Parte 9

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Desperto mas continuo na cama com uma preguiça gostosa e um cheirinho delicioso no travesseiro.
Colo meu nariz ali, aí que delícia de cheiro então como se ligasse uma lâmpada na minha cabeça.
Ruggero.
É o cheiro dele no meu travesseiro começo a rir pareço uma idiota rindo, olho ao redor meu computador está na mesinha ao lado tem o meu telefone a porta está fechada e não lembro que horas eu dormir e nem quando ele foi embora.
Pego meu telefone e tem duas mensagens uma é da minha mãe a outra é... Começo a rir Seu Pariolino sexy.
Racho de rir não acredito que ele salvou o número no meu celular com esse nome.

Não acredito que te deixei dormir sozinha nessa cama quentinha e toda gostosa.
Bom dia baby.

Mordo o lábio contendo o sorriso gigante que quer cobrir meu rosto e pulo da cama, tenho que me vestir rápido e tomar café no bar e correr para pegar os cachorros.

Estava no parque do campus com os cinco cachorrinhos que levo para passear na manhã de domingo e aproveito para ligar pra minha mãe, já que ela deixou uma mensagem pedindo.

- Oi filha como você está, não nos falamos ontem.
- Oi mamãe estou bem, com muitas saudades. Suspiro.
- Hum que suspiro foi esse. Meu sorriso brota e ela arregala os olhos.
- Mentira que aconteceu?
- Calma mãe foi só um beijo... Quer dizer vários aí maeeee.....
- Ahhhhhhhhh essa é minha garota estou tão feliz, como foi? Quero detalhes.
- Dona Carolina não vou ficar contando detalhes, o que posso dizer é que foi uma delícia e quero beija-lo de novo e de novo e de novo....
- Aí você está apaixonada meu amor que lindo.
- Aí mãe não exagere ele foi meu primeiro beijo claro que estou empolgada mais apaixonada acho muito forte.
- Eu não acho é super saudável, conta aqui como ele é?
- Lindo mãe não tenho palavras para descreve-lo, ele é lindo em todos os sentidos.
- Aí quero conhecê-lo.
- Tenha calma dona Carolina... É mãe...
- Sim filha.
- Lembra que eu te falei que quando quisesse saber do assunto eu iria perguntar. Ela arregala os olhos e faz que sim.
- Chegou a hora.
- Você está querendo transar?
- Fala baixo mãe que horror.
- Eu estou sozinha em casa Karol porque tenho que falar baixo, e desde quando dar é horroroso, muito pelo contrário é uma maravilha.
- Mamãe por favor.
- Ok já parei, agora fala pra mamãe.
- Certo, ontem quando ele me beijou eu... Engulo a saliva morrendo de vergonha.
- Meu ventre se contorceu tanto, pensei que estava passando mal e teria dor de barriga, e minhas pernas ficaram moles sem forças e sentir muito calor muito mesmo, e sentia lá em baixo formigar mãe e fiquei molhada sério molhada, e meus seios ficaram pesados e doloridos a pele muito sensível...
- Oh meu amor isso tudo é prazer...
- O que eu faço?
- Relaxe e deixe acontecer, você nunca quis saber nada disso eu compreendo que é novo mais tem que relaxar e tomar a decisão correta, se estiver pronta deixe acontecer... Só não esqueça de se proteger você sabe.
- Obrigado mãe, eu te amo.
- Eu também amo você meu amor.
- Ah tenho uma novidade.
- Sim conta pra mim. Braços rodeiam minha cintura e um grito escapa da minha boca acabo deixando o celular cair e solto os cachorros.
- Caramba... Ele resmunga.
- Ruggeroooo... Os cachorros.... Saímos os dois correndo atrás dos cachorros, o que era engraçado eu com minhas pernas minúsculas e ele todo grandão, minha vontade de rir era tão grande, fora quando Taz um dos cachorros tentou engana-lo passando por baixo de suas pernas, quase fiz xixi nas calças, consegui pegar dois e Ruggero os outros três, cansei e me joguei na grama, ele foi até o local onde deixou sua mochila e pegou voltando para mim sentando ao meu lado e segurando os cachorros.
- Está colecionando ou que? Dou risada então fecho a cara e bato em seu braço.
- Voce é doido, como chega assim?
- Já entendi na próxima vou trazer um megafone. Dou risada imagina ele chamando meu nome por um auto falante daqueles, ele devolve meu telefone e lembro que estava em uma chamada com minha mãe.
- Aí meu Deus.
- O que foi quebrou?
- Não, minha mãe estava falando com ela quando gritei.
- Liga para ela. Ele fala e olho para ele  sorrindo ele se inclina na minha direção e  beija meus lábios, os cachorros latem.
- Fechem os olhos garotos. Ruggero resmunga e sorrio no beijo e não percebemos que alguém pigarreia.
- Umrum. Paramos o beijo e ele olha para um lado e para o outro.
- Então quer me explicar porque gritou mocinha? A voz da minha mãe e ela acabou de ver nosso beijo sussurro. Minha mãe. E ele rir e olha para o telefone.
- Uau... Minha filha quando você falou que era lindo não imaginei que era o pão nosso de cada dia.
- Maeeeeeeeeeee. Não acredito que ela disse isso cubro o rosto. E Ruggero me abraça.
- Ola senhora Sevilla come va tutto bene? Levanto a cabeça ele cumprimentou minha mãe.
- Olha só você é italiano?Mamãe pergunta e ele assente.
- Então qual é o lance com a minha filha? Ela pergunta
- O melhor possível, mas ela não me quer está me maltratando. Estreito os olhos pra ele e mamãe grita.
- KAROL...
- Ruggerooo... Repreendo.
- Não escute o que ele diz, não é verdade.
- Minha filha uma coisinha dessas a gente guarda em uma caixinha preciosa e não deixa escapar de jeito nenhum.
- Viu só escute minha sogra ela sabe o que diz. Fico muda ele chamou minha mãe de sogra.
- Vou deixar vocês aproveitarem, um beijo minha filha se cuide, e Ruggero cuida dela tá.
- Pode deixar que eu cuido.
- Obrigado. Quando foi que eles viraram amigos?
- Você parece com ela, digo fisicamente, porque ela não fica com as bochechas vermelhas como você está agora.
- Aí que vergonha, desculpa minha mãe fala cada coisa. Comento.
- Eu gostei dela, posso me acostumar.
- Você não pode está falando sério?
- Não estava brincando, falei muito sério.
A propósito qual é a dos cachorros?
- Estou trabalhando. Ele fica confuso e explico.
- Com os cachorros, levo eles para passearem no domingo.
- Ummmm entendi e o que temos aqui?
- Esse é Joy o mais calminho, ela é a Lucy e aquele é Taz, San e Cool.  Apresento os cachorros e observo a hora, tenho que levá-los de volta e ele me acompanha, puxa meu corpo e caminha abraçado a mim, ainda me pergunto o que está acontecendo aqui?
Depois que deixamos os cachorros, Ruggero me arrastou para um restaurante perto do campus e almoçamos juntos, como ele tinha prova e um jogo no outro dia tivemos que nos despedir e ele me deixou no dormitório e o primo Agustin veio buscá-lo.

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