Parte 7

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Um buraco, um buraco onde tem um buraco quando a gente procura, preciso de dois um para minha cara e o outro para minha língua grande.
Pensa assim Karol, ele vai te achar tão estúpida que você já já vai ouvir a porta bater e...
O travesseiro sai do meu rosto e estou de olhos fechados, abro só um.
- Eu ainda estou aqui.
Faço uma careta e ele toca meu rosto e alisa meu cabelo.
- Então eu fui o primeiro cara...
- Aí meu Deus eu sou um desastre.
Ele tira as minhas mãos que cobriram meu rosto.
- Não é não, eu gostei e muito, não imaginava que era o seu primeiro beijo se soubesse teria aproveitado muito mais.
O encaro ele só pode está de sacanagem com a minha cara, quando um cara como ele poderia prestar atenção em mim.
Seu rosto se aproxima do meu e sinto seus lábios novamente com toda calma do mundo se mover explorando bem devagar, ele chupa meu lábio inferior e um calor me invade.
- Estou ficando viciado na sua boca, essa coisa de ser o primeiro está me deixando empolgado.
Aí meu Deus porque ele tem que falar essas coisas, meu ventre parece está tendo uma convulsão, é choque elétrico, socorro alguém sabe como desliga.
O beijo calmo já não existe mais e estou lutando porque meu pulmão grita por ar mais não consigo solta-lo, na verdade não quero.
Ele desce a  boca por meu maxilar e chupa a pele do meu pescoço.
E meus dedos entrar por seu cabelo alisando os fios e quando sinto que ele encostou a cabeça ali entre meu ombro e o meu pescoço, respira pesadamente e ficamos em silêncio.
- Que tal você fazer mais pipoca e assistirmos mais um filme, preciso mesmo pensar em outra coisa a não ser o seu corpo gostoso em baixo do meu.
Pronto estou vermelha sei que estou, minhas bochechas pegam fogo, abro a boca mais não respondo nada, já falei vou segurar a língua na boca, se a deixo solta vou falar maluquices que só existem na minha cabeça, ou seja são minhas e ninguém precisa saber que minha mente é maluca.
- Você está vermelha não é? Ele pergunta e sua língua desliza por meu maxilar de novo e juro que eu tentei segurar a língua dentro da boca mais ela saiu sozinha e um gemido baixinho escapou, droga de língua que não obedece.
Ele para e olha nos meus olhos.
- Você é uma delícia Karol e saber que sou o primeiro está me deixando maluco.
- Caramba você não pode falar essas coisas. Falei tudo embolado gaguejando e ele riu.
- Você fica ainda mais linda quando fica vermelha. Faço uma careta e ele rir.
- Ok parei, vamos assistir o filme prometo me comportar. Estreito os olhos pra ele.
- Ao menos tentar.
Consigo com muito custo ficar em pé, com as pernas bambas e ele está rindo.
- Precisa de ajuda para ficar em pé?
- Engraçadinho. Dou língua pra ele.
- Assim você não ajuda baby.
Arregalo os olhos e coloco as pernas para funcionar.
Vou para o pequeno corredor e pego o pacote colocando no microondas, tentando colocar meus pensamentos em ordem, quando os braços dele envolvem minha cintura e seu queixo é apoiado no meu ombro.
- Pensei que você iria se comportar?
- E estou bem comportado, só que por alguma razão não consigo tirar as mãos de você.
Sorrio e me viro pra ele.
- Se eu te beijar agora? Pergunto.
- Além de linda você lê mentes?
- Bobo. Puxo a gola da camisa dele e beijo seus lábios, ainda é novo pra mim, mais não é tão difícil os lábios se movem e parece saber exatamente o que fazer mesmo que eu não tenha experiência nenhuma, então como se soubesse que tudo está esquentando por aqui, o microondas apita.
- Estou começando a odiar pipoca.
- Ótimo vou comer tudo sozinha.
Falo e ele faz cócegas em mim.
- Gulosa. Começo a rir e voltamos para minha cama, me sento e Ruggero já havia escolhido o filme, um suspense, ele ajeita os travesseiros senta e bate na cama para que me sente ao seu lado e assim faço ele passa o braço por cima do meu ombro e ficamos assim, em um momento ele pausou o filme.
- Espere você disse que cresceu na Italia. Onde?
- Só agora você processou? Começo a rir e ele aperta meu nariz.
- Aí. Faço bico e ele morde meus lábios.
- Não resisto. Suspiro.
- Sou de Roma. Ele estreita os olhos pra mim.
- Você também? Pergunto.
- Como eu nunca pus meus olhos em você? Ele pergunta.
- Deixa eu adivinhar o porque. Ele me olha curioso.
- Pelo seu jeito, você saiu da Parioli.
- Porque acha que eu sair da Parioli?
- Porque você tem cara de Pariolino. Dou risada e ele faz cara feia.
- Está me chamando de playboy? Mordo o lábio. E ele me ataca beijando meus lábios com vontade.
- Você é linda Karol.
- Você também é... Êxito um pouco.
- E não sei o que está fazendo aqui comigo. Falo.
- Porque?
- Está na cara que eu não tenho nada a ver com as garotas que você está acostumado.
- É por isso mesmo que estou aqui, você é diferente e estou adorando cada minuto.
- Desculpa eu só não sei fazer isso.
- Você não tem que fazer nada, só aceita ficar comigo deixa eu te conhecer.
- É isso que você quer, me conhecer?
- Sim, também quero beijar você, muito. Sorriu.
- Com uma condição?
- Que eu também possa te conhecer e...
- Me beijar muito, minha boca é toda sua baby.

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