Por amar você

Parte 30

E de volta às aulas e já estamos na correria com treinos e estudos, e os professores não estão para brincadeira já começaram com provas e estou com a cara enfiada nos livros e com uma saudade gigante da minha garota.
Aproveito que levanto para fazer um sanduíche e pego meu celular, abro o app e toco a tela no nome de Karol, chama, chama e ninguém atende.
Verifico as horas, ela já deve está em casa, termino o sanduíche e ligo novamente mas ela não atende, me sento termino o sanduíche e nada de Karol, volto a estudar e quando não aguento mais me jogo na cama para dormir, olho o telefone e nada dela mando um áudio.

Baby estou com saudades, queria ouvir sua voz.

Vou para o treino na manhã seguinte e depois para a aula, na hora do almoço procuro Karol, mas não encontro, tento ligar para o seu celular e está na caixa postal, encontro Samanta saindo do laboratório.
- Ei San.
- Ah oi Pasquarelli.
- Você viu a Karol?
- Sim, na segunda aula porque aconteceu algo?
- Não consigo falar com ela desde ontem.
- O que aprontou?
- Eu? Não fiz nada porque ela não estava bem?
- Agora que penso estava muito calada, mas do que o costume, tem certeza que não fez nada?
- Absoluta, bem vou até o dormitório quem sabe ela está lá.
- Tudo bem, qualquer coisa me avise.
- Você também. Saiu do campus e vou direto no dormitório, bato na porta mas ela não está, tento ligar de novo e nada, droga onde você está Karol.
Vou correndo em casa e quando chego Agus está sentado no banquinho de frente pra mim e aponta para o sofá, me aproximo.
- Pai?
- Oi meu filho.
- O que está fazendo aqui?
- Vim resolver umas coisas e passei para ver como estavam, já que você sumiu desde o natal, e ainda não engolir sua falta de educação com a filha do meu amigo.
- Se veio até aqui para falar sobre isso é melhor ir embora.
- Não, eu vim porque já resolvi o seu problema e agora quero você concentrado. Franzo o cenho.
- Eu não lembro de ter um problema para que você tenha vindo resolver... Então paro e penso... Não...
- Você.... Me aproximo dele.
- O que você fez?
- Nada demais só tive uma conversa com uma certa garota.
Agarro o colarinho da sua camisa com tanta raiva que meus dedos estão brancos.
- O que você disse a ela? Onde está Karol o que fez com ela?
- Eu não fiz nada com ela me solte Ruggero ou não respondo por mim.
- Eu não respondo por mim entendeu, não se meta na minha vida eu não vou permitir.
- Calma Ruggero. Agustin pede.
Empurro ele contra a parede.
- Ou você me deixa em paz ou pode esquecer a porra da sua empresa.
- Você não seria capaz.
- Paga pra ver, acha mesmo que preciso do seu dinheiro para sobreviver?
- Você não vai sobreviver por muito tempo seu moleque mimado, eu corto tudo e deixo você na merda, é isso que quer? Vai mesmo trocar sua vida por uma vadia qualquer, uma vagabunda que encontrou na esquina que...
Não deixo que ele termine e soco a cara dele. Agus me tira de cima dele.
- Filho da puta disgraçado, vai embora, agora sai e não ouse procurar Karol de novo, está me ouvindo.
Escute bem eu não preciso do seu dinheiro, não me procure mais e se eu souber que está rondando minha namorada eu juro que esqueço que é meu pai e acabo com você.
- Você vai se arrepender Ruggero.
- Sai. Grito.
- Cara o que acabou de acontecer aqui?
- Ele é louco um doente, e eu não sei o que disse a minha garota porque ela não me atende.
- Acho melhor você se acalmar primeiro antes de ir atrás dela. Assinto.

Estou de frente para o dormitório esperando ela chegar, esse é o horário que ela chega do jornal e fico aqui.
Observo e avisto Karol, ela sobe as escadas e saiu do carro.
- Baby. Chamo e Karol se apressa em fechar a porta mas consigo colocar o pé.
- Karol fale comigo.
- Não quero falar com você, me deixe em paz Ruggero.
- Amor preciso que fale comigo.
- Você mentiu pra mim, não quero ver você, falar com você me deixe em paz. Ela grita.
- Karol se afaste eu vou entrar.
- Não. Grita de novo.
- Eu não vou embora até conversarmos.
- Vá embora ou chamo a segurança Ruggero não me irrite.

Consigo empurrar a porta e entro, Karol corre indo em direção ao banheiro e consigo segura-la prendendo seu corpo contra a porta do banheiro e quando consigo olhar em seus olhos ela está chorando e meu coração se aperta, seco suas lágrimas e ela balança a cabeça de um lado para o outro tentando se livrar das minhas mãos.
- Vo-voce mentiu pra mim.
- Não menti não.
- Mentiu. Ela grita.
- Você vai se casar, seu pai me contou ele disse que você tem uma noiva a sua espera.
- É mentira amor, olha pra mim eu não tenho ninguém e não quero ninguém a não ser você Karol, eu amo você acredita em mim, ele não tem o direito de se meter na minha vida.
- Mas ele... Ele...
- Shiu amor... Toco seus lábios com os meus.
- Eu te amo Karol. Falo entre o beijo.
- Eu não tenho ninguém.
Solto seus braços e ela envolve no meu pescoço.
- Não menti pra mim Ruggero eu não vou suportar.
- Não estou mentindo Karol, eu não tenho ninguém, ele mentiu pra você para te afastar de mim porque ele só pensa em si mesmo e nos seus negócios não se importa com a felicidade dos outros entende e estou cansado, não vou permitir que ele venha até aqui e fale merda pra você, acredita em mim baby acredita.
Suplico desesperado.