Maya
Eu ainda tava com as pernas meio fracas
Não podia negar que o Matias era... Grande, se é que me entendem
Mesmo aqui, em baixo da água quase gelada eu sentia meu corpo pegar fogo, minha intimidade formigando e minhas pernas meio moles
Foi perfeito, não tinha como negar
Matias sorri me olhando com as pupilas dilatadas
Matias: vira de costas
Faço o que ele pede e escuto ele mecher em alguma coisa ali e logo colocas as mãos na raiz do meu cabelo massageando e esfregando o couro de levinho
Juro que eu podia dormir ali
Sinto a espuna no meu cabelo inteiro e o Matias massagear meu coro por mais alguns segundos e depois tirar a espuma toda na água, depois ele repete o mesmo processo com o condicionador e ele pega uma escova de cabelo ali e começa a pentear meu cabelo das pontas com um cuidado extremo
Matias: eu amo seu cabelo - sorriu já sabendo disso e eu jogo a cabeça pra trás encostando ela no seu peito ele coloca a escova em um suporte embutido na parede e eu sinto seu braços em torno de mim colocando o rosto no meu pescoço cheirando ali
...
Matias
Eu: Toma ai - entrego uma camisera minha e uma cueca pra ela que tava sentada na cama com uma toalha encolada no corpo e a outra nos cabelos, ela pega a roupa e veste a camiseta primeiro e depois a cueca que fica um pouco larga nela, me viro de costas voltando a mecher na gaveta
Desenrolo a toalha da minha cintura sentindo o olhar da Maya queimar nas minhas costas, coloco a cueca e depois uma bermuda taquitel preta da lacoste
Volto a olhar pra Maya e vejo suas bochechas vermelhas
Maya: vem senta, tenho que fazer outro curativo - ela pega a caixinha de remédios que só agora eu percebi que tava no chao do lado da cama, antes de sentar pego a camisinha ali do lado e vou pro banheiro jogando ela no lixo, lavo as mãos e volto pro quarto me sentando na cama
A Maya faz a mesma coisa que antes, limpa, passa pomada e mais um outro bagulho que eu nao sabia o que era, coloca a gase e o esparadrapo, junta tudo dentro da caixa e vai pro banheiro, escuto os armários bater lá e o barulho da torneira e ela logo volta pro quarto e vem se sentando do meu lado mas eu puxo ela pro meu colo vendo ela sorrir de leve me olhando
Maya: tem alguma coisa pra fazer pra comer? Tô com fome - ela murmura com as bochechas vermelhas e eu riu
Porra eu ia esquecendo de dar comida pra ela
Eu: pior que nem tem nada eu sempre peço marmitex
Maya: vou pedir lá na minha mãe duas pra gente, eu vou buscar - ela pega o celular e começa a mecher lá
Eu: falo que eu mando alguém ir lá buscar- ela assente de leve encostando a testa no meu peito ainda digitando
...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Perdição
Romance"Tu taligado que não dá pra negar, é você, tem sido você e vai continuar sendo você porra" -Gaspar (em andamento)