Uma semana depois
Não acredito que ela está de volta, eu sabia que poderia acontecer a qualquer momento mas não tinha quando, ficar tão perto e não poder toca-la é tortura demais.
- Ah olha esse? Malena mostra algo a Carolina no corredor.
- Você já vai Rugge?
- Sim, prometi a Ange um sorvete.
- Tudo bem, aí eu gostei desse.
- Desse o que?
- Ah é umas coisas para o casamento. Ela fala e Malena a cutuca.
- Que casamento? Elas trocam um olhar.
- Irmão, é o casamento da Karol. Assinto e vou saindo do prédio deixei meu carro no estacionamento do subsolo então vou até a garagem.
Destravo o carro e entro, acabo me abaixando me debruçando sob o banco do carina para pegar um papel do seguro que caiu do porta luvas e escuto um barulho de pneu freando, levanto a cabeça e tudo acontece rápido demais vejo Karol assustada com as mãos para cima e uns caras encapuzados rendendo ela e empurrando para dentro de uma van preta, ligo o carro sem nem colocar o cinto e sigo a van.
Eles pegam uma estrada de terra já quase na saída da cidade, e param em uma casa que parece abandonada, paro o carro a uma certa distância para que não me vejam, e eles tiram ela do carro nos braços e levam para a casa, e respiro fundo, o que eu faço o que eu faço.
Pego o telefone e ligo para Valentina que não me atende, ligo para Carolina.
- Caro ainda bem que me atendeu.
- Ruggero onde você está a mamãe já ligou atrás de você.
- Não tenho tempo Caro, a Karol foi sequestrada eu segui a van que levou ela e não sei o que fazer.
- O que? Conta isso direito, onde você está?
- No meio do mato, coloquei meu carro aqui onde eles não podem ver mais estou com medo que façam algo com ela.
- Ruggero manda sua localização, vou chamar a polícia.
- Ok, estou com pouca bateria, não vai conseguir falar comigo.
- Que merda, não se mova até a polícia chegar.
Não respondo, não posso ficar de braços cruzados vendo a mulher que eu amo sendo refém.
O telefone está quase morrendo e a internet é uma merda que ainda não conseguiu processar e enviar a localização exata de onde estou.
Consigo escrever a estrada que peguei sei que chegará mais rápido que o GPS e pode ajudar.
As horas vão passando e o meu desespero aumentando, não consigo ficar dentro do carro esperando, preciso saber se ela está bem, saiu do carro e me abaixo vendo um outro carro chegar, estou abaixado no meio da mata.
- Catarine. Desgraçada você me paga, mas quando a outra mulher salta fora do carro é como se uma faca fosse cravada nas minhas costas.
- Laura. As duas seguem para a casa e a porta se fecha chego um pouco mais perto e vejo quando os homens saem da casa e entram na van deixando só dois deles na porta que entram.
Escuto os gritos de Karol e uma sensação ruim faz doer meu peito, quando penso em correr até lá para entrar a porta se abre e elas arrastam a minha garota, e a levam até um local que não tinha percebido está revirado de terra e tem um buraco.
- Vai vadia, cava vamos. Karol encara Laura que desfere um tapa em sua cara.
- Carlos. Catarine chama um dos capangas.
- Um corretivo na madame vai fazer ela obedecer a gente, faça com que ela cave a própria cova. Arregalo os olhos não posso permitir algo assim.
As duas são meia volta entrando na casa e eu aproveito que um dos caras entrou com elas e ficou só um, que agora está em cima da minha garota puxando o cabelo dela e pego a pá, ele desfere um soco na cara de Karol e arrependo a pá na cabeça dele que fica tonto e depois cai.
Corro em sua direção pulando no buraco e pego Karol.
- Baby fala comigo.
- Rugge... Ela chora e me abraça, seu rosto está vermelho e a boca sangrando.
- Vou te tirar daqui.
- Como? Eles podem está por aqui. Escutamos um barulho de carro e Karol fica em panico.
- Shiii. Faço sinal para ela.
- Pega as chaves do meu carro, eu vou distrair eles e você corre.
- Não... Eu não posso deixar você aqui.
- Vai Karol. Ela tenta ficar em pé mas não consegue droga.
- Arrasto o homem escondendo e tiro sua camisa vestindo coloco o chapéu na cabeça entrego a ela a pá.
- Você vai fingir que está cavando assim que eles entrarem eu vou tirar você daqui. Ela faz que sim e um único homem desce...
- O que diabos você está fazendo ai dentro? Ele pergunta.
- Ricardo. Karol está assustada.
- Eu não posso acreditar. Ele caminha rápido para dentro da casa correndo e escutamos a gritaria.
- Vamos sair daqui. Pego Karol no colo colocando ela fora do buraco e consigo sair, quando estou apoiando seu corpo no meu para correr.
- Podem parar aí mesmo ou atiro nos dois. Quando nos viramos a surpresa nos olhos das duas é nítida.
- O que está fazendo aqui Ruggero, você não deveria está aqui.
- Eu não acredito que vocês se juntaram para fazer algo assim.
- Ótimo que ele veio com as próprias pernas.
- Ricardo do que está falando.
- Eu pedi a essas idiotas que caem de amores por esse rapaz que o sequestrasse e elas fazem tudo errado.
- Porque o que pretende com isso.
- A cova é para ele Karol, acha mesmo que eu deixaria alguém ficar entre você e meu filho, achou mesmo?
- Você é doente, eu já vou me casar com ele.
- Mas está grávida dele.
- Grávida.
Olho para Karol que ainda está apoiada em mim.
- Chega de enrolação, vamos mata-la de uma vez. Laura fala.
- Não, quem morre é ele.
- Vamos logo resolver esse problema ela morre. Catarine ordena com a arma em punho.
- Você não vai atirar nela. Ricardo esbraveja e aponta a arma na cabeça dela que sorrir.
- Você vai atirar em mim?
- O plano não era esse.
- Mudança de planos. Só tenho tempo de esconder Karol com meu corpo, Catarine atira em Ricardo errando o alvo e acertando seu segurança e Ricardo revida atirando nela.
- Você não vai mata-lo.
- Laura não. Grito e ela pega a arma na mão de Catarine e atira em Ricardo e depois se vira para mim.
- Sai da frente Ruggero.
- Não, não posso permitir que faça algo assim, você era a pessoa em que eu mais confiava.
- Confiava, me deixa tirar ela das nossas vidas e vamos ser felizes juntos, se ela não existir você pode me amar.
- Ela está grávida do meu filho.
- É bastardo merece morrer junto com a vadia da mãe sai da frente, não quero machucar você. Karol me empurra de lado.
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Por amar você
FanfictionPor muito tempo, tentei fazer de você o meu grande amor e meu herói. Mas apenas um de nós ter um sentimento puro e verdadeiro não vale a pena. Você me feriu, me enganou e mentiu. Já não é possível ver um futuro ao seu lado, terei de aprender a viver...