Parte 50

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- Preparada para os abutres? Pergunto a Valentina e a loira rir.
- Que megera. Ponho a mão no peito ofendida.
- Eu criei um monstro Karolzinha. Minha risada sai alta e tapo a boca porque chamei atenção. Saímos da limosine e entramos na mansão seguindo um corredor cheio de gente e quando paramos na área aberta tem uma escadaria e lá estão eles, prontos para qualquer erro nosso. Revirou os olhos e Valu sussurra.
- Sorria o show começou. Descemos as escadas e eles logo nos cercam.
Respondo várias delas.
- Sorria sua cínica ele quer entrar na sua calcinha. Ela sussurra e não seguro a risada, jogo o cabelo fazendo cara inocente com um sorriso largo e me viro para ela para fazermos uma pose juntas, e nesse momento aquele olhar.
O olhar que um dia foi meu e que eu amei um olhar que eu reconheceria em qualquer rosto, a surpresa de vê-lo aqui é enorme mas já não sou a mesma e essa Karol sabe encenar muito bem.
Então desvio o olhar que sustentei sutilmente e olho para o fotógrafo, mas logo Ricardo aparece.
- Minhas garotas. Valentina revira os olhos e eu o abraço.
- Que bom que vieram, onde está meu filho.
- O vôo dele teve um atraso, mas já já ele está aqui.
- Que bom, quero apresentar vocês a alguns amigos.
- Tudo bem. Ele nos leva e nos apresenta a várias pessoas importantes, alguns no mundo da moda o que foi bom, mas sentia minha pele queimar e sabia que seus olhos estavam em mim.
- Ricardo preciso cumprimentar um amigo, vou levar a Karol comigo espero que não se importe.
- De maneira alguma fiquem a vontade.
Valentina me arrasta e não tenho tempo de falar...
- Bernasconi. Olho para ela e a idiota está sorrindo para Agustin que ao se virar parecia nervoso e seus olhos me encaram.
- Valu. Han eles se conhecem?
- Deixa eu te apresentar minha amiga e sócia. Ele engole em seco.
Valentina deita a cabeça e sorrir.
- E você é o irmão gêmeo. Ruggero sorrir fraco para ela e volta seu olhar para mim. Nos aproximamos do bar.
- É um prazer conhecê-lo pessoalmente. Karol esses são...
- Nós já nos conhecemos. Falo e meu olhar está nele, é o mesmo olhar de anos atrás, mas não caiu nele de novo.
Sorrio debochada e pego duas taças de champanhe e entrego uma a Valentina que está olhando confusa para mim.
Tenho vontade de rir, sério.
- Ele é o idiota do meu ex. Tin tin.
Uhhh. Escuto ela falar e dou as costas no momento em que.
- Karol.
- Kope. Sorrio cínica. - Isso aqui está ficando cada vez mais interessante. Sussurro para Valentina.
- Bem isso é realmente interessante pois são nossos novos parceiros. Valentina está de frente para Agustin e Ruggero, eu estou de costas mas ao lado dela e Kope na minha frente. Pisco um olho pra ela.
- Você não poderia ter escolhido melhor. Toco minha taça na dela novamente e ela sorrir me conhece bem demais.
- Bem. Me viro para eles. - Foi um prazer revê-los cavalheiros. Levanto a taça para eles dou as costas e olho Kope.
- Você também, "AMIGA".
Faço e dou dois passos e vejo Jorge descer as escadas, ele me ver e sorrir, não para nem mesmo para os fotógrafos chamando, e vem na minha direção e era tudo o que eu precisava, seu abraço, meu amigo ficou longe dois meses com um trabalho e senti tanta sua falta.
- Como vai namorada?
- Vou perfeitamente feliz namorado, acabo de reencontrar meu ex, não podia ser mais perfeito. Meu sorriso costurado no rosto.
- Que tragédia. Agora sim ele me faz sorrir.
- Bem essa é a hora que você me beija.
- Porque, quer fazer ciúmes nele?
- Não, seu pai está de olho na gente nesse momento.
- Oh então vamos dar o material que o velho precisa. Enfio a mão em seu cabelo e mordo seu lábio beijando sua boca.
- Bem acho que foi o suficiente. Falo.
- Para deixar seu ex possesso, sim foi, porque se estou certo o cara que está correndo na direção da saída é ele.
Não olho para confirmar só mordo meu lábio sorrindo.
- Vamos temos uma peça de teatro para encenar. Jorge rir e Valentina se aproxima, eles se abraçam, e sinto uma mão fechar meu braço e me puxar.
- Eiiii. Reclamo.
- Kope. Jorge fala surpreso.
- Agora não Jorge, primeiro eu tenho uma conversinha pendente com essa garota aqui. Reviro os olhos e Valentina me olha alarmada, mas faço que não para ela ficar tranquila e me deixo ser levada por Kope.
Ela nos leva para área afastada da praia, para toma um tempo para respirar e quando se vira para mim uma lágrima cai dos seus olhos, mas isso não me comove, continuo a encarando seria.
- Já acabou? Ela faz que não.
- Eu fui até Paris procurar por você.
- Perdeu seu tempo.
- Não, porque eu estava atrás da minha melhor amiga. Sorrio irônica.
- Sério? A quem está querendo enganar?
- Olha Karol...
- Não, não vou ficar ouvindo não tenho saco pra isso, acabou ficou lá no passado está morto e enterrado, era só isso?
Carolina me olha com furia nos olhos.
- Olha aqui não sei em que tipo de mulher você se tornou, mas eu cansei ouviu, cansei, eu fui atrás sim porque eu queria minha melhor amiga de volta, porque nada do que fiz foi pelo meu irmão, eu fiz porque eu gostei de você, porque pela primeira vez eu tinha uma amiga que não estava interessada no que eu tinha, e fiquei desesperada e com medo de perder você quando descobrir quem era.
- Não vamos falar sobre isso.
- Vamos sim porra, vamos sim, foi horrível pra você eu estava lá, esqueceu? eu vi você no fundo do poço e entrei com você, eu vivi ele com você e não me arrependo, pois tive a melhor amiga que poderia querer, e entendo que ficou magoada, mas lembre-se que toda história tem duas versões, tem dois lados e o que você sofreu, ele sofreu em dobro e mesmo que não queira saber e se faça de hipócrita, arrogante do caralho ele ainda está levantando, então versão não sei de que você se tornou? Ela faz um gesto com a mão.
- Estou feliz em ver você, e que está bem, e quando quiser e tiver curiosidade de saber o outro lado da moeda é só me procurar. Ela então me dar as costas e sai, cruzo os braços e encaro o mar respirando fundo.

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