Parte 47

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Um ano antes.

- Bom dia senhor Alvarez em que posso ajudar?
- Ruggero eu e seu pai tínhamos negócios juntos.
- Que tipo de negócios.
- Vou direto ao assunto, seu pai pediu um empréstimo a mim, e não conseguiu pagar, ele me prometeu que você tiraria essa empresa do vermelho e com isso eu lucraria muito e claro receberia meu dinheiro de volta.
- Como é?
- Está tudo aqui, o contrato que seu pai assinou com o empréstimo que ele fez.
- Esse valor é absurdo como ele pegou tanto dinheiro emprestado assim, senhor nós estamos atravessando uma situação muito difícil como sabe... E
- Ruggero desculpe incomodar mas ligaram do hospital geral é urgente alguém de nome Carolina Sevilla deu seu nome como contato de urgência. Fico em choque alguns segundos colocando minha cabeça no lugar.
- Desculpe senhor eu preciso sair é uma emergência mas eu ligo e resolvemos essa situação.
- Você tem uma semana. Assinto e corro para o Hospital.
- Boa tarde Carolina Sevilla ela deu entrada aqui.
- Terceiro andar.
- Obrigado. Corro para o andar e quando olho a placa ancologia, o que a mãe de Karol faz aqui?
Perco até às forças das pernas quando atravesso uma enfermaria e ela está ali com uma máscara de oxigênio e um aparelho ligado ao seu corpo, consigo me aproximar.
- Carolina. Chamo e ela abre os olhos puxa a máscara e levanta a mão.
- Você veio.
- O que você tem?Porque não me ligou eu teria levado você ao médico.
- Rugge... Eu não tenho muito tempo.
- Como assim?
- Eu descobrir há dois anos que tinha um câncer e não tinha cura.
- Não você é saudável, foi comigo para Londres nós divertimos.
- Foram os melhores dias da minha vida, mas está acabando.
- Não diga isso, a Karol sabe?
- Não, a minha menina não sabe de nada é melhor assim, não quero que ela sofra me vendo partir.
- Ela vai sofrer em dobro Carolina.
- Rugge por favor cuida dela pra mim, eu só tenho você e sei que fazer o impossível para que ela seja feliz.
- Não pode deixar a gente sogrinha. Ela sorrir e sua mão acaricia meu rosto.
- Eu sabia quando pus meus olhos em você que era o amor dela, esse amor que vocês sentem um pelo outro é único e dura a vida inteira e até depois dela, promete para mim que cuidar dela?
- Sogrinha por favor...
- Prometa Ruggero, no caminho vocês vão ter muitos obstáculos, mas sei que vai lutar e superar cada um, me promete. Balanço a cabeça.
- Eu prometo. Fico mais um tempo com ela até que adormece e uma médica aparece.
- O que podemos fazer doutora?
- Você é o filho?
- Não, sou o genro a filha dela está na faculdade em Londres.
- Olha, infelizmente é incurável já tentamos de tudo, não tem o que fazer.
- E se eu transferi-la para uma clínica.
- Isso vai ajudar a ter condições melhores do que o hospital público, mas não irá salva-la.
- Pode fazer isso? Pergunto.
- Precisaria da assinatura dela ou da filha.
- Eu assumo a responsabilidade.
- Tudo bem. Bato no bolso e não encontro meu telefone, droga não sei onde deixei.
Nem volto para casa, espero que preparem tudo e eles transferem Carolina.
Vou com ela para me certificar que está bem e que tudo vai ser encaminhado, e quando chego em casa encontro Agustin.
- Rugge onde esteve, o que aconteceu com a mãe da Karol?
É uma merda Agus. Conto a ele tudo que está acontecendo.
No outro dia vou direto para o hospital converso com vários especialistas, tento uma outra opinião e quando a tarde cai que estou voltando para casa, é aí que lembro do meu telefone, passo na Pasquarelli para pegá-lo.
Quando entro em casa meu celular toca e não tenho tempo de ver mensagens nada.
- Senhor Pasquarelli, aqui é da Vila Claudia a senhora Sevilla sofreu duas paradas cardíacas e não está respondendo aos comandos, está ligada aos aparelhos mas não sabemos por quanto tempo poderá resistir, vamos entrar em contato com a filha.
- Não, eu faço isso.
- Senhor a filha tem que está aqui amanhã, não podemos garantir que a mãe sobreviva por mais tempo.
- Tudo bem. Desligo mas não consigo ligar pra Karol.
Merda como vou falar isso a ela, droga Carolina o que fez comigo.
- Preciso de você na Pasquarelli, o Alvarez marcou uma reunião.
- Tudo bem.
- Já ligou para Karol?
- Vou ligar ela precisa está aqui. Ele assente e vamos para a empresa.
- Quando chego ele já está aqui com a aquela garota.
- Bom dia senhores.
- Bom dia. Ele diz.
- Pensei que tínhamos uma semana.
- Sim eu te dei uma semana, mas tenho uma proposta para fazer.
- Que seria?
- Você se casa com a minha filha e esqueço a dívida, claro quero uma porcentagem nos lucros da Pasquarelli. Dou risada, rio tanto que me curvo.
- Não era uma piada?
- Está brincando com a minha cara garoto, sabe com quem está falando?
- Olha senhor não me leve a mal, mas eu não tenho interesse nenhum na sua filha, e já sou noivo vou me casar, está fora de questão, vamos dar um jeito e devolver o seu dinheiro.
- Eu espero que sim, ou cabeças vão rolar. Ele fica de pé colocando a mão no bolso deixando a mostra sua pistola. Agus troca um olhar comigo.
- Descobri quem é esse cara? Falo com ele.
- Agora mesmo. Quando ligo para Karol o celular esta na caixa, consigo ligar na universidade e eles me informam que ela está vindo pra Roma por conta da mãe.
- Droga o hospital ligou. Saiu correndo para o hospital e encontrar minha garota devastada pro conta da mãe me deixa em pedaços nãos sei nem o que fazer, só queria tirar a dor que ela estava sentindo e colocar em mim, mesmo que a minha ainda não tenha cicatrizado.
Depois que desligam os aparelhos de Carolina eu levo Karol pra casa no outro dia e consigo que ela durma um pouco e aproveito volto para a Pasquarelli encontrando a garota filha do Alvarez com alguns seguranças.
- O que faz aqui?
- Vim falar da proposta do meu pai.
- A resposta é não.
- É mesmo, eu acho que você vai repensar depois de ver o que tenho aqui.
Ela coloca uma foto da Karol na minha frente.
- Onde conseguiu isso?
- Eu tenho meus meios, e consigo tudo o que quero e nesse momento eu quero você.
- Você nunca vai me ter garota se enxerga.
- Tudo bem, então eu posso falar para o meu pai mandar seus homens invadirem aquele cubículo em que ela está nesse momento e fazerem o que quiserem com ela o que acha?
Agarro seus braços com força.
- Eu mato você. Os seguranças se aproximam e ela faz o gesto para eles ficarem onde estão.
- Vou te dar até amanhã para pensar Ruggero, mas pensa com carinho tá. Ela se desvencilhar do meu agarre e sai batendo a porta e caiu sentado sem saber o que fazer, não posso permitir que eles toquem em Karol, não posso.
Mais um funeral, não sei se consigo passar por outro, já pedi a minha mãe para se cuidar não quero perde-la.
Deixo Karol dormindo e volto a Pasquarelli para trabalhar e para variar encontro Alvarez.
- Minha filha já deu o recado dela não foi?
- Olha eu não sei quem são vocês e peço que deixem a minha família em paz eu vou pagar o que meu pai estava devendo.
- Minha filha quer você, e eu quero lucrar com isso aqui, então ou você casa com ela ou...
- Senhor eu não posso me casar com sua filha.
- Ruggero eu não estou pedindo, você não me conhece mais eu vou te dar um toque. Ele tira a arma do bolso e aponta para mim.
- Abaixa essa arma cara.
- Cada pessoa da sua família vai ter ela apontada pra cabeça, ou você faz o que eu mando ou pode dizer adeus a eles.
Naquela tarde eu recebi um envelope, com fotos da minha mãe no jardim de casa, da minha irmã com as amigas em um café, de Agustin aqui na Pasquarelli e da Karol na janela de casa.
Isso só pode ser um pesadelo, não está acontecendo, não está.

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