Capítulo 7

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Lebanon, Kansas

Dean Winchester pov's

Já tinha se passado quase um mês desde que Aurie fez o primeiro teste pra fechar as portas do inferno.

Kevin não nos atualizou de mais nada sobre a placa até o momento.

Estava vendo as coisas estranhas que tem aqui na biblioteca do bunker enquanto Aurie está lendo um livro e Sam procurando alguma coisa estranha que possa ser algum caso nosso.

-Será que os idiotas iam morrer se fizessem as etiquetas com outra letra que não fosse hieróglifo? -reclamo, Aurie se levanta de onde estava sentada e vem na minha direção.

-O que tá' fazendo? -ela pergunta e segura um dos objetos estranhos. -"Lança do Destino"? -ela lê.

-Será que é o palito de Deus? -pergunto e vejo ela dar um sorriso.

Desde o dia em que ela decidiu fazer os testes e tivemos aquela "briga", nos afastamos um pouco nos últimos dias, e acho que hoje, foi a primeira vez que ficamos próximos assim de novo.

-Ei, gente. -Sam nos chama. -Acho que vão se interessar nisso.

Fomos até o Sam.

-Algum caso? -Aurie pergunta e começa a tossir repetidamente.

Ela começou com essas crises de tosse desde a primeira prova. Rezei para o Castiel cuidar dela, mas ele nem apareceu.

 Alguma coisa estranha está acontecendo com ele. Mas não é o caso agora.

-Tá' tudo bem, Aurie? -pergunto e ela confirma com a cabeça e bebe um pouco de água.

-Pode continuar, Sam. -ela fala depois de parar com a tosse.

-Tudo bem. -ele fala. -Cadáveres em todo o Meio-Oeste, semana passada. Benton, Indiana, Downers Grove, Illinois, Novi, Michigan... -ele fala o nome das cidades. -E finalmente ontem à noite em Lincoln Springs, Missouri.

-E o que tem haver com a gente? -pergunto.

-É que cada uma das vítimas tinha queimaduras ao redor dos olhos, nas mãos e nos pés. -Sam explica. -Marca de agulhas no dorso das mãos. E os órgãos internos liquefeitos.

-Isso aí é coisa nossa. -Aurie fala.

-Não há ligação entre nenhuma das vítimas. Uma era corretora, outra historiadora. A mulher que foi morta ontem era professora.

-Tudo bem, vamos pegar as coisas e em cinco minutos podemos ir. -falo e ando em direção aos quartos.


Lincoln Springs, Missouri.

-Temos algumas perguntas de rotina sobre sua esposa, senhor. -Sam fala. Viajamos até a cidade onde foi o encontrado o último cadáver. -Ela possuía algum inimigo?

-Anne? Olha... não consigo pensar em alguém que quisesse feri-la. -o marido dela fala. -Mesmo depois de tudo que aconteceu.

-"Tudo que aconteceu?" -Aurie pergunta.

-Há cerca de uma semana, alguma coisa mudou em Anne. Ela estava perturbada. Não parecia a mesma.

-Perturbada, como? -pergunto.

-É melhor eu mostrar a vocês. -ele fala e nos leva até o porão da casa. -Ela parou de dormir, parou de comer. Ela saía no meio da noite e sabe se lá para onde ia. Eu tentei falar com ela, mas ela só ficava resmungando. -fomos até o meio do porão, onde tinha uma maquete da cidade.

A vida "normal" de Aurie Singer.Onde histórias criam vida. Descubra agora