Parte 2

827 51 9
                                    

Passa a bola cara, olha a marcação vai...
Os treinos estão cada vez mais intensos, amanhã começa o campeonato e hoje vamos comemorar.
- Ei Rugge, já está pronto? Pergunta Agus.
- Sim já estou descendo.
Entro no picape com Agus e dirijo até a fraternidade do time.

A casa está lotada nem preciso ver dentro, a fila de carros na rua denunciam é difícil até para encontrar o local.
Por sorte alguém estava saindo e coloco meu picape ali.
Descemos e vamos entrando cumprimentando os caras do time, uma cerveja chega nas minhas mãos não sei nem por quem, abro e começo a beber.
Max arrasta a gente para a mesa de sinuca.
- Então último ano heim quem diria?
- Porraaaa quero nem pensar, minha folga está acabando. Resmungo e dou minha tacada.
- Como assim?
- Vou trabalhar na empresa do meu pai, já viu.
- Pensa na quantidade de mulher que tem naquela empresa vai se dar bem moleque. Dou risada.
- Fora que seu pai vai se aposentar então, vai trabalhar sozinho.
- Sozinho quem cara pálida, sabe que as empresas Pasquarelli é da família e você também tem o pé ali dentro. Falo para Agustín que revira os olhos.
- Nem vem, se eu vou você também vai.
- Nasceu comigo por acaso? Levanto o dedo do meio pra ele e escuto Max soltar um palavrão.
- Caralho que delícia. Ele fala e paro minha garrafa na boca e me viro na direção que ele está olhando, no meio da pista improvisada tem tres garotas dançando, mas a baixinha de cabelos em ondas é que chama atenção, pela forma como move o corpo com as mãos pra cima, elas param de dançar e uma das amigas pega tres cervejas, uma cochicha algo no ouvido da baixinha que aponta para as escadas então ela se vira e espere eu conheço essa garota.
Vejo ela subir as escadas e entrego o taco e a cerveja a Max.
- Ihhh pra onde vai filho da puta vai me deixar no meio do jogo.
Sorrio pra ele e mordo o labio.
- Tenho uma ocorrência. Eles riram e saiu em disparada atrás da garota de olhos incríveis.

Subo as escadas e lá está ela no final do corredor, com uma blusa de lã verde e uma calça preta muito, mais muito colada, com o bumbum mais empinado que eu já vi, e tenho que morder os lábios para conter um gemido.
Ela está na fila para o banheiro.
Chego bem devagar e ponho mão na sua cintura e sussurro em seu ouvido.

- Oi Karol. Ela se assusta perdendo o equilíbrio, mas estou bem atrás dela e seguro firme colando suas costas no meu peito.
- Aí meu Deus do céu... Eu sabia que não podia beber já perco o equilíbrio sozinha imagina bêbada, sacoooo.
Então ela se dar conta das minhas mãos em sua cintura pigarreia e se afasta, se vira para mim e seus olhos estão surpresos ao me ver.

- Por essa eu não esperava, quer me matar do coração garoto.
- Tenho certeza que não é cardíaca.
Ela me dar língua.
E só consigo pensar no que posso fazer com essa língua. Pigarreio.
- Então acho que seu bumbum sobreviveu? Ela para me encara e depois começa a rir e acabo rindo também.
- Desculpe, acho que bebi demais.
- Quantas cervejas você tomou?
- Duas. Arregalo os olhos.
- Duas e está tonta?
- E com calor. Meu olhar é curioso, a porta se abre e é a vez dela.
- Aí graças a Deus.
Ela entra e vai fechando a porta mas para colocando a cabeça pra fora.
- Foi bom te ver Estranho.
Fala sorrindo e fecha a porta, um sorriso brota em meus lábios.

Me viro e desço as escadas vou para o bar, algumas garotas me cercam mas hoje tenho outros planos, e ele aparece no topo da escada sacudindo as mãos no rosto, ela desce e a observo, seus olhos procura por alguém.
- Karol... Chamo, ela escuta minha voz e quando seus olhos encontram os meus ela sorrir e faço um sinal, mas ela ainda parece procurar alguém.
Peço uma garrafa de água no bar e quando ela se aproxima lhe entrego, ela olha para a garrafa e depois para mim.
- Vai ajudar com a tontura. Ela assente.
A quantidade de gente passando para lá e para cá faz com que ela se aproxime cada vez mais e eu aproveito e me afasto um pouco do bar para que ela encoste ali e meu corpo fica colado ao lado do seu.
- Você não é de festas. Falo em seu ouvido por conta da música alta. Ela faz uma careta.
- Não... Na verdade... Eh essa é a minha primeira. Fico surpreso.
- É aniversário da minha colega de sala e elas meio que me arrastaram hoje para festejar então uhuhuh.
Ela joga as mãos pra cima em uma comemoração bem desajeitada mais única,l que me faz rir.
- Kah estava te procuran... A voz da garota some quando ela me ver ao lado de Karol, então arqueia a sobrancelha.
- Pasquarelli.
- Maya. Ela fica surpresa por lembrar seu nome. Vocês devem está pensando que eu e Maya tivemos algo não é?
Errado conheci Maya em uma festa fora do campus a garota estava ao lado de fora sentada na grama bebada e chorando porque o namorado havia traído, eu só a ajudei levando-a para casa, ela tentou me agarrar mas eu não sou mau caráter nunca me aproveitaria dela.
- Então posso roubar minha amiga rapidinho.
- Só não esquece de devolver. Falo e bebo minha cerveja.
Ela saí com Karol e Agus se aproxima.
- Quem é a vítima?
- Não tem vítima, ela é só uma garota diferente. Ele me olha incrédulo.
- E você não quer levar pra cama?
- Claro que quero.
- Então vítima. Dou de ombros e penso que essa vítima é bem diferente, e só quero ir devagar com ela.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora