Por amar você

Parte 97

Escuto duas batidas na porta do meu quarto.
- Ruggero você quer sair daí.
- Por favor eu só quero ficar em paz, pode ser?
- Filho você tem que reagir.
- Mãe por favor?
- Tudo bem.
Passei o dia todo esperando que ela me desse um sinal de que tudo era um pesadelo e que não estava fazendo aquilo.
Eu esperei pacientemente, não a pressionei, falávamos todos os dias ao telefone ou na empresa e só comentava dos bebês e mais nada resistir até não poder mais.
Hoje mandei entregar um buquê de flores com o anel.
Sim o anel que ela me devolveu eu o mandei de volta na esperança que ela repensasse e que me aceitasse, eu estava desesperado.
Aceitaria qualquer coisa, só para ter Karol comigo, não quero ficar distante não acho justo depois de tudo que passamos.
Aceitaria que ela ajudasse o amigo, que casasse com ele, mas que estivesse comigo.
Quando a manhã se foi e tarde foi chegando o desespero se tornou raiva, como ela podia abrir mão assim do nosso amor, então não me amava como dizia não conseguia aceitar que tudo estava perdido, como posso seguir em frente, como?
Eu também amo você Rugge mais do que podia imaginar e não vou desistir da gente.
Foram suas palavras quando estávamos juntos na faculdade, o que tinha mudado eu sei que a fiz sofrer, eu sei...
Merda eu vou enlouquecer, e não posso ir até lá porque se não vou arrasta-la comigo e sei que me odiaria por isso.
Entro no banheiro e coloco a água mais gelada possível.
Quando saiu enrolado na toalha, visto só uma cueca estou colocando a calça do pijama quando alguém toca o interfone, espero que minha mãe atenda mais continua tocando, abro a porta e não escuto a voz de Ange, chamo por elas mais ninguém responde.
Carolina e Agustin foram para...
Não quero pensar, vou até o interfone e fico sem entender quem é mais abro e espero, até que tocam na porta.
- Você? O que faz aqui?
- Como vai Ruggero?
- Como acha que estou?
- Na merda. Ele fala
- A legal obrigado por constatar isso.
Ele rir e vai entrando mesmo sem ser convidado.
- O que está fazendo aqui, vejo que já está pronto.
- Sim, vim buscar você.
- Eu... Por está de sacanagem com a minha cara, acha mesmo que vou até lá assistir a mulher que eu amo casar com o amigo.
- Amigo gay que não tem interesse nela.
- Isso não diminui nada porque ela não me quer.
- Besteira, ela quer você só é idiota.
- Não fale assim dela. Ele rir.
- Tudo bem. Ele aponta para a porta e tem uma mulher com uma capa de roupa na mão.
- Pegue é seu terno para hoje.
- Eu já falei que eu não vou, e não preciso de roupas.
- Vai precisar para os eu casamento.
Fico olhando pra ele sem entender uma vírgula.
- Vamos homem reaja.
- Não estou para brincadeira, é melhor ir embora.
- Tudo bem, muito obrigado Carla pode deixar aqui. A moça coloca em cima do sofá e sai fechando a porta, Jorge se senta e faz um gesto com a mão para que eu me sente.
- Sente-se homem. Sento contra minha vontade.
- Karol é muito importante para mim, e eu jamais poderia ficar no meio da sua felicidade.
- Ela vai casar com você.
- Ela pensa que vai casar comigo, é por isso que estou aqui. Olho pra ele querendo entender se o que estou pensando é mesmo real.
- O amor de vocês é único, sofreram tá tô para estarem juntos, eu amo a Karol como uma irmã ela é tudo o que eu tenho, e prometi cuidar dela por isso.
Ele levanta abre a capa da roupa e este de para mim.
- Vá se arrumar, está na hora de casar vocês.
- Porraaaaa. Isso não é uma piada é? Porque não tem graça.
- Não, não é.
- Ela vai me odiar.
- Não ela vai te amar muito mais, vai fazer cara feia e bater o pé. Franzo o cenho.
- Ela ainda é a velha Karol.
- Porque está fazendo isso, e a sua herança?
- Não me importa aquele dinheiro, a felicidade dela é mais importante para mim, ela se sacrificou por mim e não me importo de fazer o mesmo por ela hoje.
- Você realmente sabe o que está fazendo.
- Com toda certeza, vai ou vou sequestra-lo.
Penso um pouco e seguro o cabide com a roupa.
- Ela pensou em todos os detalhes do casamento até na roupa então é algo todo dela.
- Tudo bem, espero que esteja certo.
- Não estou, mais vai ficar tudo bem.
Corro para o quarto com o coração na mão, e arranco as calças, me visto rápido e o terno parece ser feito para mim, ajeito os cabelos e passo um perfume.
Saiu do quarto e ele já está na porta.
O caminho até a casa de paria fora de Roma dura uma hora e meia, o carro para nós fundos da casa.
- Como vai ser isso? Pergunto e já estou nervoso.
- Espere um pouco a mente brilhante já está a caminho.
- Valentina. Ela sorrir pra mim.
- Vejo que acertei no tamanho.
- Então foi você?
- Claro quem mais séria, bem ela já está aqui, estão prontos?
- Ainda não ter certeza de sair vivo disso tudo, tenho filhos para criar.
Jorge rir do meu desespero.
- Não se preocupe Ruggero não tem o que temer ela te ama está bem.
Jo você entra e fica lá no altar esperando por ela, no momento certo eu levo ele até lá. Ela fala ele olha uma última vez para mim e acena me passando confiança.
- Porque estão fazendo isso? Digo eu agradeço pelo gesto mas ela tinha tudo planejado.
- Ela está em pedaços Ruggero e não podemos ficar de braços cruzados assistindo, vocês se amam e merecem ficar juntos nem que a gente precise amarrar os dois.
Ela olha para o celular e sorri.
- Vamos está na hora. Ela chama e assinto, saímos do carro e Valentina para ajeitando minha gravata e põe uma flor no meu bolso.
- Agora sim noivo você está pronto.
O que foi? Está nervoso.
- Sim, não sei qual vai ser a reação dela, esperei que ela voltasse atrás em tudo mas...
- Ei, ela é leal e você também é agora coloque um sorriso largo porra você vai casar. Acabo sorrindo.
- É isso aí agora vá pegar sua garota.
Respiro fundo e vou para o lado indicado por Valentina, o local está cheio, vejo Jorge ele está sorrindo e quando olho na direção, ela está perfeita parece uma princesa a minha princesa, uma lágrima risca meu rosto, ela fica de costas para mim e ele beija sua testa fala alguma coisa e me ver, faz um gesto com a cabeça e me aproximo, com o coração querendo pular pela boca.