Capítulo 32

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Aurie Singer pov's

A garota falou que nos levava ao endereço de onde ela acha que é esse "refúgio" do alfa. E uma coisa eu sei, ela está escondendo algo. Toda vez que ela nos contava alguma coisa, ela desviava seu olhar para o chão, tudo bem que ela poderia estar assustada com a gente ali, mas sério... o santo dela não bateu com o meu.

-Eu não sei se consigo. -sou tirada dos meus pensamentos com Dean falando. Estamos saindo de um mercado agora, a garota ficou no carro com meu pai enquanto entramos, e por causa do xarope de milho, só compramos comidas saudáveis, ou como Dean chama, comida de coelho. Não estou julgando ninguém, mas nossa, a pessoa tem que ser forte pra comer só essas comidas e nenhum docinho. -Não posso viver só de comida de coelho. Eu sou um guerreiro.

-Dean, você vai ficar legal. -Sam tenta parar com o drama do irmão.

-Você não sabe disso. -Dean responde emburrado.

-Relaxa, bonitão. -falo e paro na sua frente. -Não vai ser tão difícil, só vamos ter que evitar comer "porcaria" nos próximos dias. -faço aspas com os dedos. -Pensa que é um dieta, Dean. Vai ser rápido.

-Eu não preciso de dieta. Eu preciso de torta. -ele fala e volta a andar.

-Então, o que fazemos agora? -Sam pergunta.

-Se vamos atacar o alfa, precisamos de sangue do homem morto, podemos ir no necrotério, ou... -Dean me interrompe.

-Nem precisamos, olhem isso. -ele para no meio do estacionamento. -Estamos nadando em veneno de vampiro. -ele fala e aponta para um cara sentado em um banco bebendo refrigerante e olhando para o nada.

-Tá, e vocês tem um plano? -pergunto.

-Eu tenho. -Sam fala e me entrega a sacola de compras enquanto vai atrás do cara. Dean e eu vamos atrás dele pra ver o que vai aprontar. -Com licença, senhor. -ele se aproxima do cara. -Oi, nós somos da cruz vermelha. -ele mostra o distintivo do FBI. -Nós estamos com uma emergência de falta de estoque e precisamos que o senhor... Não entendeu nada do que eu falei, não é? -Sam pergunta já que o cara estava olhando pra ele com um cara de paisagem.

-Ei. -Dean o chama e senta ao seu lado. -Levanta o braço ai, queremos seu sangue.

-Dean! -o repreendo e o cara levanta o braço em direção ao Sammy.

-Pronto, agora é só tirar. -Dean fala simples. -Onde está a seringa, Aurie?

-Nesse bolso da minha jaqueta. -me viro em direção a ele, e peço pra que ele pegue, já que os cavalheiros aqui deixaram as sacolas de compra comigo. Dean acha a seringa e entrega ao Sam.

-Vai lá, Sam. Fura o barril ai.

-Aqui? No meio da rua? -Sam pergunta.

-É, olhe em volta. Está todo mundo chapado. Todo mundo doidão. -assim que Dean fala, Sam se senta ao outro lado do cara e fura seu braço já tirando o sangue do cara.

-Você disse que isso é para o Furacão Katrina? -o cara doidão pergunta ao Dean.

-É, é sim.

Enquanto Sam tira o sangue do cara, vou até o carro e deixo as compras lá.

-O que estão fazendo? -Emily, a garota me pergunta.

-Nada com o que se preocupar, Emily. -respondo e ando de volta aos meninos. -Terminaram aí?

-Sim. -Sam tira a agulha do braço do homem e tampa a seringa.

-Espero que você consiga salvar seu cachorrinho, moça. -ele me fala, aceno com a cabeça. É, o pessoal daqui estão bem mais do que chapados. Voltamos ao carro e seguimos viagem até o "refúgio".

A vida "normal" de Aurie Singer.Onde histórias criam vida. Descubra agora