Parte 28

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Confesso que estou morrendo de saudades dele, dormir em sua cama sentindo seu cheiro é o meu grande consolo, caramba estou mesmo viciada no meu garoto.
Durante a semana fui com João conhecer o local do desfile e fizemos algumas provas do local para melhor ângulo, estudei preparei relatórios e hoje a noite do natal me restou filme na tv e chocolate quente, falei com mamãe mais cedo ela estava chegando em casa pra variar fazendo extra, e eu achando que poderia poupa-la de pegar mais um trabalho, o bom é que ela tem dois dias em casa para descansar.
Mando uma mensagem para Ruggero sei que ele deve está ocupado agora com a ceia em família e não quero atrapalhar.
Acabo adormecendo na frente da tv e desperto com um barulho.
Abro os olhos rapidamente e olho ao redor bem no momento em que a porta se abre e meus olhos se arregalam.
- Ruggeeee.... Sussurro ele me encara sorrindo.
- Sentiu minha falta baby.
Pulo do sofá e me jogo em seus braços.
- É acho que sim.
- Eu também quero abraço heim, só não pode pular na mamãe porque não tenho o corpo do grandão aí. Estou petrificada.
- Mãeeee.
- Eu... Ela sorrir pra mim e uma lágrima cai dos meus olhos.
- Ah mãe... Começo a chorar e seus braços já estão ao meu redor.
- Que saudade minha garotinha, eu sei, eu sei mas chega de choro meu genro foi muito gentil ao me trazer e quero aproveitar cada segundo com você.
Olho para Ruggero e ele pisca um olho pra mim.
Conversamos um pouco e Ruggero falou que minha mãe podia ficar no quarto de hóspedes, e só tenho a agradecer ao meu namorado por esse lindo gesto.

- Você não deveria está aqui e sim no outro quarto nos braços do seu namorado.
- Eu sei, só queria ficar um pouquinho aqui com a senhora.
- Nós vamos ter tempo amanhã, e sua velha mãe quer dormir e roncar estou com meus ossinhos quebrados então chispa da minha cama fofinha e quentinha quero aproveitar ela todinha pra mim, não é todo dia que dormimos em uma dessas.
- Está expulsando sua única filha.
- Oh meu Deus que sacrifício estou fazendo, expulsando a filha da minha cama para que ela vá dar pro namorado até ficar dolorida. Ela faz drama.
- Mãeeeee. Credo.
- Ah Karol vai logo, o pobrezinho está com saudade da sua boceta vai garota e não o torture quero muito bem ao meu genro.
- É, estou vendo perdi a mãe.
Ela gargalha e dou um beijo em sua testa apago a luz e caminho no corredor até a última porta, abro e Ruggero esta todo enrolado, levanto a coberta e entro me aconchegando a ele.
- Baby... Ele sussurra com a voz sonolenta.
- Oi.
- Pensei que iria dormir com sua mãe?
- Ela me expulsou. Ele rir.
- E eu adorei queria dormir abraçada a você, seus travesseiros são confortáveis mas já estavam perdendo o seu cheiro. Seu peito vibra ele está sorrindo.
- Eu amo você.
Ele diz e levanto a cabeça olhando em seus olhos mesmo com o quarto escuro.
- Eu também amo você Rugge.
Então ele me beija e esqueço como se respira a saudade que sentia dele some e não tem lugar melhor na vida do que esse.

Saímos do quarto sorrindo na manhã seguinte e escuto barulho na cozinha, quando chegamos ao balcão.
- Tem alguém perdido na cozinha? Ruggero brinca.
- Ai que susto... Mamãe fala com a mão no coração.
- Estão com fome, eu preparei o café da manhã.
- Hum vai ganhar seu genro pelo estômago.
Ruggero solta e vai se sentando e mamãe me olha sorrindo.
- Então porque não me contam como se conheceram? Mamãe pergunta enquanto desgustamos de suas deliciosas panquecas, aí que saudade.
Ruggero começa a rir que se engasga.
- O que eu perdi? Ela pergunta e abaixo a cabeça.
- Aí meu Deus, Karol Sevilla o que você aprontou?
- Desde quando eu apronto dona Carolina? Ela estreita os olhos pra mim.
- Eu derrubei ele. Sussurro.
- Você o que?
- Ela parou do nada no meio do corredor cheio e não prestou atenção em quem vinha, quando se virou esbarrou comigo.
- Pronto foi isso. Respondo
- Tirando a parte que eu tentei te ajudar a ficar em pé e você me levou para o chão, foi tudo bem.
- Como assim?
- Aí mãe sabe como sou desastrada na tentativa de me equilibrar cai levando ele comigo.
- Belo primeiro encontro.
- Foi maravilhoso. Ele responde.
- Fiquei gamado nela desde o primeiro tombo. Minha mãe joga a cabeça pra trás em uma gargalhada.
- Ruggerooooo até parece que tiveram outros. Ele arqueia a sobrancelha pra mim.
- Não tiveram não.
- Eu já derrubei você várias vezes na minha cama.
- Aí meu Deus não acredito que vai falar isso aqui. Fico mais horrorizada aínda ao ver minha mãe batendo um cinco na mão dele e os dois rindo como se fossem amigos de longas datas.
- Vamos sogrinha quero levá-la para conhecer a cidade mas oh, cobre bem porque o frio daqui não é o mesmo de Roma e não quero a senhora doente.
- Tudo bem senhor, já vi que ganhei outro filho. Ele rir e nos arrumamos para sair e passear com minha mãe.

Passamos dois dias incríveis com ela, curti cada momento, pena que acabou ela teve que voltar pois precisava trabalhar e eu fiquei com coração tão pequeno e triste por não tê-la comigo mas agradecida por que passei momentos maravilhosos e tudo graças a ele que voltou correndo pra mim.
Não quis perguntar e dei espaço a ele vi que ele ignorou o telefone várias vezes quando tocava e estava bem chateado, só queria poder arrancar toda essa chateação dele e trazer um pouco de paz.
- Vem aqui meu amor vem.
Chamo quando o vejo bufar olhando para o telefone, ele levanta o olhar pra mim, estou na sentada no sofá assistindo um seriado de natal e ele vem se deita no sofá com a cabeça recostada em meu peito. Um suspiro sai dos seus lábios e ele sorrir.
- Melhor agora?
- Melhor lugar do mundo. Aliso seu cabelo e beijo sua testa.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora