A vida "normal" de Aurie Singer.

Capítulo 4

Whitefish, Montana.

Aurie Singer pov's

Uns dias já tinham se passado desde que eu e Sam conhecemos Benny, o vampiro. E bom, no começo foi meio estranho aceitar o fato de que Dean passou quase um ano trabalhando com um vampiro no purgatório, mas no final eu até que entendia ele, agora o Sam, como eu posso dizer, as vezes ele surta. A maior parte do tempo, eles ficam se alfinetando e eu como sou uma pessoa muito paciente, mando o Abu ir morder a canela deles e até que resolve.

Voltamos a ficar na cabana do Rufus em Whitefish, Montana. E neste exato momento, eu e Dean estamos no Impala indo de volta para a cabana já que ele decidiu me puxar para o mercado junto com ele. Abu e Sam ficaram na cabana, Sam provavelmente deve estar procurando algum caso por perto enquanto Abu deve estar dormindo ou pulando nele querendo atenção.

-Por que Abu? -sou tirada dos meus pensamentos com o Dean.

-O que? -pergunto confuso por causa dessa pergunta do nada.

-Por que o nome Abu?

-É serio? Você nunca assistiu Aladdin? -pergunto me virando em direção a ele. -Que desgosto de você, Winchester.

-Espera, é do macaquinho do Aladdin?

-É, Dean. De quem mais seria? -ele dá de ombros.

-Chega a ser fofa a relação sua e dele. Ele te protege.

-Por incrível que pareça, ele entende as coisas. -falo e do nada Dean freia o carro. -Ai, que isso, Dean? -pergunto pelo susto. Ele desce do carro e fica olhando para a mata que tinha ao nosso lado. -Dean, o que foi que você viu? -desço do carro indo atrás dele.

-Nada...acho que foi coisa da minha cabeça. Vamos. -ele entra no carro e dirige até a cabana.

Assim que entramos, Abu vem correndo em nossa direção segurando a bolinha enquanto Dean vai guardar as cervejas na geladeira.

-Oi. -Sam fala assim que entramos. -Credo, parece que o Dean viu um fantasma.

-Ele endoidou, liga não. -falo e guardo algumas comidas no armário. -Achou alguma coisa diferente, Sam?

-Bom, um menino sumiu da pré-escola na cidade vizinha aqui. -ele começa. -E na mesma hora que ele sumiu, um tornado começou, durou uns 20 segundos e Shazam! De volta ao clima perfeito. E lances parecidos aconteceram nas últimas semanas em outros lugares. Tulsa, um motorista sumiu e um rio ficou cheio de sapos. No Novo México, um carteiro desapareceu e o chão se abriu.

-Acha que possa ser demônios? -Dean vem me ajudar nos armários.

-É, pode ser. Mas isso foi coisa grande. -Sam responde. -Essas pessoas não têm nada em comum. Por que os demônios querem eles?

-Então estamos nessa? -pergunto.

-É, parece que sim. -Sam me responde.

Viajamos até a cidade vizinha, Sam e Dean foram em direção a casa da mãe do garotinho para fazer algumas perguntas e eu fiquei no motel com Abu enquanto fazia mais algumas pesquisas. Observo a janela ao lado da cama e percebo que começou uma tempestade lá fora. Me lembro de que toda vez que chovia, eu e meu pai fazíamos chocolate quente e ficávamos assistindo filme quase a noite inteira, isso se tornou uma tradição nossa, dou um sorriso por me lembrar de momentos felizes como aquele e logo sou tirada dos meus pensamentos com Sam e Dean entrando no quarto.

-Oi. -falo assim que eles entram. -Alguma coisa?

-Nada. -Sam começa. -A mãe não teve reação ao exorcismo...