Parte 57

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Valentina estaciona o carro e tocamos o interfone, a porta é aberta e a cadel, ops a Laura abre o portão de madeira, com uma saída de praia, um vestido branco bem soltinho transparente deixando visível seu biquíni vermelho embaixo.
- Boa tarde. Fala Valentina e ela força um sorriso.
- boa tarde entrem. Eu não respondo só aceno com a cabeça e entro.
- Não gosto dessa garota. Valentina sussurra.
- Bem vinda ao clube a cara de puta que ela tem não me convence. Valentina rir alto chamando atenção dos outros e abro meu sorriso zombeteiro quando os garotos aparecem.
- Ei Kah e Valu pensei que não viriam? Chau reclama.
- Tenho certeza que os senhores estavam em ótima companhia. Comento olhando as garotas babando neles.
- Tenho que admitir que foi uma ótima mudança. Lio comenta.
- Nem imagino o porque né? Valentina faz os dois rir.
- Eu trouxe o que pediu chefinha. Fico confusa.
- A chefe loira.
- Maravilha. A encaro.
- Só um presentinho para o chefão. Abro e fecho a boca.
- No nome de Karol Sevilla, olha a cachaça chamando meu nome.
Ela solta e vai saindo e minha cara de pânico denuncia.
- O que essa vaca pediu para você comprar.
- Um livro, parece que é do autor preferido do chefe.
- Merda Chau, no meu nome.
- Ué você é a chefe a agência precisava presentear ele.
- Então porque não foi no nome da closet.
Ele dar de ombros e vejo Malena sorrindo ao me ver, ela se aproxima e me abraça.
- Estou feliz que veio.
- Acho que vou me arrepender.
- Não diga isso, ele vai ficar feliz em ver você aqui. Reviro os olhos.
- Vem. Ela me arrasta para dentro da casa e paramos na cozinha.
- O que você está fazendo?
- Um drink, me ajuda?
- Claro, me diz o que precisa?
- Pega o limão e o gelo, estão nessa geladeira a direita.
Entro lavando a mão e vou para a geladeira.
- Vou pegar a vodca já volto. Assinto e abro a geladeira pego o saco com limão e apoio na mesa e volto para pegar o gelo, quando fecho Ruggero entra e quase deixo o saco de gelo cair, ele se aproxima rápido e segura por baixo.
- Merda. Resmungo.
- Quase. Faço uma careta.
- Para onde vai com tanto gelo? Levanto o rosto e só agora percebo que estamos muito, mais muito próximos que meu nariz está tocando o seu.
- São para fazer um drink, e... A.. é... A..
- A? Ele fala.
- Malena.
- O que tem a Male.
- Ruggero os senhores Dias chegaram. Fecho os olhos merda porque deixo ele me afetar assim.
- Estou indo Laurinha. Não percebo que faço um muxoxo e ele sorrir, sua mão vem na direção do meu rosto e me recomponho rápido me afastando e levando o gelo, então percebo que a cadela da Laura está ali com uma olhar furioso na minha direção, coloco o gelo em cima da mesa e Male aparece.
- Ótimo você chegou, vamos fazer isso de uma vez.
- Tem alguém animada para beber.
Ele fala passando por mim e sorrir piscando um olho para Malena e vai saindo.
Olho para o lado e a criatura ainda está ali olhando para mim, cruzo os braços e sustento bem seu olhar.
- Hum... Bem... Malena pigarreia, mas não desvio o olhar.
- Algum problema querida? Pergunto e ela parece sair do transe.
- Não.. eh nenhum com licença. Responde e vai saindo na mesma direção que Ruggero foi e escuto Malena gargalhar.
- Está tudo bem ou você quer ir arrancar o pescoço da Laura.
- A qualquer momento posso está fazendo isso, essa mulherzinha não me desce desde que cheguei ela só olha para mim assim, uma hora perco a cabeça e quebro a cara dela.
- Uhhh que bicho te mordeu? Onde está a minha doce e pequena Karol.
- Enterrada.
- Então está na hora de desenterrar.
A voz de Kope e olho para o lado onde aquela cadela estava a pouco tempo.
Reviro os olhos.
- Não estou com saco pra você.
- É mesmo? Nem eu pra você e seus chiliques de princesinha de Malibu. Aperto firme a bancada da cozinha.
- Ok acho que já deu, vamos terminar a bebi... Não deixo Malena terminar.
- Princesinha de Malibu um caralho, não sou obrigada a aturar você.
- E nem eu você garota.
- Carolina.
- Não Male, já passou tempo suficiente, ela tem que acordar pra vida, nem tudo são flores, somos seres humanos e erramos não adianta levar mágoa no coração e viver em pé de guerra, você não sabe o que aconteceu, não sabe o que passamos, principalmente não sabe o que ele passou. Ela grita.
- E o que eu passei. Grito de volta.
- Eu estava lá sua idiota eu vivi aquele inferno com você sua ingrata do caralho, não vou deixar que pise nele.
- E quem é você para permitir alguma coisa aqui?
- Agora você está me irritando?
- É mesmo e o que patricinha pretende fazer? As unhas?
E sem que eu esperasse ela joga a jarra com água gelada e cheia de cubos de gelo na minha cara.
- Ahhhhhhhh Eu vou matar você Kope. Não me perguntem como, mas subi na bancada e segurei seus cabelos com força, Carolina se enganchou nos meus mas desci o tapa nela que revidou me derrubando da bancada, nos embolamos no chão e só escutava os gritos de Malena.
Monto em Kope e desço o tapa nela mas a safada consegue me empurrar e monta em mim, segura meus braços com força e não consigo me mover, me sacudo tentando afasta-la.
- Eles iriam te matar sua idiota, ele deu a vida por você. Ela grita na minha cara e paraliso.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora