Parte 85

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Não queria acreditar que aquilo realmente estava acontecendo, Karol tinha razão seu amigo estava quebrado e minha garota desesperada.
Depois de fazer uns curativos ele adormece, claro ele já estava apagado faz tempo só os olhos que ainda estavam abertos.
Não podia acreditar, não queria, conseguimos nos livrar das mãos de Simon e agora caímos em outra pior um cara famoso e reconhecido mundialmente ninguém acreditaria, sei que Karol não quer me envolver e entendo seu medo mas não posso deixá-la nas mãos desse cara.
Fui até o hall do hotel porque precisava de um outro quarto e quando volto arrasto Karol.
Ela vai direto para o banheiro e eu vou atrás, preciso está com ela, entender o que vai fazer em relação a isso, o anúncio que Lopes fez sobre o casamento está em todas as redes.
Abraço seu corpo por trás e beijo seu pescoço e ela chora, aperto seu corpo mais a mim e lavo cada parte do seu corpo, saímos do banho e Karol se aconchega a mim na cama.
- O que pretendem fazer?
- Eu não sei Rugge e sinto muito que ele esteja assim isso desumano.
- É sim, não entendo como um ser humano é capaz de algo assim.
- Ele é uma pessoa tão boa, tão generoso não merece isso. Seguro seu rosto entre minhas mãos.
- Você vai se casar com ele não é? Pergunto e engulo em seco e lágrimas escorrem por seu lindo rosto.
- Eu... Eu.... Abraço Karol sentindo meu peito doer e contendo as minhas lágrimas, eu entendo, entendi de verdade só que meu coração não.
Beijo sua testa e ela chora tanto que engulo a minha dor para cuidar da sua.

Quando acordo, procuro seu corpo na cama mais está vazia então abro os olhos e não tem ninguém.
- Baby. Chamo.
- Karol. Levanto e vou até o banheiro mais ela não está, entro rápido no chuveiro e quando saiu enfio uma camisa e uma calça jeans os sapatos e quando vou pegar o celular tem um bilhete.

Rugge queria dizer que tudo não passou de um horrível pesadelo, mas não foi e sinto muito, eu amo você mais preciso resolver essa situação primeiro antes de viver uma vida ao seu lado, como disse antes não quero perder você por isso não posso te envolver, você tem que está seguro para que eu consiga sair disso tudo.
Pelo Jorge eu seguiria minha vida, mas não ao preço da sua, sei o que pode acontecer e precisamos parar o seu pai agora ou será tarde demais.
Isso não é um adeus, preciso só resolver isso primeiro mas você está livre não posso te segurar a mim impedindo que seja feliz.

Sempre sua Karol.

Não...não, não eu não vou aceitar isso Karol.
Fecho a mala correndo e saiu do quarto, entro no outro e está vazio que droga vou até a recepção e fecho a conta do hotel, que para minha surpresa já estava fechada e peço um táxi até o aeroporto.

De volta a Roma, pego meu carro que deixei no aeroporto e vou direto para sua casa, ainda tenho as chaves.
Qua do entro a casa está vazia, nem sinal de Karol, tento ligar no seu telefone e só dá caixa. Vou direto para R.A.C.

- Onde ela está? Pergunto entrando no estúdio e o Charles me olha assustado abaixa o som e pede um momento ao modelo.
- Ruggero posso ajudar?
- Onde está Karol? Ele franzi o cenho.
- Ela ainda não voltou de Nova York.
- Como assim não voltou, ela não estava no hotel e...
- Ruggero. Me viro e Valentina vinha entrando.
- Cadê a Karol? Ela segura meu braço e me arrasta até sua sala, fechando a porta.
- Onde ela está Valentina? Ela põe o cabelo atrás da orelha e se senta.
- Ela está em um lugar seguro, até o Jorge se recuperar.
- E que lugar é esse?
- Não posso falar onde, foi sempre o refúgio do Jorge, o único lugar onde seu pai ainda não consegue acha-lo.
- E você não pode dizer pra mim.
- Ruggero, você sabe da história ela se sacrificou para ajudá-lo e vai até o fim para isso.
- Até o fim você quer dizer se casar com ele, ter um filho dele porque é isso que o Lopes quer.
- Não, não estou dizendo isso.
- Só que... Ela para e respira.
- Se ele casar, vai ter direito a maior parte dos bens e seu pai vai ser fichinha pra ele.
- E porque porra tem que ser com a minha garota.
- Porque para isso precisamos de alguém de muita confiança, um casamento arranjado é perigoso, tem que cumprir todos os requisitos, e eu sei eles são ridículos mais foi a exigência dos avós dele quando fizeram a merda de um testamento e o pai quer que ele cumpra porque acha que Jorge vai dar tudo a ele de mão beijada em troca de viver livre.
- Mas ele vai usar tudo isso contra o pai.
- Ou ao menos ele vai tentar depois de tanta porrada, o problema é se manter vivo até lá.
- Isso é um pesadelo ninguém denuncia esse cara.
- Infelizmente não.
- Porra.
- Entendo sua revolta, depois de todos esses anos, entenda você fez sacrifícios para que ela estivesse bem, agora ela está fazendo e não é escondido você sabe de tudo.
- Não é fácil.
- Não, não é. Só espere se você a ama, espere por ela estamos tentando tudo aqui, eu já acionei meus advogados e colocamos seguranças treinados o negócio vai ficar feio, mais precisamos que você fique fora disso, não podemos envolver mais ninguém.
- Não sei se consigo.
- Você tem que tentar, por ela.
Os dias vão se passando, as semanas acabam e recomeçam e nessa brincadeira se passam dois meses sem notícias de Karol, nem mesmo uma mensagem nada, estou na merda com o coração quebrado e cheio de saudades, meu olho não perde a luz de notificações do meu celular toda vez que a tela acende, esperando que seja um sinal dela.
Eu sei ela me deixou livre, mais eu não sou livre, eu sou dela sempre fui e não importa o tempo que passe vou continuar sendo.
Entro no restaurante para um almoço de negócios, e quando emu cliente chega não posso acreditar.
- Ruggero.
- Catarine. Ela se senta sorrindo.
- Surpreso em me ver?
- Não sei o que está fazendo aqui, estou esperando um cliente.
- Eu sou o seu cliente.
- Conta outra. Ela rir.
- Não, tenho um desfile da minha grif para fazer e quero sua empresa.
- Onde estão as câmeras, a não desculpe onde estão os capangas do seu pai, acredito que agora você vai ameaçar a minha família e vou ser o obrigado a fazer o que você quer, ou vai tirar fora mais um plano diabólico qual das cartas vai usar?
- Nossa, calminha Ruggezinho podemos sempre ser amigos e parceiros sem toda essa coisa.
- Com você não existe meio termo, mas vou deixar bem claro, não devo nada a você.
- Na verdade você deve, me obrigou a assinar um divórcio que eu não queria.
- E eu um casamento que eu não queria, então estamos quites, não vou fazer nada pra você procure outra empresa tem várias por aí.
- Posso sempre soltar uma nota sobre seu mal comportamento com um cliente.
- Faz isso, vai ser ótimo eu tenho anos no ramo acha mesmo que vou me abalar por uma nota de uma mimada.
- Se meu pai entrar... Interrompo.
- Ele não vai entrar, e só pra você ficar esperta dessa vez eu não estou só. Aponto pra fora onde dois carros com seguranças estão e ela me encara surpresa.
- Vocês acabaram com a minha vida e toquei o fundo do poço, e consegui me reerguer graças a minha família, tudo que tenho é fruto do meu trabalho, não devo um centavo a ninguém, todas as divididas que meu falecido pai fez eu paguei mesmo que isso me deixasse na merda eu fiz, hoje sou alguém porque lutei por isso não venha com ameaças.
- Você me excita, está ainda mais gostoso.
- Você é doente. Ela rir.
- Sabe tenho minhas dúvidas, se seu pai sabe que está aqui. Ela arregala os olhos e bingo.
- Imaginei, não volte a me procurar Catarine ou seu pai receberá notícias minhas e fique longe da minha família, dessa vez vai ser bem diferente e não tenho medo de você.
Volto para o escritório puto, quem essa garota pensa que é?
Pego uma bebida no barzinho improvisado na minha sala e me sento na poltrona, afrouxou a gravata e tiro o paletó, abrindo minha camisa, já está tarde e sei que não tem mais ninguém, meu celular toca e vejo o nome de Caro.
- Você ainda está no escritório?
- Sim.
- Tem que vim pra casa descansar, não pode trabalhar assim.
- Se não fizer vou enlouquecer.
- Vai enlouquecer de qualquer jeito, venha pra casa.
- Tudo bem, vou dar um tempo e vou pra casa. Desligo o celular e continuo bebendo, encosto a cabeça e fecho meus olhos.
- Onde você está? Sussurro e me assusto quando uma mão toca meu peito sentando no meu colo, abro os olhos de imediato.
- O que faz aqui?
- Shiii... Ela avança me pegando desprevinido.

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