Por amar você

Parte 6

Depois que procurei por ela no bar e constatei que ela já não estava, fui pra casa tomar banho, coloquei uma roupa e mesmo sabendo que começaria a nevar sair de casa em direção aos dormitórios.
Fiquei na porta dela por mais ou menos meia hora criando coragem para bater.
Que porra está acontecendo comigo?

- Está perdido?
- Acho que não, batir no lugar certo, é o dormitório da garota com olhos incríveis? Ela sorrir.
- O que faz aqui Estranho?
- Você deve ter algum problema com lugares públicos, é a segunda vez que nos desencontramos. Ela abre a boca para falar alguma coisa mas se cala então olha por cima do meu ombro.

- Está frio, você quer entrar?
Não sei se é uma boa ideia.
- Na verdade eu queria te chamar pra sair. Ela faz uma careta enrrugando o nariz, é tão linda que não resisto e toco a ponta do meu dedo em seu nariz.
- Eu fiz pipoca. Arqueio uma sobrancelha quando ela solta do nada quebrando nosso contato visual.
- Tá vai foi no microondas... Tenho que  rir.
- Sinto muito mas aqui está bem quentinho para você me tirar de casa. Ela não recusa.
- Tenho que concordar.
- Então...
- Certo. Ela se afasta um pouco e entro, retiro o casaco.
- O que estava fazendo?  Pergunto.
- Estava escolhendo um filme.
- Que tipo de filme essa garota gosta?
- De ação.
- Hum é justo... Falo querendo rir de todas as suas ações bem desastrada.
- Aí meu Deus você está falando isso por que sou um completo desastre e vivo em ação não é? ponto soltei a risada que estava prendendo.
- Vem me ajuda a escolher.
- Tudo bem. Falo e tiro os sapatos, não vou subir na sua cama com.
- Se você tiver chulé eu te jogo lá foa. Paro no caminho para cama tentando entender se o que ela falou.
- Você tem chulé? Seguro a risada de novo quem pergunta algo assim...
- Não sei você quer cheirar meu pé? Pergunto prendendo o riso e balançando os pés.
- Eca que nojo, de jeito nenhum.
- Então eu não tenho chulé.
- Tá bom, vou acreditar.
Escolhemos velozes e furiosos.
O filme começou mas meu olhar estava em algo mais interessante.
Vez ou outra comentávamos o filme e Karol dava risada das cenas mais bobas, e isso me divertia, ela encostou a cabeça nas almofadas, e encosto a minha também.
- Folgado. Ela solta e dou risada cutucando sua cintura e ela se contorce sentindo cócegas.
- Hum interessante, você me chamou de que? Seguro com as duas mãos a cintura dela e com os dedos faço leves cócegas. Ela rir se debatendo.
- Não Ruggero...
- Achei seu ponto fraco.
- Ai meu Deus.... Eu...pare garoto eu vou acabar fazendo xixi nas calças.
- Um...um que feio....
- A culpa vai ser sua.
- Então vou ter que trocar suas fraldas. Ela me dar língua e vou parando as cócegas.
Prontamente ela se senta na cama.
- Preciso de água...
- Não vai fazer xixi aí heim. Ela me dar um tapa no braço e levanta mas tropeça nos próprios pés e consigo em um movimento rápido puxar seu corpo que com o choque  impulsiona o meu para trás fazendo- a cair em cima de mim.
Nossos olhares se perdem um no outro e aliso seu rosto colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha, e fico surpreso quando seus lábios tocam os meus delicadamente bem devagar, só um roçar de lábios, uma mão sobe até a sua nuca e aprofundo o beijo, mordo seu lábio e ela geme, minha mão que estava em sua cintura escorrega até o seu bumbum e aperto fazendo Karol arfar e sentar no meu colo e quando faz isso perco os sentidos momentaneamente com o o choque que causam nossos sexos quando se tocam, ela geme alto e leva a mão a boca assustada, e se não estivesse cheio de tesão estaría rindo.
Volto a beija-la, mas Karol se afasta e pigarreia.
- Hum é.... Eu... Um... Preciso ir ao banheiro. Ela solta e corre para o banheiro e ainda estou tentando entender o que aconteceu, jogo a cabeça de lado no travesseiro e esfrego meu rosto, contendo a vontade de esfregar outra coisa, mas do jeito que estou é capaz de gozar nas calças.

Karol leva um tempo no banheiro e quando escuto o barulho na porta já estou em pé, ela se assusta ao me ver em pé na porta, mas tem algo há mais que a assustou.
Seguro seu rosto em minhas mãos.
- Eu machuquei você?
Ela faz que não com a cabeça.
- Porque esta aqui... Porque me procurou? Ela sussurra bem baixinho.
- Não é óbvio? Ela faz que não.
- Porque eu quero você.
- Eu...
- Sim, você me atrai.... Muito.
Uma risada nervosa escapa dos seus labios.
- Eu não sou o seu tipo. Me seguro para não rir.
- Ah é? E qual é o meu tipo?
- Loiras... Peitudas e... E....
- E?
- Agh... Eu não sei fazer isso tá legal.
- Fazer o que?
- Acho melhor você ir embora.
- Está me expulsando?
- Não... Eu ... É... Droga você me deixa nervosa e com calor. Ela tapa a boca.
E aponta para a porta.
- Se você continuar aqui, vou continuar falando e falando...
Me jogo em sua cama e cruzo os braços apoiando a cabeça.
- Então acho que vou ficar a noite inteira a conversa está muito boa, porque não me conta como eu te deixo quente.
Ela estreita os olhos pra mim.

- Olha eu... Ela enrola o cabelo e passa uma mão na outra, enrola a barra do seu moletom é claro que está nervosa e isso deixa as coisas ainda mais intrigantes para mim, essa garota é diferente de todas que conheci.
Bato na cama ao meu lado.
- Vem aqui.
- Não acho uma boa idéia.
- Eu vou me controlar, prometo não vou tocar em você.
- O problema não é você, sou eu...
A encaro. Ela fecha os olhos e bate o pé como uma criança mimada e se dar por vencida sentando ao meu lado.
- Ok vamos do início talvez assim você relaxe.
Sou Ruggero Pasquarelli tenho vinte quatro anos e sou estudante de administração, sou Italiano e acabei de conhecer uma garota incrível.
Ela sorrir e faço um gesto com a mão para que ela faça o mesmo.
- Sou Karol... Karol Sevilla tenho vinte anos, mexicana mas cresci na Italia ela sorrir me deixando surpreso.
- Sou estudante de Moda, e o garoto estranho ao meu lado foi o cara com quem eu dei o meu primeiro beijo e nesse momento não sei onde enfiar a minha cara.
Ela se joga para trás na cama e cobre o rosto com o travesseiro e eu ainda estou no primeiro beijo.

Me surpreendam com os comentários e posto mais um 🤪