Fifth Two.

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Boa noite meus queridos.
Como estou adiantada com alguns títulos meus vou soltar esse pra vocês, espero que gostem e comentem bastante!
Bom fim de semana!


























Pov Dara.

Foi horrível ter que conversar com minha Ally sobre o real estado de saúde da sua mãe. Foi ruim num nível que eu não consigo explicar, por um pedido meu, na tarde seguinte nossa amiga e psicóloga veio até nós e depois da gente se situar fomos até a pequena e falamos com ela. O choro foi inevitável, a dor foi presente em todos os estágios e a gente ali, segurando as pontas porque se ela caísse teríamos de segura-la.
No mesmo dia, depois de passar ele todo calada, ela nos pediu que comprasse as passagens para o dia seguinte se pudesse. Pediu que somente minha esposa fosse com ela porque estava com muito medo do que iria ver e/ou descobrir, e estando nós duas juntas ela não saberia lidar como menina grande. Meu coração deu uma volta tão grande quando ouvi isso que me deu medo do que iria acontecer por lá; eu não dormi nessa noite velando o sono agitado da minha menina, e tava conversando sem parar com minha esposa sobre o que estará esperando por elas lá, eu não estarei mas preciso garantir que nossa filha tenha tudo o que precisa.
Na manhã seguinte ela não queria se despedir, ela tinha mudado de ideia e não queria mais ir só, mas no fim das contas foram somente as duas e eu teria de resolver sozinha a encrenca dos pais da Mani. Eles estavam curtindo a cidade sobre livre e espontânea pressão porque eu disse que estava com um baita problema pra resolver primeiro, que eles poderiam esperar, que conhecessem bem a cidade que na hora certa eu os chamaria. No dia que minha esposa viajou com nossa filha os chamei pra tomar café da manhã comigo, Nikohl havia ficado pra dormir e recebeu bem atenta minha ordem de segurar a negra junto de si, que eu queria uma certa calma pra estar com eles antes de tudo desandar de vez, outra vez.

--- Desculpa pela demora em abrir a porta, estava trocando de roupa. Fiquem a vontade, só vou terminar de colocar a mesa.

Os cumprimentei com um abraço rápido e corri pra cozinha, estava com algumas coisas no fogão ainda. Como eu sei que Andreia gosta de café fresco eu estava fazendo, junto de ovos mexidos com bacon que aqui é a preferência nacional de café da manhã; eu amo comer o meu amado pãozinho de sal com manteiga e queijo. Eu era apaixonada por café antes de embarcar nessa aventura de amamentar, tem um par de anos que não sei qual o gosto de um bom café feito na hora como esse.

--- O cheiro do seu café é muito bom, te ganha antes mesmo de tomar. Obrigada pela mesa. Mas a gente precisa conversar, sobre muita coisa.

Terminei de arrumar tudo na mesa e já deixei separado os remédios da negra, eu nem me sentei e recebi os elogios e a entrada do motivo da visita deles aqui. Com o dedo pedi um minuto e corri até o pé da escada onde estava sendo esperada, entreguei na mão da mulher o remédio e uma garrafinha com suco, Normani faz a primeira medicação de jejum e o restante depois de comer. O que não iria demorar já que ontem ela comeu pouco por causa do choro da irmã.

--- Não a desperte por completo, ainda não. Preciso de um tempo com eles ainda, o seu café vc pode fazer na máquina aí em cima.

Num pedacinho escondido do meu quarto eu tenho uma máquina de café em cápsulas, não sou muito fã de que entrem lá assim mas ultimamente poucas são as coisas que vão me tirar do eixo.
Voltei pra onde eles estavam e podemos começar a nossa tentativa de resolver seja lá quais problemas fossem. Eu quero comer.

--- A gente começou a conversar lá na casa e aconteceu a intoxicação, não conseguimos terminar nada. E pela sua cara aconteceu mais! Só me diz uma coisa, que entrevista ridícula foi aquela pelo amor de Deus!? eu cheguei a acreditar por um segundo que aquilo era verdade.

Hard to say goodbyeOnde histórias criam vida. Descubra agora