Capítulo 16

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Aurie Singer pov's

Depois que voltamos da loja de conveniência, Dean ficou na sala e eu fui atrás do Sam e do meu pai já que estavam brincando de Grey's anatomy ainda.

-Deus, os órgãos estão nadando nessa coisa. -meu pai fala e nem tento me aproximar mais, porque se na distância que eu estava já tinha perdido a fome, imagina se eu chegasse perto de onde eles estão.

-Vocês não estão com fome não? -Dean pergunta entrando na sala e dá um gole na sua bebida. E rapidamente o olhamos confusos, tudo bem que é o Dean e que ele sente fome toda hora, mas naquele cenário é meio difícil ter estômago pra comida. -Eu estou faminto.

-Vejamos aqui. -meu pai começa a tirar as "coisas" cheia de gosma roxo de dentro da barriga do Gerald. -Um pinhão, e chiclete na embalagem. -ele joga as coisas em um balde perto da mesa. -Oque é isso?

-Isso parece... -Sam dá uma pausa. -É, é uma cabeça de gato.

-Ok, acho que eu vou vomitar. -falo e olho pra outro lado.

-Um campista ou dois é uma coisa. Mas você tem que estar com muita fome pra comer a cabeça de um gato. -meu pai fala.

-Aí gente, falando sério. Na boa, não está na hora da janta não? -Dean pergunta e coloca a mão na barriga sinalizando que estava com fome.

-É sério, Dean? -pergunto chocada pela fome desse garoto.


quebra de tempo...


De tanto Dean ficar enchendo o saco falando que estava com fome, decidimos vir no mesmo restaurante de onde almoçamos pra comermos alguma coisa, ou melhor dizendo, para o Dean comer alguma coisa, enquanto Sam, eu e meu pai ficamos só no café.

-Gerald Browder, 35 anos, autônomo. Técnico de ar-condicionado. -Sam lê em voz alta sobre a vítima. -Desapareceu a oito dias.

-Isso explica toda a gente que foi devorada. -meu fala e dou mais um gole no meu café.

-A questão é, o que aconteceu com ele? -falo e olhamos para o Dean que estava quieto esse tempo todo enquanto comia aquele lanche estranho de novo.

-Dean. -Sam o chama. -O que você acha?

-Eu não estou preocupado com isso. -Dean responde sem importância.

-Não tá' o que? -pergunto incrédula.

-É engraçado não é? Eu podia sacodir dois rabos de ratos. -Dean fala e eu olho estranha pra ele e começo a reparar em todo mundo no restaurante, e que a maioria que está coendo esse lanche parece meio "dopado", assim como o Dean. E logo chego a conclusão de que tem alguma coisa errada.

-Sam, é o sanduíche. -falo e logo Sam tira o lanche da mão do Dean e o cheira fazendo uma cara feia depois.

-Tem alguma coisa estragada aqui. -ele fala e logo pedimos para embalar o lanche porque íamos levar para casa para conferir nossas teorias.

Assim que chegamos em casa, Sam tira o lanche da embalagem e coloca em um prato em cima da mesa.

-Isso só pode ser brincadeira. -Dean começa. -Meu sanduíche não fez nada.

A vida "normal" de Aurie Singer.Onde histórias criam vida. Descubra agora