Parte 84

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Acordo e estou agarrada nele e a sensação é tão gostosa que me faz recordar minha primeira vez, quando me entreguei a ele e fiquei viciada.
É ele é o meu vício sempre foi, cheguei a me transar com dois caras, três se contar minha loucura com Jorge mas nenhum foi igual, acho que eu sempre buscava ele.
Acaricio seu peito nu e ele se mexe na cama, empurro os lençóis de lado e lembro quando fiz isso o acordei sentando nele. Seguro o riso e me aproveito e sento nele de vez, Ruggero chega a se sacudir na cama com o susto e seus olhos estão fechados com a cabeça pra trás.
- Porraaaaaaaa. Minha risada ecoa por todo o quarto e tiro seu fôlego logo pela manhã.

Depois do café da manhã no quarto, me preparo para sair, tenho que fazer o cabelo e a maquiagem para o desfile.
- Você vai ficar bem sem mim? Pergunto sorrindo.
- Vou ficar na merda, mas tenho uma reunião chata daqui a pouco e depois vou nos encontramos no desfile.
Sento em seu colo e beijo seus lábios sugando sua língua.
- Você não brincou quando disse que iria sugar minha alma, estou morto.
- Então descanse, quero você pronto pra mim mais tarde. Ele sorrir.
- Eu já estou pronto baby, posso não ter alma, mas o pau está inteirinho e adorei aquele chicote vou ter ele sempre comigo, sabe como é tenho uma garota muito malcriada.
- Cachorro. Bato em seu peito e ele aperta minha bunda mordendo meu pescoço.
- Você poderia descansar um pouco mais.
- Você não entendi nada mesmo desse mundo não é?
- Não, prefiro ficar longe de toda a mídia.
- Impossível querido com o prêmio que ganhou por todo seu trabalho e essa carinha linda vai sempre esta na mídia.
- Te vejo mais tarde.

Entro no camarim onde estão maquiando as modelos.
E logo estão me maquiando também, quando Jorge aparece de óculos escuros
- Hey Man. Ele cumprimenta O maquiador e se senta ao meu lado eu o abraço e ele resmunga de dor.
- O que aconteceu?
- Não foi nada. Retiro seus óculos e um grito sai dos meus lábios.
- Que merda foi essa?
- Nada que nosso amigo aqui não resolva.
- Porra men você não brincou em serviço heim? O maquiador pergunta e ele faz careta.
- Foi ele não foi? Ele faz que sim.
- Não se preocupe, uma hora ele vai aceitar.
- E até lá, quanto vai ter que apanhar para isso acontecer.
- Karol quero que viva sua vida, por mim por favor. Já estou chorando e ele me abraça.
- Não posso te perder.
- Não vai, só faça o que eu peço e viva ok.
Não estou tão convencida, como posso viver a minha vida com ele todo fodido, se pudesse arranca o pescoço daquele velho, como pode ser tão miserável assim com o próprio filho.

O desfile acontece e quando trocamos de roupa e entramos na festa foi aquele alvoroço de flash, procuro Ruggero con o olhar e o encontro do outro lado do salão, com uma taça na mão e conversando com algum empresário, mas seus olhos estão em mim.
Sorrio e me concentro em tirar as fotos e Jorge logo aparece, vejo Ruggero revirar os olhos e sinto o peito de Jorge vibrar rindo.
- Seu gato mesmo sabendo a verdade sobre mim ainda não acostumou.
- Ele sabe tudo. Jorge me encara.
- Tudo.
- Sim, que eu e você.
- Ah não Karol nem me recorde.
- Ei eu sou gostosa da licença. Ele faz careta.
- Não estou dizendo o contrário, mas não quero me perder nas suas curvas meu amor, nunca mais sou sujeito gay muito gay. Dou risada.
- Eu sei e te admiro por isso, defender o que queremos deve ser nossa prioridade.
- Pena que ele não pensa o mesmo. O olhar do meu amigo muda completamente para uma feição raivosa e entendo o porque no momento em que ele se aproxima, com mais jornalistas.
- Aqui estão meu filhos. Ele nos abraça ficando em nosso meio.
- Quero fazer um anúncio, e estou muito feliz que eles tomaram essa decisão.
- Pai do que está falando? Jorge sussurra.
- Jorge e Karol vão se casar, e logo mais me vão me dar um herdeiro, não é mesmo? Ele olha para Jorge depois para mim.
E os jornalistas caem matando a gente de perguntas e não temos muito o que falar.
Jorge pede um momento e arrasta o pai do lugar.
- O que aconteceu? Ruggero pergunta.
- Esse velho enlouqueceu de vez Rugge.
- O que houve?
- Ele não só deu uma surra no filho, como acabou de anunciar que vamos nos casar.
- Ele o que?
- Não sei o que vai ser do Jorge, estou com medo.
- Você não vai fazer isso vai?
- Que? Não tenho cabeça para pensar agora Ruggero, estou preocupada Jorge está machucado e acabou de sair com o pai que com toda certeza vai machuca-lo outra vez.
- Ele tem que reagir.
- Como, já viu a quantidade de seguranças é suicídio.
- Vem cá. Ele me chama para seus braços e quero tanto ir mais...
- Não posso, se eu for até aí, podemos ser fotografados e agora você poderia se tornar um alvo dele.
- Eu não me importo.
- Mais eu sim, não posso perder você também.
- Tudo bem, vou para o hotel, me encontre lá ok. Aceno que sim e espero que Jorge volte.

As horas se passam e ele não volta e meu coração já começa a se partir, o que pode ter acontecido.
Resolvo então ir embora, paro na entrada e me afasto um pouco do local, chamo um táxi e fico ali esperando até que escuto um murmúrio.
Olho para os lados e não vejo nada, mais continuo ouvindo e olho para trás, tem um beco com latões gigantes de lixo, entro tremendo dos pés a cabeça e no meio daquilo tem alguém jogado.
- Você está bem?
- Pretinha.
- Jorge. Ligo a câmera do celular e ele está ali, consigo virar seu corpo e a bike sobe na garganta, está tão desfigurado e coberto de sangue.
- Aí meu Deus, não desmaia fica comigo.
Consigo fazer com que fique em pé apoiando o peso do seu corpo em mim e o táxi para, coloco ele dentro do táxi e o levo para o hotel.
Consigo entrar pela lateral do hotel e cobrir o rosto dele com meu chale.
Bato na porta do quarto porque não tenho como abrir e Ruggero abre, qua do me ver seus olhos são pura preocupação então puxo o chalé do rosto de Jorge.
- Puta que pariu.
- Me ajuda. Peço e Ruggero apoia o corpo de Jorge no seu ombro e o leva direto para o banheiro, abro as torneiras da banheira e vou tirando as roupas dele.
- Você não vai despi-lo. Olho para Ruggero.
- Você quer fazer.
- Droga. Tudo bem eu te ajudo.

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