era bem fininha

Engulo seco observando ela vindo rebolando na minha direção olhando pros meus olhos

Ela iria me matar qualquer hora dessa, papo reto

Eu: puta que pariu - eu suassuro baixo quando ela chega até mim e eu escuto ela rir baixinho me olhando

Eu: você tá tão gata, caralho mano - eu passo meus braços pela sua cintura sentindo o perfume dela

Gostosim pô,  tem outra não

Maya: você também tá muito gato- ela fala baixinho mechendo na minha corrente de prata e eu sorriu levando meu rosto até o pescoço dela sentindo o perfume mais forte

Passo meu nariz pelo pescoço dela e eu sinto um cheiro de morango vindo do cabelo dela que tava bonitão pô, os caixinhos tudo certim como sempre

Passo meu nariz pelo pescoço dela até perto do seu ouvido sentindo ela se arrepiar todinha e estremesser

Passo minha mão pelas costas dela sentindo cada curva daquele corpo e deixo minha mao em cima da sua bunda sentindo ela suspirar no meu pescoço

Mordo a pontinha da sua orelha sentindo ela arfar e passar os braços pela minha cintura me abraçando também

Dou um beijo no seu pescoço subindo para o maxilar, bochecha e chego na sua boca, dando um celinho de leve enquanto ela me olhava nos olhos

Sorriu de leve e ela encosta a cabeça no meu peito passando o peso do corpo dela de uma perna pra outra esfregando suas coxas fazendo eu sorrir de leve e suspirar olhando pra dentro do bar onde a Diana olhava a gente do caixa sorrindo e algumas pessoas também olhando pra gente

Volto a olhar pra Maya que já me olhava

Maya: vamo logo se não a gente não sai daqui - Eu riu junto com ela e abro a porta do carona ela entra e eu vou até o outro lado assim que eu entro vejo ela colocando o sinto

Eu: eai, nois vai a onde?

Maya: como assim?

Eu: você escolhe, lembra? - ela sorri de lado e pensa por alguns segundos

Maya: Pizzaria da dona Lúcia, na rua 17 - Eu assinto colocando o sinto e dando partida

...

Maya

Eu: E  é bem bonito sabe, pelo que eu vi a diretora de lá me levou pra um "tur", me mostrou tudo e a onde tá tendo reforma, querem colocar aquelas TVs digitais sabe? Pra apresentar a aula e tudo mais - eu falava e falava sobre o meu curso com o Gaspar enquanto a gente comia e ele me olhava com aqueles olhos brilhantes dele

Parecia mesmo que ele tava interessado no lugar do curso, dava até gosto de falar sabe, você falar  saber que a pessoa está ouvindo por que quer e não so pra ser educada

Gaspar: pô, dahora né, mas o único bagulho ruim é o do caminho né? Longe pra caralho - eu mastigo outro pedaço da fatia da pizza de quatro queijos, muito boa, puta que pariu

Eu: É né, mesmo que seja longe é o melhor que eu achei, apé da pelo menos uma meia hora andando, tá de boa comparada com as outra que eu vi- arregalo os olhos no final vendo ele rir de leve me olhando e bebendo um gole da cerveja dele

Nois conversou sobre vários bagulho, da minha vida é da dele, mas eu tava querendo fazer uma pergunta

Eu queria saber o nome dele, mas não sabia se ele iria contar ou não, por que traficante patente alta igual ele, ele não pode sair dizendo o nome pra todo mundo, até mesmo os nomes do Dedé  do matemática foi difícil de arrancar quando nos conhecemos

Um sacrifício eu diria

Eu: posso te perguntar uma coisa pessoal e que talvez você não me responda?- pergunto olhando pra ele e bebendo um gole do refri vendo ele rir me olhando e assentir e levar a garrafa a caminho da boca

Eu: qual seu nome? O nome real, sem ser vulgo e nem nada - ele para a garrafa na metade do caminho me olhando meio... Surpreso?

Eu: olha não precisa dizer, eu sei que você não pode falar seu nome pra ninguém, eu nem sei porque eu perguntei deixa quieto

Minha Perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora