Parte 15

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Estava chegando ao refeitório com os caras quando escuto me chamarem.
- Pasquarelli? Me viro vendo a amiga de Karol, Samanta Lins Ela faz uma matéria comigo, ela acena para o corredor e franzo o cenho ela balbucia.
Karol.
- Já volto. Falo e já ando rápido pelo corredor, Samanta abre a porta da biblioteca e aponta o último corredor.
- Ela não quer falar comigo quem sabe com você ela fale. Assinto e vou em direção ao último corredor, assim que chego paro vendo Karol toda encolhida, me abaixo espero dela e aliso seu cabelo.
- Baby.
- Não Rugge por favor me deixa sozinha.
- Não posso. Me sento no chão e puxo seu corpo para mim, ela senta no meu colo e esconde o rosto no meu pescoço.
- Quando você quiser, eu vou esta aqui e pode me contar o que aconteceu.
Ela chora mais um pouco.
- Eu pensei, pensei mesmo que ela gostava de mim que era minha amiga.
- Do que está falando? Seguro seu queixo virando pra mim e o que vejo me assusta Karol está com o rosto vermelho e o lábio cortado.
- Que caralho aconteceu? Quem foi o imbecil? Pergunto irritado.
- Fala Karol, não permitir que toquem na minha garota é melhor você me dizer logo ou sou capaz de pegar cada cabeça nessa faculdade até achar. Ela me olha assustada.
- Foi a Maya. Responde e fico surpreso.
- Maya.... Porque ela fez isso com você?
- Porque ela queria você.
- Eu? Ela faz que sim.
- Ah merda, baby eu nunca tive nada com Maya eu só a ajudei...
- Eu sei, eu sei mas ela não aceitou isso e agora...
- Isso não vai ficar assim.
- Não Ruggero deixa pra lá.
- Não. Coloco Karol de volta e feito por San que aparece no corredor.
- Fica com ela. Saiu da biblioteca procurando por Maya, o que ela tem na cabeça em machucar Karol assim.
Entro no refeitório meus companheiros acenam mais vasculho o local e a encontro com outras garotas sentada comendo como se não tivesse acontecido nada.
Me aproximo da mesa e sento entre ela e uma garota que sorriem achando que quero algo com Maya, mas ela abaixa a cabeça.
- Ótimo, você já sabe porque estou aqui. Ela levanta na mesma hora.
- Não sei do que está falando.
- Que tal do porque a sua mão foi parar no rosto da minha namorada. As garotas levam as mãos a boca.
- Ela me provocou.
- Sério? Olho para o lado.
- Como você se chama? Pergunto para a loira.
- Alice.
- Alice você conhece a Karol da turma do primeiro ano?
- A Sevilla?
- Sim ela mesmo.
- Conheço somos da mesma turma.
- Ótimo quem mais é da mesma turma. As garotas levantam a mão.
- Vocês acham que Karol, seria capaz de provocar a Maya me respondam com sinceridade? Elas ficam chocadas.
- Karol não abre a boca a não ser para responder o que o professor pergunta, Maya é sério isso? Você bateu naquela garota porque?
- É o que eu também quero saber, porque Maya?
- Você sabe o porquê. Ela fala entredentes.
- Então você está descontando na minha namorada é isso? Porque eu não quis você está descontando nela.
- Maya. As garotas chamam chocadas.
- Olha aqui você não é ninguém pra falar assim comigo.
- Não, não sou eu sou muito tolerante e vou te dar um aviso, eu sou um ótimo amigo não é a toa que eu tenho muitos, mas não brinque comigo o meu pior lado pode ser dedicado a você, então não mexa com a Karol ou vai se arrepender.
Saiu dali porque eu sou homem e não posso tocar nela.
Volto para biblioteca mais está vazia, pego o telefone no bolso da calça e quando vou colocar para chamar.
- Eu a levei, ela está no dormitório.
- Obrigado San.
- Ei o que aconteceu? Ela pergunta.
- Maya te diz alguma coisa?
- Eu não acredito que ela foi capaz disso, dessa forma a foi longe demais.
- Também acho, bem vou ver como ela está.
- Você faz bem a ela.
- Ela que me faz bem. San sorrir.
- Cuida dela tá, Karol tem um coração enorme e puro.
- Acho que foi por isso que me encantei.
- Pois é ainda não acredito que bonitão da faculdade está rendido.
- Ah qual é? Da um desconto eu também me apaixono.
- Pois é vai lá Don Juan, eu vou ver se encontro a lambisgoia que eu chamava de amiga ela precisa de uma liçãozinha.
- Eu não pude fazer isso. Pisco pra ela.
- Ei Rugge. Agus me chama.
- O que aconteceu cara?
- Maya deu um tapa na Karol.
- Porque ela fez isso caramba.
- Por inveja, acredita que a maldita ainda não aceitou que eu não quis ficar com ela.
- Que cachorra.
- Pois é, eu consegui agendar minhas provas, vou ver como minha garota está.
- Certo acha que consegue treinar amanhã?
- Pode contar que sim, estou novo em folha meu fi.
- Estou vendo, a baixinha deve ter a boceta mágica. Fecho a cara na mesma hora e dou um tapa na cabeça dele.
- Não fale da boceta da minha garota ou quebro sua cara.
- Ok nada de boceta mágica.
- Agus.
- Parei.
Saiu do campus em direção aos dormitórios e bato na porta de Karol e ela não abre, tiro o telefone do bolso e ligo pra ela.
- Baby abre a porta pra mim.
Ela abre a porta com o rosto ainda vermelho, entro e a abraço arrastando-a para a cama, abro o pequeno frigobar e tem um pacote de gel congelado acho que é próprio para contusões pego coloco na capa e apoio no rosto dela perto da boca.
- Obrigado. Beijo sua testa.
- Eu deveria quebrar a cara dela. Ela resmunga e a encaro não imagino Karol baixinha quebrando a cara de ninguém.
- Você é delicada demais para isso não se preocupe com ela. Ela sorrir sapeca e fico desconfiado.
- Quando eu era pequena minha mãe trabalhava limpando uma academia e o dono me deixava fazer o curso que eu quisesse, eu fiz um pouco de judô, karatê e muay thai, eu sofria bullying na escola o karatê me ajudou a ter disciplina.
- Acho que acabo de me apaixonar mais um pouco por você.
- É eu espero que sim porque eu já estou. Ela fala e fico surpreso, vou até ela abraçando e beijando com todo cuidado sua boca.

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