Parte 67

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Depois do nosso beijo eu não podia deixar que ela fosse assim, eu sabia que tinha que correr contra o tempo antes dela pensar demais e voltar atrás em tudo que a motivou para subir no palco.
Já estávamos em todos os jornais e revistas, uma loucura total, tive que lidar com várias perguntas se éramos um casal, desde quando? Não sabia muito bem o que responder, só que ainda não era o momento para falar sobre o assunto.
Fomos afastados pelos jornalistas e não conseguimos nos encontrar, eu tinha seu novo número mas ela não me atendia.
Então deixei para conversar em Roma com mais calma.
- Ruru. Voxe tá tliste? Ange está parada na porta do meu quarto.
- Não minha princesa vem aqui.
Ela corre e pula na minha cama.
- Só pensando, coisas de adulto.
- É tão feio ser adulto, vuxes pensam muto.
- É verdade pensamos muito.
- Xin, e pede a melhor bincadeira do dia.
- Como pode ser tão pequena e dar conselhos como adulto.
- Eu xou gande, uma mocinha mas no xo adulto, não quelo, é munito ser criança.
- É sim você toda razão, eu adoraria voltar no tempo e ser criança de novo sabia.
- Mas vuxe é. Sorrio.
- Aqui oh bobinho. Ela põe as duas mãozinhas no meu coração e não tenho como não ama-la, Angelina me tirou do buraco em que eu vivia completamente, não sei se foi a ligação de irmão que me fez querer sair para protege-la de tudo como sempre fiz com Carolina.
Abraço minha pequena e beijo seu cabelinho.
- Non quelo vuxe tliste viu, vamos comer xocolate. Dou risada sua maneira de ficar feliz é comendo chocolate, minha mãe fica uma fera com a gente por isso, mas as palavras de Ange ganham espaço na minha cabeça, e sei bem o que fazer, pego as chaves do carro e saiu.

Pego informação na recepção e bato em sua porta.
- Você.
- Sim, temos uma conversa pendente.
Ela suspira e penso que não vai me deixar entrar, então abre a porta me deixando passar, ela aponta para o sofá e me sento ali.
- Olha eu fui impulsiva, não medi a consequência dos meus atos e...
- Você não fez nada além do que sentia vontade de fazer, seguiu o seu coração. Ela ajeita os cabelos atrás da orelha e se vira sentando de frente para mim.
- Eu te odiei Ruggero, odiei com todas as minhas forças.
- Eu sei, aquela carta ficou bem explícita.
- Suas palavras também.
- Que palavras?
- Olha eu realmente sinto muito, tudo que aconteceu a Caro me contou e eu queria que só por um momento eu pudesse está ali pra você.
- Mas eu não podia ter você pra mim naquele momento, se algo acontecesse... Se eu perdesse você também eu iria junto.
- Não diga isso.
- É a verdade, e eu quase arruinei tudo, quando fui a sua formatura.
- Você foi a minha formatura? Ela pergunta incrédula.
- Era um dia importante pra você.
- Então você esteve lá mesmo?
- Sim, eu estava lá Karol, mas tive que voltar muito rápido, pois os homens do Simon me viram ali eu precisava está em Roma para que eles não fizessem nada a você. Ela segura minha mão.
- Eu não agradeci tudo o que fez por mim.
- Não. Você não precisa agradecer nada.
- Preciso sim, você segurou a mão dela em seu momento mais difícil, você se fez em quatro e ouviu seus últimos murmúrios e isso não tem preço.
- Eu faria tudo de novo, porque ela era importante para mim.
- Mas o apartamento. Ela sorrir.
- Esse eu vou ter que pagar.
- Você foi lá?
- Sim, e realmente não sei o que dizer, mas vou pagar por ele.
- De jeito nenhum, ele sempre foi seu.
- Não Ruggero, não é justo.
- As injustiças são tantas Karol a sua casa não é uma delas.
- Você se sacrificou tanto Ruggero.
- Por amor fazemos o que é preciso, e nesse momento eu só preciso de uma coisa.
Me aproximo beijo seus lábios, mas ela se afasta muito rápido.
- Você se casou. Ela fala.
- No papel sim com ela nunca, eu a odiava.
- Não parecia.
- Era tudo encenação, só na frente das câmeras.
- Não estou falando das câmeras e sim do seu email.
- Que email?
- Você me mandou um e-mail Ruggero, e suas palavras me destruíram, eu entendi tudo o que fez, mas você não precisava me destruir para fazer, eu já tinha entendido que iria se casar com ela e não iria insistir, seria difícil mais estava disposta a tentar mais ler aquilo me deixou sem chão.
- Karol eu não sei de que email você está falando.
- Isso eu não posso aceitar Ruggero suas palavras estão gravadas aqui.
Ela aponta para o coração e entro em desespero.
- Eu sinto muito realmente que tudo tenha acontecido assim, mas palavras ditas não voltam atrás, e não consigo olhar para você sem lembrar.
O que vivemos foi lindo e intenso e eu amei você e ainda amo... Deus eu queria poder não amar seria mais fácil para conviver, mas o que tínhamos acabou..
- Não Karol, não acabou eu amo você, eu sempre vou amar você. Seguro seu rosto entre minhas mãos.
- Eu não consigo.
- Karol por favor. Ela tira minhas mãos e beija a palma da minha mão e fica em pé abre a porta.
- É melhor você ir.
- Karol...
- Vai Ruggero, não temos mais nada para conversar.
- Você está enganada, ainda temos muito o que conversar, eu vou mais a nossa história ainda não acabou e eu vou lutar pela segunda parte, eu não sei que diabos de email é esse mais não fui eu que mandei.
- Era o seu email.
- Que seja, não fui eu que escrevi, e eu não vou desistir de você, nem que para isso eu tenha que provar o meu amor todos os dias mas não vou desistir.
Falo isso e deixo um beijo em seus lábios pegando ela de surpresa que me afasta, me empurrando para fora do quarto fechando a porta.
Apoio a cabeça na porta, eu não vou desistir.
Coloque amor e tudo vai valer a pena.
Eu vou colocar sogrinha, eu vou.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora