Parte 80

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Eu sabia que a nova Karol não estava dando ponto sem nó.
Ela lançou o projeto independente para não ter vínculo com a R.A.C caso não fosse de acordo ela seguiria e isso poderia me deixar furioso mais não, estou orgulhoso da sua desenvoltura no mundo dos negócios, claro que ela está com ranço da Aline, não sei o que aconteceu ou o que disseram entre elas mas está na hora de fechar o negócio.
- Wanter. Chamo assim que volto a mesa.
- Estamos de acordo.
- Como assim Ruggero? Aline sussurra para mim.
- Podemos falar um momento? Ela pede e assinto, mas olho pra Karol do outro lado e ela está com a faca na mão.
- Desculpe Aline, mas essa é a decisão da minha empresa, acho que você teria que conversar com seu chefe.
Ela me encara furiosa e sai da mesa.
- O que aconteceu? Carolina pergunta.
- Estou indo, acerta os últimos detalhes.
- Espere Rugge?
- Só vou pra casa Caro, estou um pouco cansado.
- Tudo bem. Viro o restante da minha bebida.
- Já está indo? Pergunta Laura saindo do corredor dos banheiros.
- Sim estou um pouco cansado.
- Posso te pedir uma carona?
- Claro, pensei que iria curtir a festa?
- Ah não estou bem cansada.
- Estamos te sobrecarregando não é?
- Nada com o trabalho, uma tubulação no meu apartamento quebrou e me virei em quatro para limpar tudo.
- Nossa sinto muito, conseguiu resolver?
- Eles vão passar o fim de semana trabalhando, espero que sim.
- E onde você vai ficar?
- No hotel. Ela responde e pede na recepção alguma coisa, e uma moça trás uma mala pra ela.
Pego a bagagem e coloco na mala do carro assim que saímos.
- Você pode ficar lá em casa esse fim de semana Laura temos um quarto de hóspedes.
- Não quero incomodar.
- Não será incômodo algum.
- Então tudo bem eu aceito.

- Então, tem toalhas no armário, fique a vontade, eu vou dormir estou realmente muito cansado.
- Tudo bem, boa noite Rugge e o obrigado. Assinto e entro no meu quarto fecho a porta e tiro minha roupa, um banho vai ajudar com essa dor de cabeça infernal que venho sentindo.
Tomo um banho, visto uma cueca e me jogo em baixo do cobertor e logo adormeço.

Escuto uma voz bem longe, chamar meu nome, e depois dois tapas, desperto e minhas vistas embaçadas mas reconheço a figura diante de mim bem raivosa.
Me sento na cama e coçando os olhos.
- Karol.
- Não me venha com Karol.
- Baby o que está fazendo aqui?
- Eu que faço as perguntas, o que a mosca morta da sua secretária estava fazendo aqui?
- Como?
- Ela estava aqui.
- Ah Laura teve um problema no apartamento dela e ofereci para que ela ficasse o fim de semana aqui.
- Ah sério, justo aqui? Já estou bem acordado afasto o cobertor e fico em pé.
- Karol já chega, estou cansado só quero poder dormir um pouco não vou aguentar seus ciúmes agora.
- Seu cachorro. Ela avança em mim batendo em meu peito e acabamos caindo na cama, minha risada a irrita mas consigo segurar suas mãos e viro nossos corpos na cama.
- Calma mulher é só o fim de semana, e ela está no quarto de hóspedes.
- Ela estava no seu quarto, com a sua camisa na sua cama acha mesmo que vou acreditar?
- O que? Mas... Olho ao redor procurando algum vestígio.
Solto seus braços e fico em pé, vou saindo do quarto.
- Onde você vai Ruggero quer me explicar o que aconteceu?
Entro no quarto de hóspedes e está vazio.
- Laura?
- Era só o que faltava?
- Ela não está aqui?
- Pra onde ela foi?
- Não sei espero que para o diabo que a carregue. Ela responde revoltada e vai andando para a sala.
- Ei espere onde pensa que vai? Seguro seu braço.
- Me solte Ruggero.
- Não, quer me explicar o que está acontecendo?
- Eu vim até aqui para passar a noite com você, Kope me falou que você estava cansado e eu vim ver como estava, e olha minha surpresa, encontro aquela cadela da Laura na sua cama.
- Não a chame assim, deve ter uma explicação.
- O que? Quer saber, vai se foder você e ela. Ela solta o braço e vai direto para a porta.
- Ah não, não mesmo. Puxo seu corpo com força contra o meu e aperto meus braços ao seu redor, Karol tenta se soltar mas não deixo, e a arrasto para o meu quarto, fecho a porta e tranco ela continua dando socos no meu braço.
- Já usou o dicionário inteiro baby, agora vamos conversar.
Entro no banheiro e abro o chuveiro enfiando ela embaixo que grita mais uma série de palavrões por ter molhado seu vestido e aproveito para tirar minha cueca.
- Eu vou matar você Ruggero.
- Se for de prazer acho que vou morrer feliz agora vem aqui você me deixou duro.
Viro ela de costas e abaixo o zíper do vestido que agora pesa uma tonelada e empurro para baixo, seguro forte sua calcinha e rasgo.
- Que ódio... Ela grita e se engasga quando enfio um dedo nela.
- Acho que tem alguém tão excitada quanto eu aqui. Falo e viro seu corpo bruscamente atacando seus lábios e Karol corresponde na mesma intensidade dou um impulso e ela rodeia as pernas na minha cintura e ainda está de salto, aperto seu corpo contra o meu apoiando na parede e já estou dentro dela.
- Ohhhh...
- Você fica deliciosa irritada baby, e acho que já sei como te acalmar.
- Você é cretino safado.
- Sim, e com um pau que você não resiste.
- Tem razão, porra puta que pariu, faz de novo.
Giro o quadril alcançando seu potinho de prazer e ela joga a cabeça pra trás, mas paro o movimento e ela abre os olhos.
- Vamos pra cama. Aviso e levo Karol para minha cama, sento com ela que já desliza me fazendo delirar.
- Que delícia baby.
Ela aperta meus ombros com força subindo e descendo e estou rendido envolvo meus braços ao seu redor e aperto seu corpo contra o meu quando chego ao ápice ela está gritando e com o seu.
Caímos os dois na cama.

Depois de mais sexo na cama e no chuveiro, adormecemos.

Desperto no mesmo horário como costume hoje sendo uma sexta ainda, deixo Karol na cama e vou me arrumar, estava vestindo a calça quando vejo pelo espelho ela se sentar na cama e o lençol escorregar do seu corpo deixando seus seios descobertos.
Me aproximo ela está enrolando o cabelo e beijo seu pescoço.
- Bom dia. Ela faz uma careta.
- Vamos tentar de novo, Bom dia.
- Eu ainda quero matar você, mas...
Bom dia.
- Eu posso conviver com isso. Desço minha boca até o vale entre seus seios e logo rodeio um com a minha língua e ela geme, mas logo enfia a mão no meu cabelo e puxa minha cabeça para cima.
- Não vai me enrolar agora, ainda não esqueci, vou tomar banho preciso ficar longe do seu cheiro, da sua boca e do seu pau por alguns minutos.
Sorrio e ela fica em pé mas puxo seu corpo contra o meu.
- Ruggerooooo.
- Só mais um pouquinho.
- Não, meu vestido está molhado e estou sem calcinha e preciso ir em casa antes de trabalhar.
- Tudo bem você veste minha camisa e te levo em casa.
Ela vai para o banheiro sem dizer uma palavra, não sei como Karol pegou Laura na minha cama, eu a deixei no quarto de hóspedes como ela veio parar aqui, eu não bebi mas que um copo ontem a noite e lembro perfeitamente de cada passo que dei, vou ter que tirar essa história a limpo.
Karol sai do banheiro e vai no meu armário, pega uma camisa minha, e não me surpreendo por ela escolher uma bem antiga, a camisa do time de basket.
Ela veste, calça as sandálias e pega a bolsa.
- Meu vestido está encharcado, vou ter que mandar na lavanderia, pode avisar a sua mãe que alguém vem buscá-lo.
- Posso, que tal eu te levar agora e depois tomarmos café juntos.
- Tudo bem. Ela fala mais ainda está seria demais.
Saímos do meu quarto, mamãe ainda não voltou do interior ela levou Ange para visitar sua cidade natal.
Levo Karol para casa e espero ela se trocar.
E quando ela sai do quarto pronta, minha mente só quer levá-la de volta para lá.
Abraço seu corpo dentro do elevador e subo minha mão apertando seu seio naquela mini blusa.
- Essa saia deixa pouco pra imaginação.
- Ótimo, é essa a intenção. Desço um tapa em sua bunda.
- Aki seu cachorro. Ela faz bico.
- A única imaginação é a minha.
- Se isso ajuda a você ficar tranquilo então tá.
- Você está muito engraçadinha.
- Eu sei, obrigado.
- Vou castiga-la por isso. Sussurro em seu ouvido.
- Acho que dessa vez eu vou castiga-la por isso, ainda não engolir a Laura na sua cama. Viro ela para ficar de frente pra mim e olho em seus olhos.
- Eu só ofereci o quarto de hóspedes, deixei ela lá e fui para o meu quarto, estava muito cansado e apaguei não sei o que viu exatamente e não tenho como explicar porque, eu realmente não vi mais nada depois que dormir, ao menos até você me acordar no tapa.
- Tudo bem eu acredito em você, mas aquela cadela vai me pagar pelo que fez.
- Deixe minha secretária fora da sua lista assassina, eu vou falar com ela.
- Ela é apaixonada por você.
- Eu sei.
- Hum pensei que iria negar.
- Não, eu sei que é, já conversamos sobre isso e ela sempre soube que a única mulher na minha vida é você.
Depois de desfrutarmos um café juntos sem sermos vistos entramos no edifício da R.A.C, queria poder segurar sua mão, abraça-la e beijar sua boca mas não posso, eu prometi que ajudaria e vou cumprir.
As portas do elevador se fecham e Karol está na minha frente, ao lado tem mais duas garotas que descem no primeiro andar.
- Vou falar com Laura, não sei porque ela fez isso, e também não vi mais em casa.
- Claro eu a coloquei pra correr.
- Você o que? Ela se vira beija meus lábios.
- Tenha um bom dia CEO gostoso. As portas do elevador se abrem e Karol pisca um olho saindo do elevador.

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