Forty eight.

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Bom dia seus lindos. Feliz sábado, feliz vida, feliz véspera de natal!
Que o amor, solidariedade, justiça e toda a esperança de Cristo estejam com vcs não só no dia de hoje mas em todos eles.
Se tu puder, vá na rua e de um pouco de comida pra um cachorro abandonado, se num puder, dê amor! Isso vale para os humanos de bem também.

Esse capítulo aqui é o primeiro do presente que planejei, espero que gostem. Mais tarde ou amanhã irei soltar o segundo.
Comam bastante e jamais esqueçam daqueles que precisam.

Fui!






















Pov Normani.

Eu não aguentava de tanto nervoso antes de entrar nesse restaurante, a funcionária me levou até a mesa onde Nikohl estava. Quando me viu deu pra perceber que ela também está nervosa mas sorriu tão bonito que eu cheguei perto dela e estendi o presente que a mom deu:

--- Eu não sabia se você viria, se eu não fui muito precipitada em te convidar assim...

Nessa hora a surpreendi com o presente, sua fala se perdeu quando viu o que era. Ela precisa deixar de ser tão fofa assim porque a gente vai ter problemas com isso se eu não puder apertar ela 😋

--- Isso... é muito fofo, obrigada.

E ela me deu um beijo na bochecha, puxou a cadeira pra mim e só depois sentou perto de mim.

--- Eu nunca teve um encontro, a mom Dara que deu a ideia.

--- Aquela moça que estava com você ontem... tinham duas na verdade. Me conta tudo o que você acha importante eu saber sobre você, depois eu faço.

Nessa hora veio um rapaz e pedimos só sucos e água. Eu ainda tô nervosa mas beeeem pouquinho agora, deixei meu suco e a água esquentando enquanto contava pra ela algumas coisas que é importante pra mim.

--- Eu faz parte de um grupo desde 2012, eu amo cantar e dançar. Não gosto de acordar cedo e eu vive com a mom Dara e a mom Dinah e a Ally! A Laur fez besteira e está com os pais dela agora...

--- Se eu não entendi errado, só com elas que você confia em ser somente você?

Eu não consegui falar, me deu um medo tão grande que eu começou a tremer. Quero chorar e a mom...

--- Ei, calma. Eu não vou fazer nada, só vou segurar sua mão.

--- Meus pais não sabe nada disso, não aceitam. Só elas sabe e cuidam.

Nikohl segurava minha mão e fazia um carinho tão bom que eu parou de tremer e bebi água. Ela perguntou se eu tava com fome, eu disse que fome sim mas a garganta não deixa comer tudo; ela disse que ia pedir algo fácil deu engolir pra não machucar. Eu olhei o salão todo e vi minha mom lá do outro lado olhando pra cá, querendo saber se tava bem, eu fiz que sim e logo vi que ela pediu um dos pratos que só a mom sabe fazer bem. Arroz piamontess. O daqui é bom mas não é o da mom, agradeci e era a sua vez de falar:

--- Eu não sei se é azar ou algo bom, mas eu sou filha única. Por opção dela minha mãe mora no Líbano e não concorda com minha escolha de viver aqui, ama a minha profissão mas não o lugar onde a exerço. Eu não me considero praticante da minha religião mas a respeito muito e uso o hijab por escolha, como um documento meu.

É bonitinho vê ela falando, eu não sabe se é o nervoso também mas enquanto ela fala suas mãos se mexem junto. Seu véu é azul e dança junto da sua fala, é uma cena bonita essa e eu quero vê mais.

--- Eu não lembra se meus pais tem ou tiveram algo assim de ser religioso, mas depois que a mom Dara chegou a gente aprendeu umas coisas e alguma coisa mudou. Ela non é religiniosa mas ensinou sobre ter fé.

Hard to say goodbyeOnde histórias criam vida. Descubra agora