Parte 16

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As semanas passaram muito rapido, minhas provas estão me deixando doida, Maya não se aproximou mais de mim, sei que Samanta deve ter falado alguma coisa e as duas brigaram porque San não senta mais com ela e também não fala e o que parece é que todas as garotas da turma a estão ignorando, não sinto pena nem um pouquinho ela fez por merecer, sou uma boa garota e ajudo a todos mais não apronta pra cima de mim não, eu esqueço que você existe rapidinho.

Vim dormir com Ruggero, depois daquele dia em que ele ficou doente essa é a segunda vez que volto aqui, todos esses dias ele estava indo me ver no dormitório e estudando comigo lá.
Ele abre a porta pra mim e me puxa para os seus braços.
- Senti sua falta.
- Faz só algumas horas que nos vimos.
- Para mim parece uma eternidade, nada aqui tem seu cheiro vou ficar maluco.
- Lembre- me de deixar meu perfume aqui então. Ele rir.
- É uma ótima ideia.
- Um que cheirinho é esse? Pergunto.
- Agus está na cozinha.
- Sério? Ele assente, tiro minhas botas e ele pega minha bolsa onde trouxe minhas coisas dessa vez e meia dúzia de livros para estudar.
- O que você está aprontando aí? Sento no banquinho.
- Mas olha só, eu não apronto mocinha eu sou um Masterchef.
Começo a rir sem parar e quando me viro percebo dois caras no sofá olhando pra mim. Arregalo os olhos e fico vermelha, logo uma morena sai do corredor, olho para Ruggero e ele me abraça por trás.
- Baby esses são, Gaston e Sebastian, e a chatinha ali. Ele aponta para a garota que da língua pra ele.
- É Malena namorada do Gás.
- Feiosos essa é minha namorada Karol. Eles sorriem e sorrio de volta.
- Eh... Um.. muito prazer.
- Estava louca pra te conhecer. A garota fala sentando ao meu lado.
- Xiii fodeu se prepara Rugge. Agustín resmunga e os caras riem.
- Cala a boca Agus estou com fome porque não adianta essa comida.
- Male não enche a lasanha já está pronta, porque vocês não colocam a mesa ao invés de tricotarem. Male olha pra mim, eu olho pra ela e pego o rótulo de papel jogando na cabeça dele.
- Aiiii. Ele olha pra gente e Male está rachando de rir.
- Baixinha foi você? Viro de lado assoviando, Agus se dobra de tanto rir.
- O que está rindo? Ruggero pergunta depois que levou minhas coisas para o quarto.
- A Karol é ilaria. Malena responde e Ruggero me olha sorrindo.

No final todo mundo ajudou colocar a mesa e comemos a lasanha de Agus, Malena pediu para jogarmos carta e eu adorei sempre jogava com minha mãe e as amigas dela, Male quis fazer dupla comigo descobrir que ela é estudante de ADM como o Rugge, é metade brasileira e metade italiana.
E o que aconteceu demos uma lavada neles, sério esses jogadores só são bons no basket porque com cartas.
- Bate aqui minha dupla.
- Isso não é justo. Agustin reclama.
- Agora vocês pagam pra gente. Male fala e Ruggero me encara com um sorriso bobo nos lábios.
- vou colocar eles para dançar funk. Ela sussurra pra mim e não controlo tenho uma crise de riso.
Ela tira o celular do bolso e a música começa tocar eles ficam olhando pra ela.
- Vamos gente hora de pagar vocês perderam.
- Não amor, não faz isso não. Gaston súplica.
- Ah faço sim quero todo mundo mexendo até o chão. Puta a merda estou vermelha só que de tanto rir.
- Você rir não é baixinha, dar um jeito na tua namorada Rugge ela quer a gente remexendo até o chão.
- Baby... Controlo a risada e cruzo o braços.
- Vai ter que pagar. Ele arqueia a sobrancelha e faço cara de paisagem.
- Vamos andem.. Gaston é o primeiro e Agustin acompanha mas ele puxa Malena que dança também no final estávamos todos nós dançando e foi legal eu nunca tive um momento assim entre amigos sabe foi muito divertido.

Estava no banheiro retirando a maquiagem devidamente vestida com meu pijama curto, eu já tinha noção do que meu corpo causava nele e já estava consciente do seu olhar guloso em mim, aquecendo tudo por dentro, não sou experiente até porque nunca tive um contato maior com o sexo oposto antes dele o que me deixava um pouco nervosa, depois de inúmeras conversas com minha mãe ao telefone e ela me tranquilizar que o que eu sentia era super normal e que me deixasse levar eu relaxei mais.
Relaxe e se deixe levar, seja sexy, até com seu sorriso inocente, vai levá-lo à loucura. Palavras da minha mãe.
- Não quer uma foto? Pergunto sorrindo secando meu rosto com a toalha.
- Outra, já perdi as contas de quantas eu tirei. Me viro pra ele e só agora me dou conta do celular, ele se aproxima de mim e me envolve com um abraço bem apertado marca registrada de Ruggero e beija meu pescoço fazendo um arrepio gostoso tomar conta do meu corpo.
- Esse seu pijama é sexy pra caralho.
- Desculpe sua casa é bem quente e não consigo dormir de calças.
- Não estou reclamando, o não, por nada, estou adorando olhar para suas pernas. Bato em seu ombro e ele rir, e me beija, acho que seria só um selinho mas abri a boca e mordi seu lábio inferior, um gemido escapou dos seus lábios e ele enfiou a mão nos meus cabelos e me apertou mais ao seu corpo aprofundando o beijo que me deixou mole, mole.
- Vem vamos deitar ou vou precisar de um banho frio. Faço um bico e ele me beija mas se afasta logo me arrastando com ele para a cama.

-Amanhã tenho um treino cedo e jogo a noite.
- Eu sei vou cobrir. Ele sorrir e beija meus lábios.
- Você vai na pikape eu vou com Agus.
- Não precisa Rugge eu pego um táxi.
- De jeito nenhum.
- Vocês Pasquarellis não sei o que faço.
- Ei o único que pode fazer alguma coisa aqui é comigo. Reviro os olhos.
- Tão ciumento.
- Sou, quando se trata de você. Onde vai a cama é aqui?
- Vou pegar água.
- Não eu vou.
- Porque? eu posso perfeitamente pegar.
- Não assim é muito para minha imaginação, não quero a galera imaginando também. Dou risada os amigos ficaram para dormir.
- Certo senhor ciumento da imaginação fértil vai lá. Ele estreita os olhos pra mim e corro pra cama antes que ele me pegue.
- Eu já volto. Ele fala sorrindo e vai pegar a água pra mim.

- Quem é a morena baixinha nas fotos? Pergunto quando ele me puxa para o seu corpo.
- Minha irmã.
- Você tem uma irmã? Pergunto sorrindo.
- Sim, ela é mas nova cinco anos está terminando a escola.
- E como é a relação entre vocês?
- Boa apesar da distância, temos uma ligação incrível, Caro é doce assim como você, a diferença que não tem a paciência que você foi premiada, mas isso um pouco é culpa dos meus pais eles sempre quiseram suprir a falta com bens materiais. Ele fala um pouco triste e o abraço.
- Você não fala muito deles.
- Eu sei... É só que...
- Não precisa se te deixa triste não fale.
- Está tudo bem baby, meu pai é o problema, as empresas Pasquarelli é herança dos meus avós e ele assumiu e sempre lutou para mante-las e isso fez com que se afastasse da família.
Foi sempre minha mãe para tudo, e agora ele está concentrando tudo em mim e não quero isso sabe, não quero ser como ele.
- E você não é. Não posso imaginar um Ruggero sério e sem brilho... Ah e sem o olhar safado claro. Ele rir o que ilumina todo o seu rosto, beija minha testa e me aperta mais.
- E você, foi difícil para sua mãe cria-la sozinha imagino.
- Ela sempre fez de tudo por nós duas, meu pai abandonou a gente eu tinha dois anos, não lembro dele.
A única coisa que quero é poder terminar de pagar minha faculdade e tirar mais isso das costas dela, é muito.
- Eu poderia fazer isso por você. Levanto a cabeça olhando em seus olhos, vendo a sinceridade e o carinho explícito em seu olhar e sorrio.
- Eu sei pariolino. Ele faz uma careta.
- Obrigado de verdade mas eu tenho que fazer isso.
- Eu sei que tem, e te admiro por isso.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora