Parte 63

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- Ok, espere um minuto.
Me viro pegando o tablet e vejo que o programa está ali.
- É parece que hoje você é todo meu chefe.
- Só hoje? Levanto uma mão de quem sabe.
- Então vamos lá.
- Ele fica parado como um verdadeiro modelo, parece que nasceu para isso.
- Vira um pouquinho para a esquerda.
Quando a música chega no refrão.
- Tudo certo Karol? Escuto a voz de Lio.
- Você está de sacanagem com a minha cara loiro, essa música?
- Ah não tenho nada a ver.
- Vou chutar o traseiro de vocês.
- A música está ótima Ferro, eu não estou reclamando.
- Você ouviu o CEO, ele gostou.
- Não puxe o saco dele. Resmungo e continuo disparando.
- Ok, vou ver a Valentina. Solto um muxoxo. Paro e olho o tablet.
- Você tem uma troca de roupa.
Estou olhando o computador que conectei a card com as fotos, e quando olho para ele de relance, seus olhos estão em mim, mas está abrindo os botões da camisa que já está fora da calça, a garganta fica seca e seu peito aparece e logo depois o abdome e pronto, começo a tossir puxando o ar para dentro dos pulmões porque minha mente já me projetou ali em cima dele lambendo cada gominho e só posso está desesperada por sexo não é possível.
- Você está bem? Ele pergunta com um sorriso convencido nos lábios.
- Estou ótima. Volto meu olhar para o computador.
- Você pode me ajudar. Ele levanta a gravata para mim, já colocou a outra camisa mais ainda não fechou.
- Tudo bem, venha até aqui, não posso tirar os olhos da máquina agora.
Ele para na minha frente, mas inclinei o corpo para o lado de olho na máquina e no computador. Quando sinto suas mãos puxarem minha cintura de encontro ao seu corpo.
- Porraaaa.
- Sabe, descobrir que adoro quando xinga, porque você não era de falar palavrão, e quando escuto é delicioso. Reviro os olhos.
- A gravata Ruggero.
- Que gravata. Sua boca está próxima da minha.
- Pego a gravata da sua mão e consigo me afastar um pouco, enfio no pescoço dele, puxando um pouco mais na minha direção apertando a gravata, ele está com o rosto praticamente colado ao meu, mas meu olhar está na gravata, ajustei depois de fechar os primeiros botões, e agora meus dedos estão tocando em sua pele fechando os outros botões, sinto quando se arrepia e estou sorrindo internamente.
- Agora coloque dentro da calça.
- Porque, pensei que você iria fazer isso.
- Engraçadinho, você adoraria ter minhas mãos aí dentro não é?
- Você teria que conferir para saber o quanto eu adoraria. Sorrio cínica.
- Acho que a Forbs não vai gostar, do grande CEO aparecer nas fotos com um volume um tanto inusitado, e não posso mandar voce tomar banho gelado, então use sua imaginação para diminuir seu volume querido chefe.
- Você se transformou em uma menina má não foi?
- Você teria que conferir para saber, agora chefe mãos a obra.
Ele me lança aquele olhar gostoso passando a língua nos lábios e tenho que sugar o ar com um pouco mais de força e encostar uma coxa na outra, merda estou molhada. Charles aparece e se aproxima do computador.
- Preciso de mais luz aqui Chau.
- Deixa comigo pretinha. Ele sai.
- Pretinha?
- O que foi? Não gostou? Ele faz uma careta, e Charles volta com um aparelho para ajustar minhas luzes e me aproximo de Ruggero ele levanta a sobrancelha e sorrio sapeca, puxando sua gravata deixando ela folgada e abro os botões da sua camisa deixando amostra seu peito, ele ainda está com a sobrancelha lá em cima, me afasto observando- o.
Volto e abro o botão da sua calça.
- Karol esse ...
- Shiu. Reclamo puxando a camisa para fora da calça.
- Ainda falta uma coisa.
- O que?
- Isso. Levanto a mão e passo nos cabelos dele, bagunçando.
- Agora está perfeito.
- Se você diz.
- Vamos chefe.
- Não entendi muito bem o que fez, essas vão sair na Forbs também?
- Não essas são minhas. Ruggero rir.
- Prontinho, está liberado, pode voltar para sua odiosa secre... Ops para seu trabalho.
Vejo quando ele pega o paletó.
Mas antes de sair ele para na porta se vira para mim.
- Temos uma conversa pendente.
- Não lembro de conversar com você sobre algo, não temos nada pendente Ruggero. Falo com meus olhos no computador.
- Você pode fugir o quanto quiser, mais um dia vamos ter essa conversa.
Não respondo e ele sai e só agora consigo respirar, pego o tablet, depois que passo todas as fotos organizando, vou para a sala de Valentina, quando entro encontro Malena e Carolina, aponto un dedo em riste para as três.
- Percebi o que estão fazendo e quero que parem agora mesmo.
- Não sei do que está falando. Malena diz.
- Cínica.
- Esquece o que ela disse e foca aqui, como foi fazer as fotos do CEO gostoso? Valentina pergunta e escuto Carolina rir.
- Preciso de uma bebida. Elas gargalham.
- Você precisa dar pra ele. Malena resmunga.
- Todo mundo está me dizendo que tenho que dar pra ele, vou sentar no primeiro pau que aparecer na minha frente. Duas batidas na porta.
- Valentina tem um minuto?
- Ahhhhhhhhhh. Um grito sai da minha garganta e elas caem na risada
- Tchau. Corro para a porta e ele entra mas como não me viu se bate comigo.
- Opa para onde vai com tanta pressa?
- Arrumem o quarto. Carolina grita.
Olho para elas estreitando meus olhos e balbucio um vão se foder, tiro as mãos dele de mim e saiu da sala.
- Volte aqui mocinha você tinha que dar... Escuto Valentina falar, mas não volto para contestar, e não paro em tempo e acabo trombando com alguém.
- Que droga. Ela resmunga e quando vejo.
- Você não olha por onde anda não?
- Não, eu só olho quando é interessante.
- Você se acha não é? Cruzo os braços.
- Não me acho, eu sou, e abaixa o tom quando falar comigo, você pode ser secretaria do chefe, mas eu sou chefe da minha empresa que se dar o caso é parceira da qual você é uma subordinada ou você me trata como deve ser ou posso exercer minha autoridade de chefe aqui, a qual eu não uso com os meus empregados porque eles são muito educados e cordiais coisa que já percebi que falta em você, então abaixa a bola.
Falo e vou saindo, vou render conversa pra maluco era só o que faltava.

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