Não acredito ainda, que ele me pegou de jeito e reivindicou meu corpo daquela maneira tão deliciosa, e eu me rendi.
Sim resolvi deixar de lado o passado e aquele email que sempre me assombrou para viver o que sentimos.
Mas em tudo isso uma coisa me preocupa. Jorge, eu sei bem do que pai é capaz e não quero jamais que nada aconteça ao meu amigo, ele se sacrificou tanto por mim.
Me arrumo e passo para pegar Malena e Valentina que está em sua casa e chegamos ao tal coquetel.
Converso um pouco com os garotos e alguns novos parceiros, trabalhamos praticamente no mesmo lugar mais muitos não se conhecem.
Já tinha visto Ruggero, mesmo com óculos escuros eu sabia que seu olhar estava em mim.
Malena cutuca meu braço e faz sinal para dentro da casa.
Abro a boca pra falar e não sai nada, fecho os olhos com força e me aproximo do vidro, dou duas batidinhas, mas nem era preciso seu olhar já está em mim.
- Estou de olho nessa mocreia. Falo fazendo um gesto com dois dedos nos olhos.
- Vou arrancar o pescoço dela na tora. Passo a mão como se fosse uma faca no meu pescoço e ele arregala os olhos. Cruzo os braços e empino o nariz estreitando os olhos para ele.
Que entende o recado e logo trata de escapar delas.
- Acabou o show? Malena pergunta.
- Ainda nem começou, vou torcer o pescoço daquela safada, já não basta a cadela da Laura em cima agora essa.
- Não seja dura com a Laura.. lanço meu olhar para ela que levanta as mãos pedindo desculpa.
- Tudo bem, eu já tinha percebido a cara de apaixonada dela pelo Rugge.
- Fora que ela parece saber quem eu sou, porque é uma escrota comigo.
- Como assim?
- A falta de educação e respeito é grande...
- Mais isso é grave o Ruggero sabe disso?
- Não, mas não se preocupe o que é dela está guardado.
- Você me surpreende Karol, como mudou tanto.
- Tive que mudar para sobreviver, a selva não é lugar para filhote, ou você cresce e toma seu lugar no tapa ou eles passam por cima. Ela arregala os olhos.
- Vida de modelo não é fácil Male, mas eu tive uma boa professora.
Olho para Valentina do outro lado que percebi meu olhar e pisca um olho para mim.
- Você passou por muita coisa não é?
- Sim, mas não quero falar sobre isso.
- Então... Você e o Rugge?
- É complicado Male, mas estamos nos entendendo, só não quero que ninguém saiba nada agora.
- Tudo bem, estão certos quanto menos souberem ninguém se mete vai por mim.
- Vou pegar uma bebida, você quer?
- Não, vou comer alguma coisa primeiro, ontem exagerei. Sorrio e entro na casa para pegar uma bebida.
Pego o copo e coloco gelo apoio, e pego a garrafa quando uma mão segura minha cintura e um beijo é depositado no meu pescoço.
- Você está deliciosa, essa saia deixa pouco para imaginação.
- Não tente me comprar.
- Não estou.
- Se não afastar a galinha, vou fazer ela cacarejar bem longe do meu terreiro, torcendo o pescoço dela.
- Baby você não era tão ciumenta.
- Porque eu era tapada, agora não sou estou bem acordada pra você, deixa ela te tocar que corto as mãos dela e aproveito levo seu pau junto.
Sua mão desce imediatamente cobrindo suas partes.
- Ops o pau não, vou precisar dele
vou pensar em outra coisa para cortar enquanto você faz sua parte.
- Você é uma diaba.
- Foi voce que me amarrou em uma cama, e eu sou o diabo.
Dou uma batidinha em seu peito e aproximo meu rosto ficando bem perto dos seus lábios.
- Tenho certeza que vai adorar a minha nova versão amorzinho, ciumenta, egoísta e possessiva.
Ele arregala os olhos e começa a rir.
- Eu adoro todas as suas versões e sei domar cada uma delas baby. Ele roça os lábios nos meus.
- Ruggero o... Olho para o lado e a cadela da Laura está ali parada fumaçando, a raiva é tanta que um olho dela fica piscando, olho para Ruggero e depois para ela.
- Querida Laura você não tem o que fazer não?
- Karol. Ruggero me repreende.
- Como? Ela pergunta.
- Você sempre chega na melhor parte aíai.
Me afasto de Ruggero e pego minha bebida, vou saindo mas paro ao lado dela.
- Qualquer dia desses deixo ele me foder na sala dele, mas pode deixar eu te chamo para assistir, assim você não atrapalha. Sussurro e ela fecha os punhos e sei que quer me bater, me afasto e paro na porta.
- Deveria cuidar desse seu tique, é falta de sexo. Saiu com um sorriso zombeteiro no rosto e encontro Valentina.
- Quantos você matou?
- Só dois. Ela rir e as mocreia da Intimissima vem em nossa direção.
- Garotas da Closet.
- Como vai? Valentina fala forçando simpatia e eu faço cara de paisagem.
- Bem, mas poderia ficar muito melhor se vocês se unissem o trabalho ficaria incrível, vocês viram o projeto eu fiz e sei que vai ser uma bomba. Troco o olhar com Valentina.
- Sentimos muito, mas estamos com a agenda lotada.
- Poderiam só dar uma olhada no projeto sem compromisso?
- Tudo bem vamos olhar. Respondo a contragosto, e vejo um alvoroço na porta e logo Jorge aparece rindo com seus óculos escuros todo despojado.
- Minha nossa que gato. A mulher solta e dou risada.
- Eu ainda prefiro o Ruggero. Fecho a cara e cruzo meus braços.
- Prefere é, pois deveria preferir ficar com a língua dentro da boca para perder ela.
A mulher se vira para mim assustada. Valentina rir e segura meu braço.
- Não leve a mal, ela adora fazer piada.
- Vamos dar o fora daqui antes que você cometa um assassinato.
Ela me arrasta e Jorge me envolve em um abraço.
- Opa acho que aquela cara de mal direcionada a mim é para que eu não te abrace.
- Foda-se, quero que me beije.
- Não escute o que ela diz. Valentina fala.
- Agora.
- Vamos embora.
- O que tinha na bebida dela. Seguro seu rosto e lhe dou um selinho.
- Karol quero viver sabia.
- Cale a boca e vamos embora.
- Agora? Eu acabei de chegar.
- Preciso encher a cara e aqui não vai rolar.
- Tudo bem mas vamos pra sua casa, não quero você me agarrando em público.
- Você nunca reclamou.
- Porque não tínhamos ninguém.
- John voltou?
- Sim e parece que o Pasquarelli também, mas vamos conversar sobre isso.
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Por amar você
FanfictionPor muito tempo, tentei fazer de você o meu grande amor e meu herói. Mas apenas um de nós ter um sentimento puro e verdadeiro não vale a pena. Você me feriu, me enganou e mentiu. Já não é possível ver um futuro ao seu lado, terei de aprender a viver...