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Maya

Mecho o suco e coloco os pães dentro da sanduícheira só pra ďerreter o queijo mesmo

Abro a geladeira olhando pra tudo que tinha ali e percebo uns potinhos com morangos e uvas, pego os potinhos e franzo a sobrancelha

Alguém deve ter trazido comida e enchido a geladeira

Coloco os potinhos na bancada e os abro, pego um morango e levo na boca mordendo um pedaço do morango

Eu: hmmm, tá docinho - falo baixinho comigo mesma fechando os olhos

Me assunto quando eu sinto braços passando em volta da minha cintura e abro os olhos se supetão e relaxando novamente sentindo os lábios do Matias passando pelo meu pescoço de leve, olho para trás de leve e percebo que ele estava sem camisa

Sinto os pelos da minhas pernas nuas se arrepiarem e eu solto um suspiro

Matias: bom dia - ele despeja outro beijo na parte de baixo da minha orelha e eu suspiro sentindo meu corpo arrepiar

Eu: bom dia - sussurro sentindo ele tirar os braços da minha volta e me virar pra ele, olho pras suas pupilas dilatadas e passo meus braços em volta do seu pescoço sentindo seus braços novamente me envolver

Matias: o cheiro tá bom

Arregalo os olhos me separando dele

Eu: aí Jesus o pão- vou até a sanduicheira, pego um praça e pego os pães rápido raspando meu dedo de leve na parte quente exclamando pela quentura, tiros os pães e olho pro meu dedo, nem tinha marca alguma, Matias caminha até mim me encostando ali na bancada e pegando minha mão olhando meu dedo

Matias: queimou?

Eu: não,  só encostou de leve só

Ele olha meu dedo médio por uns segundos e depois leva minha mão em direção direção seu rosto, sinto sua boca encostar no meu dedo dando um beijo suave ali e depois colocando a pontinha do meu dedo na sua boca passando a língua por ali enquanto olhava pros meus olhos

Sinto seus dentes raspagem no meu dedo e eu suspiro sentindo minhas pernas ficarem moles

Ele solta minha mão e leva a mão até o meu pescoço fazendo novamente eu arrepiar

Sua boca encosta na minha num beijo quente fazendo meu corpo arrepiar e a minha respiração acelerar junto com meu coração

Sinto sua outra mao passar pela minha cintura e apertar minha bunda por cima da camiseta grande que eu avia pegado do guarda roupa daqui Matias que tinham pouquíssimas roupas

Passo minhas mãos pelos seus bicepis musculosos e os aperto raspando minhas unhas de leve ali enquanto chupava de leve seu lábio inferior gostando da sensação dele me prensar contra a bancada deixando nossos corpos colados até demais pra minha sanidade

Mas bom, pra que sanidade agora não é mesmo?

Passo meus braços pelo seu pescoço e agarro seu cabelo sentindo ele puxar meu corpo pra ele, sinto sua mão na minha coxa me levantando e me colocando sentada na bancada dali

Envolvo minhas pernas na sua cintura sentindo seus dentes rasparem nos meus lábios, solto um suspiro alto levando uma das minhas mãos para a sua barriga arranhando ali mais forte do que eu queria

Ele se separa de mim soltando um gemido fraco e eu susoiro jogando a cabeca pra trás e apoiando as mãos ali na bancada

Matias: eu meu Deus - ele fala num tom de desespero e sinto ele encostar testa no meu colo fazendo eu rir de leve e levar uma mão até o seu cabelo acariciando o mesmo

Eu: deixa eu terminar de fazer o café- dou um beijo na testa dele vendo ele sorrir me olhando com aqueles olhos perfeitos e eu desço da bancada me vidando de costas pra ele, ele enlaça minha cintura novamente e eu sorriu tirando alguns morangos do potinho e cortando as folhinha colocando de volta no potinho ainda com o Matias me abraçando e percorrendo aquela boca dele pelo meu pescoço, maxilar e clavícula

Termino de cortar coloco o suco e os copos ali na mesa, os pães, pães de queijo e as frutas

Eu tava um pouco inspirada? Talvez, eu nunca tomava café da manhã, era no máximo um pão francês com mortadela ou manteiga

Me viro de novo pro Matias e passo novamente meus braços pelo pescoço dele

Eu: pronto, café da manhã

Ele me olha por alguns segundos, olha pra mesa e volta a olhar pra mim fazendo eu engolir seco pensando que tinha sido um exagero

Matias: sabe acho que você vai me deixar mal acostumado Amora....

Matias: eu posso me acostumar em sentir o seu seu colado no no a noite inteira, acordar do seu lado ou acordar e ver você fazendo café da manhã pra nos dois só com uma camiseta minha e mais nada por baixo - ele fala tudo com o rosto próximo ao meu as vezes deixando beijos pelo meu rosto enquanto suas mãos acariciavam minhas costas

Matias: eu vou me acostumar com isso- ele deixa os olhos caídos e eu sorriu grande olhando pros seus lábios entreabertos

Aquele pensamento não me apavorava como eu achava que um dia iria me apavorar, depois que o Matias teve que ir embora eu nunca pensei em morar morar alguém

Quando a gente era criança a gente fazia planos, esses planos bobos de criança, morar numa casa grande, num bairo bom, ter uma família e dois cachorro, sempre conversávamos sobre isso quando a gente era menor

Mas agora, já crescidos, mesmo com outra cabeça, outros pensamentos, outras ideias, pensar em mim e o Matias morando juntos me deixava.... Feliz? Realizada? Ansiosa?

Não que iríamos fazer isso já, agora, nesse instante, mas eu poderia facilmente me acostumar em dormir com os braços dele envolvidos no meu corpo, me apertando, sentindo cada slrespiracao, cada músculo relaxado, cada toque quente

Eu me acostumaria facilmente

Percebo que fiquei alguns segundos demais em silêncio apenas olhando pra ele com um sorriso na boca vendo que ele também tinha um sorriso de lado no canto direito dos lábios

Eu: acho que eu também corro esse risco de me acostumar - falo baixinho vendo seus olhos descerem pelo meu rosto age chegar na minha boca

Seus lábios celam nos meus em um celinho demorado e eu sorriu mais

Minha Perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora