Aurie Singer pov's
Chegamos na frente do hospital e logo descemos do carro.
-Droga, demônios. -Meg fala.
-Todos eles? -pergunto porque certamente tinha uns 5 caras ali.
-Eu sei que vocês podem dar conta disso. -Meg se refere ao Dean e a mim.
-Quantas daquelas facas vocês tem? -Emmanuel pergunta.
-Uma minha e uma dela. -Dean responde.
-Então o que iremos fazer?
-É Dean, o que iremos fazer? -Meg começa. -Sabe alguma outra forma como acabar com eles? -ela pergunta na ironia, e sinceramente? Eu estou adorando ver o Dean irritado. Dou uma pequena risada da cara que ele faz.
-Com licença, meninas. -Dean chama a gente para um lugar mais afastado.
-Sam está lá dentro. Sei que gosta de passar um tempo com seu velho amigo, mas... -Dean a corta.
-Gente. -tento chamar a atenção dele porque Castiel/Emmanuel estava se aproximando de nós e obviamente ele iria escutar a conversa.
-Acha que é simples assim? Sério? -Dean me ignora.
-Gente.
-Você sabe o que ele fez. Quer contar isso a ele e espere que ele leve na boa?
-Ei, Dean. -tento chamar a atenção dele.
-Ele pode surtar, desaparecer. Quem sabe? -continuo sendo ignorada.
-Eu acho que nós nos conhecemos. -Emmanuel fala assim que se aproxima de nós.
-Eu tentei avisar. -falo quando Dean olha meio assustado.
-Pode me contar, eu vou ficar bem. -ele pede ao Dean.
-Como sabe que vai ficar bem? -Dean pergunta e Emmanuel faz uma cara estranha. -Acabou de se conhecer. Eu conheço você a anos.
-Você é um anjo. -eu e Meg falamos juntas, e Dean olha feio pra gente.
-Como é? Isso é algum tipo de flerte? -Emmanuel pergunta confuso.
-Não. É uma espécie, uma espécie muito poderosa. -Meg explica.
-Elas não estão mentindo. -Dean fala. -Por isso cura as pessoas.
-Por que vocês não me falaram? Ser um anjo soa agradável.
-Não é, acredite. -falo. -É sangrento, é nojento. Não é nada agradável.
-Sou o Castiel. -ele fala. -Eu não fazia ideia.
-Escuta. -Meg começa novamente. -Você tem poder. Pode acabar cm todos aqueles demônios no estacionamento.
-Eu não me lembro como. -ele fala e se afasta um pouco de nós. Dean se aproxima dele e tenta explicar.
-Está ai dentro. É como andar de bicicleta.
-Também não sei fazer isso. -Castiel fala e eu dou uma pequena risada com a cara de indignação do Dean. -Tá', eu vou tentar. -ele começa a andar em direção aos demônios.
-Isso não vai dar certo. -Dean fala.
-Dá uma chance, nunca se sabe. -falo.
-Eu não sei. Mas confio no nosso anjinho. -Meg fala. Logo Castiel coloca a mão na testa de um dos demônios o fazendo brilhar e depois cair morto no chão. E assim ele faz com todos os outros e nos aproximamos pra ver se ele está bem. Dean e Cas começam a discutir e se afastam de nós.
-Fala sério gente, o Sam está morrendo lá dentro. Será que podem brigar outra hora. -falo alto pra eles me escutarem, mas eles simplesmente me ignoram. -Ótimo, todo mundo resolveu me ignorar hoje.
-Não se preocupa não. Sei como é isso. -Meg fala.
-Eu vou entrar. -falo me aproximando da porta.
-Aurie, não pode fazer isso. Seu namorado mandou a gente esperar aqui. -Meg tenta me parar.
-Pela milésima vez, Dean não é meu namorado. E outra, se aqui fora já tinha demônios, Sam pode estar correndo perigo. Na hora que o casal ali resolver pararem de brigar, venham atrás de mim. -entro pela porta em silêncio e sigo em direção a ala da psiquiatria. Assim que entro, me deparo com uma bancada onde a recepcionista ficaria e vejo uma prancheta ali. Leio o que está escrito nela e vejo todos os nomes dos pacientes e onde eles estão naquele momento. Vejo que Sam está na sessão de tratamento de choque. Pera ai, tratamento de choque? Boa coisa não é.
Ando por quase todo o hospital em silêncio e logo encontro a sala onde eles estariam. Entro bem devagar para não alertar ninguém e vejo um enfermeiro para ao lado do Sam e com os olhos todo preto, ótimo. Demônio. Dou a volta por trás para que ele não perceba e fico próximo a máquina de onde ele aumentaria o choque.
-Por que não aumentamos a frequência um pouco? -ele fala e quando ia tocar na máquina enfio a faca no coração e ele cai morto no chão. Desligo a máquina e tiro todos aqueles fio do Sam.
-Sam, ei ei ei. Olha pra mim. -ele com muita dificuldade deixa o olho aberto. -Preciso te levar ao seu quarto. Consegue ficar em pé? -ele concorda com a cabeça e eu o ajudo a se levantar. Ele se apoia em mim e vamos em direção ao quarto em que ele está ficando no hospital. Assim que entramos, dou de cara com Meg, Cas e Dean.
-Aurie, você ficou louca? -Dean pergunta obviamente nervoso.
-Agora não, Dean. -falo grossa com ele e ajudo Sam a se sentar na cama, enquanto Dean e Cas conversam sobre o tal muro na cabeça do Sam.
-Talvez eu possa trocar. -escuto Castiel falar enquanto me aproximo deles. Cas desencosta da parede e vai até o Sam. Ele coloca sua mão na cabeça do Sam e uma luz vermelha aparece nos olhos dos dois. Basicamente todas as coisas que estava na cabeça do Sam foi para a do Castiel.
quebra de tempo...
Dean achou melhor Cas ficar internado, onde ele estaria seguro.
-Talvez eu possa ficar aqui de olho nele. -dou a ideia.
-Não Aurie, precisamos de você com a gente, e depois precisamos conversar sobre o que você fez. Foi ridiculamente perigoso. -Dean responde.
-Sam estava em perigo, ok? Eu não tive culpa de você e o Castiel terem uma briguinha bem naquela hora. -falo me defendendo.
-Cada demônio que sabiam do Castiel estão mortos. -Dean muda de assunto.
-Nem todos. -eu e Sam falamos.
-Eu sei gente, ela não é nossa amiga. Mas vamos precisar confia nela pelo menos dessa vez. -Dean fala e entra no carro e logo Sam e eu entramos em seguida.
Continua...
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A vida "normal" de Aurie Singer.
ParanormalQuem diria que em uma simples noite após o falecimento da esposa de Bobby Singer, ele receberia uma "pequena" surpresa na porta de sua casa. Uma garotinha completamente normal é deixada na porta da casa de Bobby, sem ter muita opção, Bobby acaba po...