Parte 8

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Mordo os lábios, observando Karol dormir, minha vontade é de voltar para cama e dormir com seu corpo colado ao meu, mas tenho treino amanhã cedo e não trouxe meu material e quero muito ir devagar com ela ainda mais agora que sei que fui o primeiro a beija-la.
Puta merda agora que a ficha caiu, se eu fui o primeiro a beija-la, Karol é virgem.
Caralho....
Controlar meus instintos vai ser uma grande tortura mas pela primeira vez estou conhecendo de verdade uma garota e realmente quero saber tudo dela, saber o que ela gosta, o que a deixa triste, o que a faz sorrir e estou parecendo a merda de...
Merda não posso está apaixonado? Posso?
Ajeito Karol na cama e ponho o cobertor e beijo seus lábios, ela sorrir dormindo, a luz do celular acende na mesinha e o pego mandando uma mensagem para o meu celular e gravo seu número.

Entro em casa, a porta de Agus está aberta e a luz acesa, olho no relógio são duas da manhã, paro na porta e cruzo os braços ele está com a cara nos livros.
- Onde você estava até essa hora? Ele pergunta sem nem olhar para mim, entro e já me jogo em sua cama.
- É a baixinha não é? Suspiro.
- Ihhh apaixonou, sabia depois da queda você não pegou mais ninguém e não parava de falar na garota, ficou puto porque não a encontrava pelos corredores e depois da sexta na festa sua cabeça está nas nuvens.
- Que porra de descrição é essa?
- A sua bocó.
- Não estou apaixonado Agus, tivemos três encontros.
- E paixão precisa de contas agora?
- Não sei, nunca estive apaixonado.
- Confie no seu primo você está e vai fazer de tudo por ela, quando essa vontade chegar você me conta, agora cai fora da minha cama, precisamos dormir um pouco temos treino em algumas horas.
Me arrasto até o quarto e com a preguiça da merda tiro minha roupa e me jogo na cama e a única coisa que penso antes de apagar é no sorriso dela.

- Cara estou morto. Agustin fala assim que saímos dos vestiários.
- Vou pra casa dormir o dia inteiro.
- Acho que vou fazer o mesmo. Falo quando chegamos ao meu carro e abro a porta jogando a bolsa, então escutamos um latido e olhamos para o outro lado no parque do campus.
- Aquela não é a sua baixinha? Agus pergunta mais não respondo estou com os olhos vidrados nela segurando, começo a rir e recebo um casaco na cara.
- Oh mané vai lá.
- Porraaaa. Tirou minha concentração. Ele rir.
- Me liga que venho te buscar. Assinto e corro na direção dela que está ao telefone quando me aproximo a abraçando por trás.
Três coisas acontecem, uma Karol grita a segunda o celular cai e a terceira ela solta as coleiras que estava segurando.
- Ohhhh merdaaaa.
- Ruggeroooo... Os cachorros.... Saímos os dois correndo atrás dos cachorros, o bom é que essa parte do parque não ficou coberta de neve se não estávamos ferrados.
Consegui pegar três e Karol alcançou os outros dois.
Volto para onde joguei minha bolsa e pego jogando no ombro e vejo o telefone dela, olho para trás e Karol sentou na grama. Me jogo ao seu lado segurando os cachorros.
- Está colecionando ou que? Ela rir e bate no meu braço.
- Voce é doido, como chega assim.
- Já entendi na próxima vou trazer um megafone. Ela rir e devolvo o telefone.
- Aí meu Deus. Ela bate a mão na testa.
- O que foi quebrou?
- Não, minha mãe estava falando com ela quando gritei.
- Liga para ela. Incentivo e ela me olha sorrindo e não resisto me inclino e beijo seus lábios, os cachorros latem.
- Fechem os olhos garotos. Resmungo e Karol sorrir no beijo e não percebemos que alguém pigarreia.
- Umrum. Paro olho para um lado e para o outro.
- Então quer me explicar porque gritou mocinha? Karol faz uma cara assustada e balbucia. Minha mãe.
Dou risada e me viro, o telefone está na mão de Karol inclinado para gente.
- Uau... Minha filha quando você falou que era lindo não imaginei que era o pão nosso de cada dia.
- Maeeeeeeeeeee.
Karol resmunga e cobre o rosto, com a mão livre passo sob seus ombros e puxo ela pra mim.
- Ola senhora Sevilla come va tutto bene? Ela sorrir.
- Olha só você é italiano? Assinto.
- Então qual é o lance com a minha filha? Tenho que rir parece que minha baixinha aqui não parece nada com a mãe não o jeito só a fisionomia.
- A melhor possível, mas ela não me quer está me maltratando.
- KAROL...
- Ruggerooo...
- Não escute o que ele diz, não é verdade.
- Minha filha uma coisinha dessas a gente guarda em uma caixinha preciosa e não deixa escapar de jeito nenhum.
- Viu só escute minha sogra ela sabe o que diz. A mãe de Karol cai na risada e quando olho para ela está com a boca em o.
- Vou deixar vocês aproveitarem, um beijo minha filha se cuide, e Ruggero cuida dela tá?
- Pode deixar que eu cuido.
- Obrigado. Ela desliga e Karol fica em silêncio.
- Você parece com ela, digo fisicamente, porque ela não fica com as bochechas vermelhas como você está agora.
- Aí que vergonha, desculpa minha mãe fala cada coisa.
- Eu gostei dela, posso me acostumar.
- Você não pode está falando sério?
- Não estava brincando, falei muito sério.
A propósito qual é a dos cachorros?
- Estou trabalhando. Fico confuso.
- Com os cachorros, levo eles para passearem no domingo.
- Ummmm entendi e o que temos aqui. Ela rir.
- Esse é Joy o mais calminho, ela é a Lucy e aquele é Taz, San e Cool. Passo a mão na cabeça deles alisando e os dadinhos se empolgam.
Karol olha a hora e fica em pé.
- Tenho que levá-los de volta.
- Certo eu te acompanho. Puxo ela pra mim e caminhamos assim abraçados, quando disse que por algum motivo não conseguia tirar as mãos dela era verdade não consigo mesmo.

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