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Maya

Vejo ele jogar a cabeça pra trás de olhos fechados apertando minhas mãos e eu suspiro sorrindo de lado

Porra, até eu fiquei surpresa comigo mesma

Eu sempre demonstrei pro cara quando eu queria transar com ele, mas nunca com palavras, sempre com gestos, eu era vergonhosa de mais pra falar com palavras, mas agora eu fiquei surpresa comigo mesma

Gaspar: eu não vou transar com você nesse carro

Suspiro fundo desviando os olhos dele fazendo uma careta sentindo ele me olhar ainda com a cabeça jogada pra trás

Não era legal saber que uma pessoa que você quer transar não quer transar com você

Gaspar: não pensa muito, tu sabe que eu quero pô, mas tu merece mais do que uma transa dentro e um carro na frente da tua casa- ele me chaqualha de leve pra eu olhar pra ele é eu vejo aquele sorrisinho de canto fazendo eu suspirar e me encostar no volante enquanto ainda estávamos de mãos dadas

Vejo ele suspirar olhando pro meu corpo e eu faço o mesmo com ele já sentindo o fogo subir de novo pelo meu corpo vendo a marcação da sua bermuda

Gaspar tava... bem excitado

Olho pro rosto dele com os olhos meios arregalados vendo ele me olhar e rir se desencostando do banco me dando um celinho de leve fazendo eu sorrir voltando a sentar normal no seu colo passando meus braços pelo seu pescoço ficando com o rosto bem próximo do dele

Olho pra sua boca vermelha e depois pros olhos dele, verdes

Maya: você tem olhos tão bonitos, são tão... Verdes - nos rimos juntos no final enquanto eu passava meu dedo indicador da mão direita por baixo dos olhos dele onde tinha algumas pequenas olheiras

Gaspar: meu pai fala que são iguaizinhos os da minha mãe, qualquer dia eu te mostro a foto dela - ele dá um sorriso triste no final mas logo suspira fundo

Gaslar: eu gosto dos teus olhos, são tão escuros e intensos, são quase pretos, taligado, combina com tu - sorriu de levinho já com as bochechas quentes, o jeito que ele elogiava aumentava a autoestima de qualquer um, parecia que ele falava com o coração sabe

Gaspar: gosto do teu cabelo, ele é cheiroso pra caralho, me deixa doido - ele passa o naris de leve pelo meu pescoço e afunda o rosto no meu cabelo suspirando me deixando arrepiada e fazendo eu rir de leve e depois suspirar

Maya: Gaspar, você não tá me ajudando - falo baixinho passando meus dedos pelo seu cabelo e ele se distancia do meu pescoço depois de suspirar mais uma vez e me olha por algum tempo

Nois ficou naquela troca de olhar por uns minutos, eu não conseguia desviar os olhos sabe, foi como se a gente tivesse ligado um no outro

Mó doideira né

Suspiro depois de um tempo e vejo ele sorrir ainda me olhando, ele desvia o olhar dos meus olhos pra minha cintura que ainda tava com o vestido dobrado ali, ele leva na mão até ele e tenta ajeitar, fico de joelhos no banco e ele puxa o vestido pra baixo ajeitando ele direito e depois sobe a mão pela minha cintura até a alça ajeitando e eu sorriu de leve voltando a me sentar no colo dele enquanto ele ainda ajeitava minha alça, ele dá um beijo no meu ombro e sorri de leve me olhando

Maya: acho que já tá tarde é melhor eu entrar - suspiro de leve deixando claro que eu nem queria sair dali

Vejo ele suspirar e passar os braços pela minha cintura me olhando sorrindo de leve

Gaspar: não queria que tu fosse não papo reto, mas tá tarde mermo, tu trabalha amanhã né? - eu assinto de leve passando minha mão pelo rosto dele

Gaspar: eu gostei pra caralho de hoje e nois vai sair de novo suave?- eu assinto de novo sorrindo olhando pra boca dele enquanto ele falava e eu vejo ele sorrir já sentindo a respiração dele bater no meu rosto e eu já fecho os olhos

Ele me dá um celinho de leve e morde minha boca e eu abro ele de levinho sentindo ele colocar a língua dele dentro da minha

Chupo sua lingua de leve e ele me aperta mais nele e eu aperto seu cabelo

Mordo seu lábio inferior puxando pra mim e abro meu olhos deixando ele cerrados vendo o dele do mesmo jeito, dou outro celinho nele e ele sorri

Maya: até amanhã, se eu for te ver amanhã - falo baixinho por causa da nossa curta distância e ele sorri me dando outro celinho e me puxando mais pra ele

Gaspar: você vai - ele fala enquanto me dava alguns beijos na bochecha

Sorriu de leve abrindo a porta do motorista e saindo vendo ele me olhar por completo e puxar meu vestido pra baixo me ajudando a ajeitar a barra que ainda tava meia dobrada e torta, olho pros lados vendo a rua deserta, dou outro celinho nele e vou até o portão abrindo o mesmo com a minha chave

Minha Perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora