A vida "normal" de Aurie Singer.

Capítulo 30

Aurie Singer pov's

Aqui estamos, a mais de meia hora tentando explicar tudo sobre os Leviatãs para o Kevin.

-Então, esses leviatãs. Esses monstros, eles são reais? -concordo com a cabeça. -E os anjos, tem assas?

-Não, sem assas. Sem nada. -Sam responde a ele.

-Então, Kevin. -Dean se aproxima do garoto. -Você consegue ler esses rabiscos da Pedra de Deus?

-Sabem o que eu acho. -interrompo a conversa deles. -Que precisamos ir para um lugar seguro agora.

-Concordo com a gatinha ali. -Meg fala.

-Vamos para a cabana do Rufus. -Sam fala.

Após a viagem até a cabana...

Chegamos a uns 10 minutos e agora estamos fazendo os sigilos nas portas e nas paredes da cabana pra não termos nenhuma "surpresa" de nenhum anjo ou qualquer outro ser. Um pequeno detalhe, Castiel já estava em casa com a gente e ele estava me ajudando a desenhar um dos sigilos nas portas.

-Vamos esquecer os sigilos de anjos ou eu fico de fora também. -ele me fala.

-Cas, só termina de me ajudar aqui. Depois nos preocupamos com isso.

-Aurie. -escuto Dean me chamar e olho em direção a ele. Ele aponta as escadas do porão avisando que vai descer com o Kevin e me chama pra ir junto.

-Eu já venho, Cas. Termina aqui e depois se você puder ajude o Sam, ok? -me afasto dele e desço as escadas atrás dos meninos.

-Aqui em baixo parece uma masmorra de tortura sexual. -escuto Kevin falar e vou em direção ao Dean que estava tirando uns objetos de cima da mesa. -Isso é masmorra de tortura sexual? -ele pergunta pra gente.

-Não, não tem tortura sexual. -Dean responde. -Vem cá e lê logo esse negócio. -ele fala sem paciência.

-Quer manter a calma? -falo pra ele que me encara com uma cara feia. -Kevin, se nos dá licença, preciso conversar com o Dean a sós. Qualquer coisa dá um grito, ok? -puxo o Dean lá pra cima e saímos da casa. -Quer para de tratar todo mundo mal? -começo. -Você está parecendo uma criança fazendo isso, Dean!

-Aurie, eu só quero resolver isso logo. -ele fala.

-E você acha que eu não quero? -pergunto. -Kevin não tem nada haver com isso. Ele só tem 16 anos, Dean. Ele está assustado. A vida dele mudou de uma hora pra outra! Se você está com raiva, vai descontar em outro lugar ou em alguma pessoa que tem haver com isso, desconta em mim até. Mas não ele, tá? Pensa um pouco, ok? Eu vou estar lá dentro, sabe onde me encontrar. -falo e deixo ele sozinho lá fora. As vezes Dean tem umas atitudes de criança mimada. Desde quando vi Kevin assustado, se explicando sobre o porque dele ter pegado a pedra, senti uma responsabilidade muito grande de que eu vou ter que cuidar dele. É como se ele fosse o irmão mais novo que eu nunca tive.

Entro na cabana e dou de cara com o Sam.

-Está tudo bem, Aurie? -ele me pergunta.

-É claro, Sammy. Eu vou ver se o Kevin está bem. Qualquer coisa estou lá em baixo. -falo e vou em direção a cozinha primeiro. Preparo um lanche rápido pra mim e pra ele e desço as escadas do porão. -Oi. Eu trouxe comida, acho que você está com fome, não é? -entrego um dos lanches pra ele e me sento em uma cadeira próxima a mesa.

-Eu estou mais confuso, isso sim. -Kevin começa a comer.

-Eu te entendo, Kevin. Com um puff, sua vida se transformou de cabeça pra baixa. -ele me observa. -Mas eu quero que você saiba que eu estou nessa com você, ok? Os meninos as vezes podem ser meio indelicados demais. Mas não está sozinho. Só que precisamos da sua ajuda. Esses leviatãs tiraram uma pessoa muito importante de mim, e infelizmente não aconteceu só comigo. Então, você precisa nos ajudar a descobrir como matamos eles e acabar com tudo isso de uma vez. Posso contar com você, não posso?