Parte 35

490 33 16
                                    

5.5

Não queria passar por isso, queria correr pegar o primeiro voo de volta para Londres me enfiar embaixo das cobertas com a minha garota, colar meu nariz no seus cabelos e sentir seu cheiro, isso era o que eu queria.
Mas minha mãe e minha irmã precisavam de mim e não podia abandona-las agora.

Enterrar meu pai foi a parte mais difícil, mamãe estava desolada e Caro não saia de perto dela se não fosse Agustin não sei o que faria, Karol queria largar tudo e vir ficar comigo mas não posso permitir, mesmo estando de férias de um lado ela tem o intensivo e se faltar perde tudo e vai ter que fazer os quatro anos, e não estudou metade do ano para jogar fora assim e a quero o mais rápido comigo aqui.

Chego com Agus ao prédio da Pasquarelli.
- Ruggero. Laura se aproxima.
- Eu sinto muito.
Assinto e ela me acompanha até a sala do meu pai.
- Laura preciso que me traga tudo que fizemos nos últimos anos, todas as contas tudo relacionado a Pasquarelli eu preciso saber qual a situação da empresa. Ela assente.
E meia hora depois atravessa a porta com um carrinho cheio de pastas e um notebook.
- Está tudo aqui, eu desmarquei as reuniões, quando quiser posso ligar e remarcar.
- Tudo bem, pode remarcar todas só nos atualize sobre o cliente, a mim e ao Agustin. Ele me olha e faço não com a cabeça.
- Não vou assumir essa porra sozinho, seu pai também batalhou aqui.
- Merda.
- Pois é, é uma merda mesmo.

Começamos a revisar todos os documentos e Agus cria um programa para colocar as contas da empresa.
O dia passa e a noite chega e não tenho noção de como ainda estamos aqui.
- Ruggero. Agus chama minha atenção.
- Estamos no vermelho.
- Como assim?
- A empresa não tem capital, está zerada e com débitos.
- Deixa ver isso? Pego o notebook.
- Caralho, como ele deixou isso acontecer?
- Não sei mas precisamos bolar um plano de emergência urgente ou vamos precisar fechar as portas.
Respiro fundo não bastava morrer pai.

Volto para casa e encontro Caro no sofá vendo tv.
- Vocês demoraram. Agus se joga ao seu lado e eu do outro.
- O que aconteceu?
- Resumindo podemos abrir falência. Resmunga Agus.
- Não podemos ele se dedicou aquela empresa temos que fazer alguma coisa.
- Vocês estão aqui. Minha mãe aparece.
- Como você está mãe.
- Melhor tenho vocês.
- Vem aqui. Chamo e ela se senta ao meu lado.
- O que aconteceu?
- Mãe não tem que se preocupar com isso.
- Eu ainda sou a mãe aqui, vamos falem logo de uma vez.
- A Pasquarelli está no zero tia, não sei como aconteceu mais não tem dinheiro para nada, se não fizermos alguma coisa vamos precisar fechar.
Ela leva a mão a boca surpresa.
- Vamos dar um jeito filho, podemos usar a herança do seu avô e temos muitas propriedades se vendermos conseguimos.
- Não agora mãe, não quero deixar a gente sem nada, precisamos de um bom plano para sair dessa.

Duas semanas depois estava entrando na Pasquarelli quando meu telefone toca e sorrio vendo seu nome.
- Baby.
- Estou com saudades.
- Eu também, quero minha noiva comigo é uma merda dormir sem você.
- Ruggero a reunião das dez está confirmada.
- Obrigado Laura. Agradeço e entro na sala.
- Onde você está?
- Na empresa, as coisas aqui estão cada vez mais difíceis.
- Do que precisa amor.
- De você, mas preciso muito mais que termine a faculdade e assim vou tê-la só para mim.
- Estou chegando no campus agora tenho uma prova.
- Tudo bem. Faço uma pausa.
- Baby.
- Oi amor.
- Me espera ok, eu vou demorar pra arrumar a bagunça que meu pai deixou, mas volto correndo pra você só me espera.
- Vou está esperando meu garoto estranho, eu amo você.
- Eu amo mais. Ela rir ao telefone e isso aquece meu coração.

Me preparo para a reunião e Agustin chega e me apresenta Lucas um dos advogados da Pasquarelli e vamos todos para a sala de reuniões.
Entre uma reunião e outra e muitos cálculos, tentando não perder clientes e garantir a empresa mergulhamos de cabeça no trabalho para não perder nada.

- Então pronta para a faculdade? Pergunto a Caro.
- Não sei, acho que vou ficar por aqui.
- É o que você quer?
- Não sei. Uma ideia surge.
- Que tal você ir para Londres?
- Londres?
- Sim, e ainda teria a companhia da minha garota ao menos por um ano.
- Sua garota? Desde quando tem namorada?
- Noiva. Ela arregala os olhos.
- Como assim? Sorrio.
- É o amor da minha vida.
- Você bateu com a cabeça? Sorrio e tiro o telefone do bolso coloco a foto de Karol.
- Caramba é ela?
- Sim Karol.
- Karol. Como o meu?
- Não o dela é só Karol. Carolina sorrir.
- Para deixar esse sorriso bobo nos seus lábios deve ser muito especial mesmo.
- Ela é.
- Vou pensar. Faço que sim.

Vou para o meu quarto, recebo uma foto de Karol ela foi cobrir um evento com João.
- Você está muito linda e sexy pra caralho com esse vestido baby.
- Rugge não fale essas coisas, estamos muito longe como posso arrancar suas roupas?
- Não se preocupe, vou arrumar um tempo e serei todo seu.
- Não vejo a hora.

Ela então me liga em chamada de vídeo e atendo.
- Opa, que delícia baby.
- Seu safado, não imaginei que iria atender tão rápido estou me trocando para dormir.
- Eh deixa eu te ver.
- Não.
- Baby deixa eu ver o que está escondendo aí.
- De jeito nenhum vou mostrar meus peitos a você. Ela tampa a boca e arregala os olhos e caiu na risada.
- Amor eu conheço seu corpo como a palma da minha mão, não tem nada aí que já não tenha visto, tocado, beijado e Chu..
- Pode parar, já estou quente vou ter que voltar para o banheiro e tomar outro banho.
- Ah Karol deixa eu te ver estou com saudades.
- Você está querendo fazer safadeza.
- Não tenho outra opção e você está tão gostosa, queria poder cheirar seu pescoço e lamber cada pedacinho da sua pele, sentir o quanto está molhada pra mim, e entrar em você...
- Ruggeee. Sua voz sai rouca.
- Você está molhada não está baby?
- Si..sim. ela gagueja.
- Quanto molhada?
- Eu.. eu não sei.
- Toque veja o quanto está molhada amor. Ela me encara e aceno com um sim e posso ver quando sua mão desce e seu olhar surpreso me responde o quanto está pronta e um gemido sai da minha garganta.
Levanto e vou até o banheiro tiro minha calça e a cueca.
- Baby. Chamo.
- Ummmmm.
- Deite na cama e abra as pernas pra mim.
- O que?
- Faça. Ela deita e coloca o telefone próximo ao seu rosto.
- Desça uma mão até o seu seio delicioso e aperte o mamilo e pense na minha boca apertando cada um deles.
- Não posso fazer isso.
- Pode sim, estou chupando eles nesse momento baby que delícia. Ela ofega e sei que está fazendo.
- Coloque um dedo na sua abertura e bem devagar, e com o polegar faça uma carícia...
- Está me ensinando a.... Aí meu Deus Ruggerooooo.
- Isso amor continua é bom não é?.
- Rum rum. Continua Karol é delicioso baby.
Seu corpo treme e ela joga a cabeça para trás.
- Isso amor está quase lá... Merda eu também.
- Ohhhhhhh... Um urro sai da minha garganta e vejo tudo embaçado, recupero o fôlego.
- Baby.
- Estou aqui. Ela se vira na câmera.
- Você é doido, mas é o doido que eu amo espero terminar logo e correr pra você, não consigo dormir sequestrei todos os seus travesseiros.
- Não é justo eu não tenho o seu.
- Vou mandar pelo correio.
- Dorme bem meu amor.
- Você também.

Na manhã seguinte estou na sala com Agustin quando uma visita inesperada aparece é aquele amigo do meu pai.
Escuto o que ele tem a dizer e não posso acreditar que meu pai foi capaz de algo assim, antes mesmo de falar qualquer coisa duas batidas na porta e Laura entra.
- Desculpe Ruggero mas ligaram do hospital.
- Do hospital?
- Sim, parece que uma senhora por nome Carolina Sevilla deu seu nome como contato urgente, eles ligaram.
- Sevilla.
- Sim, você a conhece?
- Merda.
- É a mãe da Karol. Agus fala e faço que sim. Pego minha carteira e as chaves do carro.
- Desculpe senhor eu ligo e vamos resolver.
- Você tem uma semana. Assinto e saiu correndo.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora