Parte 94

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Eu estava nervosa, liguei todos os dias para Kope queria saber como ele estava, e minha alegria é saber que está se recuperando muito bem.
A semana foi bem intensa para alguém de cama, os preparativos para o casamento o bom é que tenho Jonh ele está aqui comigo, cuidando de mim com tanto carinho que fico surpresa como não tivemos contato antes.
- Valentina ligou pedindo que a leve para a empresa, tem reunião final de trimestre.
- Droga tinha esquecido.
- Eu sei meu bem, vamos te ajudo a se arrumar.
- não estou inválida Jone. Ele rir do apelido.
- Meus sobrinhos estão aí, vou cuidar deles direitinho não seja ranzinza.
- Você e Jorge vão acabar comigo.
Jorge me trouxe para a mansão, segundo ele aqui tenho gente para cuidar de mim, só que Jonh ou Jone como eu chamo, não me dar uma trégua está colado comigo, sempre massageando meus pés e minhas costas, arrumando meus travesseiros preparando coisas maravilhosas... Que sacrifício é viver aqui. Dou risada dos meus pensamentos e levanto.
- Ah não, vou fazer xixi e tomar banho não quero companhia.
- E se você cai e se machuca, não senhora.
- Você pode ser gay mais ainda é homem.
- Sua boceta não me atrai.
- Eu tenho vergonha sabia, onde está a privacidade da grávida?
- Vergonha do que?
- Na frente das câmeras é uma coisa.
- Que seja, vou está aqui sentado esperando você sair.
- Que porra... Preciso voltar pra casa vocês dois vão me enlouquecer.
- Ela já está resmungando como uma velha? Jorge pergunta e já estava dentro do banheiro, volto e levanto o dedo do meio pra ele.
Olho no espelho e ainda não consigo ver diferença na minha barriga, só meus peitos que estão maiores.
- Vamos estou pronta.

- Vou tomar um café e conversar com os garotos.
- Tudo bem estou no último andar com Valentina. Ele beija meu rosto e vai na Closet e eu sigo direto para a presidência.
- Bom dia senhorita Karol.
- Olá Ana como vai? Ao menos ela é simpática.
- Muito bem, obrigado por perguntar.
- De nada, você é muito simpática. Ela fica vermelha.
- E tem algo em comum comigo, vou entrando acho que estou atrasada. Ela assente e empurro a porta, Valentina está bem na entrada e sorrir pra mim levantando o punho e bato o meu no dela, sento ao seu lado.
- Desculpem o atraso. Falo e meus olhos caem nele, não imaginava encontrá-lo aqui pensei que estaria de repouso para se recuperar, e seus olhos me dizem tá tás coisas.
- Acalma esse coração aí minha filha.
Valu sussurra para mim.
- Não avisou que ele estaria aqui.
- E perder esse momento.
Fechamos o trimestre bem acima da média e teríamos um coquetel em comemoração.
Saiu da sala com Valentina que vai me passando uma tonelada de papelada.
- Esses eu não consigo resolver.
- Tudo bem, droga precisa da assinatura do...
- Sim e está na hora de vocês sentarem não é? Vai lá. Respiro fundo e olho para trás, ele está conversando com alguém mais seus olhos estão em mim, e fico mole com aquele olhar, meu telefone toca e reviro os olhos, não atendo e dois minutos.
- Você é uma vaca sem coração. Valentina rir ao meu lado e ele me abraça.
- Sabe que fico preocupado.
- Eu mereço.
- Não revire os olhos pra mim, vai ficar de castigo.
- Boa Jonh porque não amarra essa garota naquela sala ali, o dono dela precisa fazer algumas coisinhas interessantes.
- Uau essa presidência é bem recheada. Bato em seu braço.
- Vamos vou amarra-la, essa mulher precisa de sexo urgentemente.
- Preciso fazer xixi, isso droga onde fecha a torneira. Corro para o banheiro faço e quando saiu não encontro mais ninguém no corredor credo me deixaram aqui.
- Ei senhorita Karol, a Senhorita Valentina deixou aqui.
- Ah obrigado Ana, ele tem um minuto.
- Ah sim, está pegando leve com o trabalho.
- Posso?
- Claro. Agradeço e bato na porta, escuto um entre.
- Se for minha mãe Ana estou perfeitamente bem.
- É mesmo? Ele levanta a cabeça fica em pé tão rápido que m assusto quando já está na minha frente e levanta a mão para tocar meu rosto.
Encosta a testa na minha e fecha os olhos, então seus braços me envolvem em um abraço gostoso e tudo parece voltar a se encaixar.
- Você está bem? Vocês estão? Sorrio e faço que sim.
- E você?
- Estou, bem melhor agora. Vem senta aqui. Deixo que ele me leve até o sofá ele tira o sapatinho branco do bolso.
- Onde achou?
- No chão, acho que você deixou cair quando esteve aqui. Fico surpresa.
- Você veio me contar não foi?
- Sim, eu descobrir que estava e vim correndo, mas quando cheguei aqui e...
- Eu sei... Mas eu... Droga eu nunca tive nada com ela, estava tão cansado aquele dia que não percebi ela entrando, quando vi ela já estava me beijando eu a afastei... Coloco a mão em sua boca.
- Shiiii não tem importância, já foi.
- Não foi, ela quase te matou.
- Não ela quase matou você, não devia ter pulado na frente daquele jeito Ruggero...
- Eu não me perdoaria nunca se algo acontecesse a você. Ele segura minha mão.
- Eu te amo Karol e não sei mas o que fazer para ter você comigo. Uma lágrima risca seu rosto.
- Eu vou me casar.
- O que? Engulo o nó na garganta.
- Em uma semana, você sabe o Jorge.
- O Jorge?
- Sim, ele precisa de mim.
- E eu preciso de você, e preciso dos meus filhos comigo.
- E você terá seus filhos.
- Mas a mãe deles não é isso?
- Ruggero eu amo você.
Amo com uma dimensão que me assusta, mas eu preciso ajudá-lo agora.
- Mesmo não aceitando eu entendo.
- Não quero que fique preso a mim.
- E eu não aceito ficar longe.
- Não posso, não é justo.
- O que não é justo é ficar sem você Karol. Meu celular volta a tocar.
- Desculpe eu preciso ir.
- Mas...
- Vamos conversar ainda ok, eu só preciso de um tempo.
- Estou cansado sabia... Desculpe não quero fazer pressão em você, mas por tudo que já passamos o que mais fizemos foi ter tempo e agora estou cansado de dar tempo.
- É por isso que não acho justo que se prenda a mim, eu prometi ajudá-lo não você.
- Tem razão, foi você. Ele levanta e se vira de costas.
- Quero seguir sua gravidez de perto, isso ao menos eu tenho direito, mão tenho?
Faço que sim.
- Quantos meses?
- Vou entrar no quarto mês agora. Ela respira fundo.
- Você tem que ficar de repouso?
- Tive um deslocamento de placenta.
- Mas está tudo bem?
- Sim, amanhã tenho uma consulta.
- Eu quero ir.
- Certo, eu já vou indo, nos vemos amanhã.
Saiu rápido da sala, fecho a porta e me encosto nela, tentando segurar as lágrimas mas é inútil o choro vem e quando vejo Ana já está me abraçando e acariciando minhas costas.
- Você está bem? Do que precisa?
- Sair daqui, me ajuda a sair daqui por favor.

Por amar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora