Abro os olhos e tenho que fechar rapidamente porque uma luz quase me cega, quando consigo abrir vejo um céu claro e bonito, me sento rapidamente e olho ao redor é um lindo jardim, olho meu corpo e passo a mão em meu peito não tem nada, nem um buraco nem um pingo de sangue.
Coloco a mão na minha testa não estou suando, fico em pé e olho ao redor procurando por ela.
- Karol... Chamo.
- Karol...
- Ruggero. Me viro dando de cara um homem deveria ter a mesma idade que eu.
- Você me conhece?
- Sim, sou o Luís é um prazer conhecê-lo pessoalmente. Franzo o cenho.
- Onde estamos?
- Em um lugar para descanso.
- Eu morri?
- Você vai encontrar a resposta, vamos quero te mostrar uma coisa. Assinto mas estou desconfiado.
Ele para e vejo um lago cheio de pessoas e ao lado muitas, mas muitas crianças dançando.
- Lorenzo e Lara venham.
Luis chama dois nomes e um garotinho para de dançar e quando se vira na minha direção não posso acreditar estou me vendo e quando ele segura na mão da menina e aponta para mim ela abre o sorriso que tanto amo e meu corpo todo estremece.
- O que está acontecendo? O que eles são? Sou eu e a Karol porque? Ele sorrir.
- Oi papai. As crianças falam olhando para mim.
- Papai... Repito e o ar começa a faltar me abaixo diante deles e ela passa a mãozinha no meu rosto acariciando.
- Você é bonitão. O garoto fala e mesmo com lágrimas caindo dos meus olhos sorrio. Olho para Luis.
- Meus filhos?
- Sim são seus filhos.
- Meus filhos.
- Papai. Abro os braços recebendo os dois.
- Não chora pai, tem que ser forte e cuidar da mamãe. Arregalo os olhos.
- Ah Karol está aqui?
- Não, ela está descansando para proteger a gente, e você tem que proteger ela.
- Como posso proteger ela se estou aqui? Espere não entendo eu morri é isso, vocês estão mortos? Que lugar é esse?
- Ruggero você não morreu, está descansando seu corpo, esse lugar é onde eles ficam até nascerem, é aqui que cuidamos deles, e eu te trouxe para que você conhecesse seus filhos e tivesse um motivo a mais para lutar.
- Vamos papai?
- Para onde?
- Vamos ver a mamãe. Então pego na mão de cada um deles e deixo que eles me levem até ela, a luz forte do dia desaparece e vejo um quarto de hospital.
- A mamãe. Minha garotinha fala com a voz doce e corre em direção a cama onde Karol está, ela parece pálida e frágil. Passo a mão em seu rosto.
- Como a mamãe é bonita não é Lolo.
- É sim Lara.
- Papai acorda a mamãe.
- Como eu faço isso Lorenzo?
- Eu sei, com um beijo, o príncipe sempre acorda a princesa com um beijo e você é o príncipe da mamãe.
Sorrindo deixo um beijo no cabelinho da minha filha e me aproximo de Karol, aliso seu cabelo me inclino beijando seus lábios. Quando me afasto eles estão com as mãozinhas cobrindo a boca e uma sorrisinho escapa.
Olho para eles estreitando os olhos e eles arregalam os olhos e apontam, quando me viro quase não acredito, ela está sentada na cama sorrindo para mim.
- Você acordou mesmo?
- Sentindo seu cheiro e seus lábios é claro que eu acordaria. Ela fala arregala os olhos e fica vermelha, a minha Karol é assim.
- Meus amores venham aqui dar um abraço na mamãe.
-Voce já conhecia eles?
- Claro que sim, com quem acha que falo quando estou sozinha, eles estão aqui dentro. Ela aponta para a barriga.
- Mas eles estão aqui.
- Eu sei e sempre sonho com eles.
- Você sonha? E agora o que está fazendo?
- Sonhando, e você está no meu sonho e conheceu seus filhos.
- E beijei você.
- Mamãe podemos ir no parquinho.
- Claro meu amor, vamos tenho certeza que aqui tem em algum lugar.
Passamos pelos corredores e escuto o barulho de bip, bip , bip.
- Papai é você. Meu filho fala e aponta para uma cama.
- Você tem que acordar. Lara me diz.
- Mas eu quero brincar com vocês no parquinho.
- Você vai ter a vida inteira para isso agora tem que acordar pra gente. Lorenzo me diz e fico tocado.
- Promete que vai acordar papai.
- Eu prometo filha. Já estou abaixado diante dela.
- De Midinho tem que prometer.
- Tudo bem de Midinho. Envolvo meu dedo no dela.
- Agora vai la que a gente está te esperando.
- Tudo bem eu vou. Olho para Karol e ela sorrir e sussurra volta pra mim.
Olho para o meu corpo naquela cama de hospital e alguns médicos ao meu redor, fecho os olhos.
- Eu preciso voltar. E meu pensamento é em Karol.
- Ei Rugge, vamos o treinador quer falar com a gente.
- Ah tudo bem, eu tenho que passar na biblioteca para pegar um livro vai ser rápido.
- Não demora cara.
Saiu andando rápido o corredor cheio de alunos, primeiro dia de aula está cheio de calouros, a três anos atrás eu estava atravessando aqueles portões agora estou terminando para passar por eles de novo e não voltar mais, estava distraído com meus pensamentos quando uma garota se vira bruscamente e me faz parar já em cima dela, ela se desequilibra por conta do esbarrão que deu em mim e segura na minha jaqueta, não tive tempo de raciocinar muito bem fui parar no chão em cima dela que resmunga de dor.
E só agora percebo seu lindo rosto, parece uma boneca nunca vi igual.
- Aiiii....
- Você se machucou?
- Tinha que ser eu, porque... Porque... Tiro suas mãos dos olhos e pergunto de novo vidrado em seus olhos verdes.
- Você se machucou?
- Não mais que a minha vergonha, essa está bem machucada, me desculpe.
- Tudo bem, não é todo dia que tenho o prazer de cair em cima de uma garota com os olhos mais incríveis que já vi.
Ela fica vermelha e olha só uma coisa nova. Fico em pé e estendo a mão para ajudá-la.
- Você tem certeza que não se machucou? Ela bate a mão na calça limpando.
- Nahh meu bumbum vai sobreviver.... Dou risada da sua fala e ela fica vermelha de novo, e reparo bem em seu corpo e meus olhos caem no bumbum dela.
- Espero que sim.
- Obrigado por me ajudar e me desculpe por... Ela aponta para o chão e pega a mochila olhando um papel.
- Aluna nova? Ela faz que sim.
- Ah achei é pra lá, desculpe mais uma vez. Balanço a cabeça e ela vai na direção contrária, olho para o chão e vejo o crachá da biblioteca e o pego olhando o nome.
- Ei Karol... Ela se vira com os olhos alarmados por saber seu nome e levanto o crachá.
- Você deixou cair.
- Obrigado.
- Lindo seu nome combina com você.
Ela fica com vergonha e falo meu nome.
- Ruggero.
- Han?
- Meu nome é Ruggero.
- Rugge estão nos esperando você vem? Agustin aparece me chamando.
- Nos vemos por ai, garota nova dos olhos incríveis.
- Já está azarando as alunas novas? Ele bate no meu ombro rindo.
Sorrio de volta.
- Na verdade fiquei encantado com uma só.
- Shiiii foi pego, a garota caiu em cima já era.
- Na verdade ela me derrubou, eu caí em cima dela.
- Que?
- Deixa pra lá, vou dar uma volta pelo campus mais tarde e vejo se encontro a minha garota dos olhos incríveis.Uma luz forte quase me cega e fecho os olhos tampando minha visão.
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Por amar você
FanfictionPor muito tempo, tentei fazer de você o meu grande amor e meu herói. Mas apenas um de nós ter um sentimento puro e verdadeiro não vale a pena. Você me feriu, me enganou e mentiu. Já não é possível ver um futuro ao seu lado, terei de aprender a viver...