🌈Nossa (Orgia)

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    🌈 Música do capítulo: Crazy In Love (Remix) - Beyoncé

    Levou S/n para casa não muito tarde da noite, despedindo-se na porta. — Sasha queria ficar com S/n para garantir que ficaria tudo bem, e faria isso se ela não a tivesse basicamente expulsado dizendo que ia direto para a cama dormir e que não precisava se preocupar que ela já era adulta. Bom, legalmente era, pois seu aniversário de dezoito anos foi no mês anterior, mas e mentalmente? Sasha diria que sim também, por isso confiou e cascou fora.
    A jovem tirou os saltos apoiando-se no móvel ao lado da porta, jogou a bolsa nele e foi até a cozinha encher um copão de água. Enquanto bebia e apreciava o gosto do insípido, um ding-dong de campainha a fez virar tudo como se fosse um shot de vodka. Apressou o passo, destrancando e já mandando a fala programada.
    — Eu disse que estou bem, Sas. Não é porque eu me senti meio depressiva hoje que vou tentar me jogar do segundo andar, até porque o telhado fica no batente da minha janelinha. Então vai tirando o cavalinho da chuva e... e...
    O bom humor da jovem escurece com a silhueta de ombros largos e robustos na sua frente que deu um passo depois outro, fechando a porta atrás de si. Quando S/n se deu conta, o homem já estava no seu domicílio, olhando-a de cima a baixo e pasmando com a beleza da juventude.
    — J-Jin?! — diz perplexa com as próprias palavras.
    — Tive que pegar o avião e vir te ver. Passou muito tempo desde que te toquei, jagiya. E, francamente, essa foi a melhor decisão que poderia ter tomado. Só de pousar os olhos em você comecei a sentir as batidas do coração com mais ênfase. Consegue ouvir? Eu espero que sim, pois são todas por sua causa.
    O timbre doce não condiz com aquela mão levantando a barra do vestido curto. Muito menos combina com a outra que a empurrava pelo ombro para trás até bater na parede rebocada. Ou então com os lábios carnudos que sozinhos bastaram para serem a ruindade dos sentidos de S/n.
    O contato aveludado a fez ir nas nuvens e voar um pouco além delas. Sentia que ele apalpava todo o seu corpo, concentrando mais nas suas coxas.
    S/n balbuciou seu nome em protesto quando não pôde mais sentir sua boca, ficando intrigada com os olhos negros de Jin que não deixaram os seus mesmo quando ele se ajoelhou e deu uma nova função para sua boca. Encostou o nariz no púbis coberto por uma calcinha de algodão, esfregando ali como um cachorro e seu osso, lambendo devotamente o ticket de entrada no parque de diversões da garota. S/n mal podia acreditar nele e na sua língua que encharcou o tecido, os olhos fixados nas expressões seguintes de deleite. Ele distribuiu selares molhados, dando lambidas rápidas para despertar o clítoris e, ao sentir o botão inchando, o sugou, causando ondas de prazer consecutivas no abdómen de S/n. O oral parecia ser ainda melhor com a textura da calcinha marcando seu sexo necessitado.
    — Jin! Meu Deus e já vou gozar! — dizia sentindo seu suco escorrer por suas pernas.
    — Ainda não, gracinha. Espere mais um pouco.
    Ela sentiu o vento da respiração de Jin diretamente lá embaixo e quase enlouqueceu com esse fato. Com os dentes, Jin tirava a proteção de S/n, levantando uma perninha depois a outra, ainda sem tocar no algodão, e se levantou, ficando frente a frente com a calcinha melada cobrindo sua boca indecente. Pegou e aspirou o aroma adocicado que entorpeceria qualquer bom samaritano, lambendo a seiva impregnada nela, os olhos fechados enquanto saboreava. A jovem tinha o rosto iluminado ao presenciar tanta luxúria.
    — Sabe do que eu mais senti falta? Desse seu cheirinho de morangos silvestres. Ah, minha doce, S/n. Você é minha.
    Uma pressão que deveria ser sentida em seus lábios foi exercida em seu pescoço. Dedos pálidos a guiaram para o lado e S/n mais perdeu a habilidade de respirar por conta do outro homem que sorria para ela que com a interrupção mecânica da passagem de ar. Andaram com a coleira firme no pescoço da jovem, aumentando o sorriso na medida do aumento da força da esganadura. Ele se deitou em cima dela no sofá creme da sala, os olhos de felino aloprados para morder a carne sensível e vermelha dos pequenos lábios.
    — Não imagina o quanto eu queria ver o sangue se aglomerar nesse rostinho lindo. Já não é mais uma mocinha, é uma moça, e isso quer dizer que seus gostos ficaram mais selvagens e difíceis de serem saciados.
    O tom era grave a ponto de S/n achar que ele estava ronronando enquanto, com a esquerda, alisava a vulva exposta e palpitante.
    — Y-Yoongi... V-você também veio...
    — E ficar mais não sei quanto tempo em abstinência? Não sou idiota, meu bem. Agora abre bem para mim, vai. Vou te fazer chorar, mas não da maneira que pensa.
    Obedeceu o pedido eletrizante, fazendo um diamante com as pernas, os joelhos descansando sob o estofado. Assim que um contato gelado atravessou seus portões, uma explosão branca nublou os pensamentos de S/n. Ela arqueava vulgarmente em direção aos dedos de Suga, rebolando com vontade e recebia pelo mau comportamento um aperto excruciante na região do pescoço. Segurou em cada pulso masculino, um determinado a levá-la ao limite da consciência, o outro ao limite do prazer. Os dedos longos iam e vinham num ritmo lento, porém atingiam as profundezas quentes como se não fossem nada além de uma simples boceta sedenta. E foi por isso que ele se arrepiou. O corpo dela inteiro não passava de uma enorme vagina em chamas.
    S/n revirava os olhos, a boca aberta para que dissesse algo, entretanto ela jamais conseguiria do jeito que era domada, tão impiedosamente. Yoongi puxou o pescoço fino para cima, lambendo a boca da amada como um depravado e então a invadiu com a língua, a masturbação precisa e incontível.
    — De quem você é, huh? Você é minha, S/n. Todinha minha.
    A possessividade foi dita dentro de sua boca. A vagina da jovem parou de dar pequenas arfadas quando, por algum motivo, Yoongi interrompeu as investidas. S/n estava para reclamar e apertar os pulsos para que continuasse até que gozasse violentamente, quando uma quinta mão pega em seu queixo e a gira, atraindo-a com passos cambaleantes até a pequena poltrona bege da sala um tanto rústica.
    O homem de agora sorria largo e afetuosamente, beliscando o queixinho que facilmente foi atraído até sua boca. Antes de o beijo se concretizar, ele desviou o rosto, fazendo o da garota encaixar entre seu ombro e cabeça. Mudou o foco das mãos para a cintura dela, que já fazia o que ele queria, posicionava-se em seu colo, os calcanhares separados e suspensos para trás. S/n estava muito feliz e tateou o perfume de eucalipto típico dele apenas para provar um de seus aromas prediletos e que a muito não sentia. Nessa posição, o primeiro ataque foi em seu lóbulo, onde a língua do homem o envolveu com sua aspereza e, junto com os dentes, esticou a pele até irromper um gemido sofrido em S/n.
    — Poxa, gatinha, já se esqueceu que deve sempre miar para mim? Quer ser punida por me desobedecer assim? Sabe que não gosto de te castigar, então, por favor, não me faça ter de te fazer implorar para ser fodida. Seja uma boa garota, sim?
    — M-mas, Hoseok... C-como você...
    Apalpou as nádegas rechonchudas da jovem, fazendo-a emitir um som agudo como um miado. Ela ia dizer que ele tinha mudado, talvez fosse o corte com um topete baixo que mostrava sua testa incrivelmente reluzente, ou ainda a atitude imoderada. Para reforçar a ideia, Hoseok ensinava aos quadris femininos a moverem-se para frente e para trás. Aprendendo rápido, os quadris passaram a friccionar automaticamente. O tecido da calça em contato com seu sexo a fazia se movimentar compulsivamente. S/n lançou os braços por cima do encosto da poltrona, virando o rosto para o alegrinho do Hoseok e o beijou arduamente. A sensação das línguas sambando no ritmo carioca ditavam o rebolar que consequentemente excitou o que havia de escondido naquelas vestimentas escuras. Aquilo era vergonhoso, as ações dela que mostravam claramente o quanto S/n queria que aqueles movimentos fossem feitos pela pélvis que continha o instrumento favorito de colocar dentro de si e na boca.
    — Não para, gracinha... Não para... Se entrega para mim, vai. Diga em voz alta que você é minha.
    — E-eu... Ah! E-eu...!
    S/n estava perdendo as forças naquele colo feito para sentar, reduzindo gradualmente o vai e vem delicioso. Hoseok não a forçou a continuar, pegou seu rostinho contorcido de prazer com uma mão e clamou poderoso aquela boca torturada já por dois outros pecados. Foi aí que o corpo de S/n foi inclinando para um lado, sendo retirado bruscamente das mãos de Hoseok.
    Estava agora sendo carregada estilo noiva na direção da escadaria. Teve um delay quando viu que aquele rosto que emanava confiança a olhava de volta. Nossa, que homem!, S/n pensou. Aqueles braços a sustentavam com extrema facilidade, subindo alguns degraus e parando no meio, descendo-a, virando-a de costas e a esmagando contra a pilastra do corrimão. A adrenalina da altura da queda, embora pequena, ainda apresentava o perigo de um acidente. Isto a fez trincar os dentes, girando o suficiente para deslumbrar um pouco mais daqueles 1,81m.
    — Olá, garotinha, quanto tempo, hein? O que seria melhor que um reencontro caloroso como esse? Você nem faz ideia o quanto me feriu não estando lá para me dar uma mãozinha nos momentos que fiquei duro. Dawn, that was tough to handle (Droga, aquilo foi difícil de lidar).
    O sarcasmo matador fez com que S/n abrisse bem os olhos naquele meio breu em que se encontrava. Identificou através da ótima dicção, um Namjoon excitado com sua protuberância roçando suas nádegas. Ele deu tapas nelas que causaram sustinhos na jovem para depois, obsequiosamente, acariciar a macieza daquela carne suculenta.
    — Nam... Ownn, Namjoon... — ela gemia sem nem saber o porquê. Para ele estava tudo ótimo, pelo contrário, queria ouvir não só os gemidos, mas cada som erótico que aquele corpinho tão miúdo fosse capaz de emitir.
    Tendo isso em mente, pegou-a pelos cabelos quase gentilmente e tracionou a rota angular que deveria fazer para trás a fim de cuspir na boquinha aberta e misturar a própria saliva com a língua. A insanidade daquele ato a fez abrir as pernas, recebendo uma massagem nos grandes lábios, adivinhando pelo formato ser uma glande vermelha apagada, pronta para moer aos socos sua florzinha fragilizada. E Namjoon não pretendia parar por aí. Atiçaría, deixando-a pingando enquanto raspava num ritmo quase lento demais para o que ela realmente precisava: ser fodida por aqueles centímetros impressionantes, gritando e chorando até basicamente desfalecer nos ombros do mais velho. Mas não, Namjoon não a daria aquele prazer assim de repente, estava apenas começando, tornando a tortura insuportável quando forçou a entrada somente da pontinha, tirando devagar e devolvendo ainda mais lentamente, não desencostando as línguas entrelaçadas mesmo o barulho ôco sendo demais para S/n suportar.
    — Por favor, Nam... Enfia de uma vez... Por favor...
    Vê-la lacrimejar e juntar o cenho implorando para ser possuída fez foi o agradar. Namjoon riu rouco, satisfeito com sua cadela pessoal. Seu cio estava transbordando, cobrindo sua glande larga e o massageando com contrações trêmulas, um jeito que ela arrumou de agradecer ao menos aquele mísero contato com seu pênis duro e grosso. Como S/n precisava daquela barra de ferro pontuda a perfurando e machucando e amolecendo e tomando tudo o que lhe restava de inocência... E toda vez que ele ameaçava que iria mais fundo, ela descontava a frustração mordendo os lábios.
    — Say that you are mine, little girl, and maybe daddy's cock might show you some beautiful stars. (Diga que você é minha, garotinha, e talvez o pau do papai mostre algumas lindas estrelinhas).
    Antes de responder, dois dedos foram postos dentro de sua boca e imediatamente S/n os chupou, rodeando os dígitos com imenso regozijo. Assemelhava-se com um segurar de mãos moderno, onde o cavalheiro conduzia a bela dama para o topo da escadaria, não deixando de fora sua lombar arrebitada e sua mandíbula cair por nada nem ninguém.
    No último degrau, impulsionou-a para uma estante de livros que mais parecia uma extensão da escadaria, derrubando no baque o suficiente de literatura para abrir espaço e a colocar sentada na prateleira. Sem tirar os dedos da goela, testou a profundidade, parando quando S/n se engasgou e começou a deixar lágrimas pesadas correrem suas bochechas. O rubor intenso alegrou o quinto homem, que era menor e mais feminino, porém igualmente decidido do que queria e essa coisa era a submissão da brasileira de dezoito aninhos.
    Encaixou-se no meio de suas pernas, simulando estocadas brutas e fazendo o móvel tremer a ponto de os clássicos de capa dura terem um encontro indesejado com o chão. Ele ainda não havia dito nada, concentrado com suas orbes indecifráveis na quebra do paradigma do que seria uma expressão de aproveitamento misturada com terror. Não é bem sofrimento que deseja causar, estava mais para uma sensação de penúria sexual que a levasse a uma súplica sem fim para ser devidamente preenchida, esvaziada e novamente enchida pelo líquido mais obsceno e azedo que Park Jimin pudesse produzir.
    — Jimin! Deus! Jimin, acaba comigo, vai! Eu não aguento mais esperar! — o chorinho fez com que aquela boca naturalmente cheia gloss abrisse em um sorriso inebriante.
    — Tadinha da minha pequena... Tão sedenta! Não acha isso uma delícia? Ser tocada e provocada até suar de tanta tesão? Quem me dera ter a sorte que você tem. Quem me dera poder te ver perder a voz em um orgasmo rápido e divino! Nossa, veja como estou arrepiado!
    — Jimin... Pare de falar e me possua! Eu te imploro!
    Uma irritação leve fez com que Jimin puxasse as alças do vestido azul, amando ter a visão daqueles seios de mamilos rosa-bebê logo de cara. Ele abaixou e triscou no meio do círculo colorido, ciente de que S/n não soltaria das barras de madeira da estante que lhe davam sustento. Jimin rodeou algumas vezes a região para que o bico estufasse e, enfim, o beijou, realizando o mesmo no outro. Com ambas as pontas duras e sensíveis, apertou a direita com a ponta dos dedos, em seguida sugou a esquerda mantendo-a molinha na boca. S/n revirava a cabeça incontrolada, arfando alto e não ligando para os xingamentos que proferia em português. O que ele estava fazendo com ela? Caramba a jovem estava fatigada!
    — O que foi, huh? Quer me dizer algo, fofinha? — Jimin trocou os lados, espremendo o bico sensível entre os dentes e torcendo o outro como se fosse um botão de volume. — Você é minha, entendeu? Esse corpo me pertence.
    Puxou os seios com os lábios, intercalando o chupar com o apalpar. E, ó céus, como Jimin era bom naquilo! Deixou aqueles peitos febris sem nem tentar realmente.
    Decidindo se entregar, S/n fechou os olhos e, no mesmo instante, enormes mãos rodearam suas pernas, aproximando-a e a levantando com pressa.
    S/n ergueu os braços, apertando e acariciando a nuca do tronco que a fez relaxar, ao menos pelos segundos que levaram a caminhada — as passadas ditando um ritmo de ninar. Acontece que pararam no meio do corredor e S/n pôs os pés descalços no quadrado do azulejo que guardava a porta de seu quarto, descolando a boquinha trêmula com aquele corpo que criava uma barreira de feromônio sem igual. O bendito amadeirado, o homem com gostos refinados bem ali na sua frente com as mãos na cintura esperando com que ela entendesse o que ele queria.
    — Dispa-se — mandou sem mais nem menos com sua voz barítona impossível de contrariar. As perninhas dela estavam bambas, a pele ardendo em todo canto, entretanto ela se esforçou. — Depressa, princesinha.
    — T-tem um z-zíper nas c-costas — disse envergonhada, dando meia volta como o dedo dele indicava. Após se sentir liberta, tornou a mirá-lo, levantando o queixo no máximo devido à proximidade. — T-Tae...?
    Taehyung segurou nos ombros de S/n, forçando-a a se ajoelhar perante o rei. Na cabeça dele, beijar-lhe as botas era trabalho dos escravos, mas bem que queria ver S/n de quatro balançando seu pêssego com marcas de palmadas enquanto engraxava os calçados com seu biquinho de cereja. Porém, eis o que foi pedido:
    — Você quer me agradar, não quer? Quer cuidar de mim e me ver sempre alegre, exatamente como fez quando me senti deprimido daquela vez. — Com um meneio de cabeça, Taehyung lambeu os lábios e escarniu. — Então, coração, bota ele na boquinha para mim, que tal?
    O cheiro forte a fez piscar veementemente. Enfrentar um falo intumescido despejando gota após gota esbranquiçada não é para qualquer um. Taehyung sabia disso, assim como conhecia S/n mais do que ela mesma e, como previu, foi a fome da garota que a fez abrir a boca e chupar o prepúcio, desencapando a glande com a própria língua. Taehyung gemeu, jogando eventualmente a cabeça para trás. Era bom, era gostoso para ele, todavia não era o suficiente. S/n percebeu e se segurou nas coxas do coreano para engolir mais, sentindo a ponta macia encostar no seu palato.
    Taehyung ficou parado, deixando o serviço todinho para sua princesa, coroando-a com cafunés no topo da cabeça e elogiando o método eficaz de sucção. Ver o quão obediente S/n estava sendo o fez corar levemente.
    — Disse que cobraria um boquete mais cedo ou mais tarde e cá estou assistindo essa sua carinha safada me chupando. Você tem que concordar comigo... Você é minha, sempre foi e sempre vai ser.
    O gosto salgado entorpece a língua de S/n, assim como o cheiro forte impregna em suas narinas. Sentiu polegares circularem suas têmporas, parou de mexer a cabeça e se levantou enfraquecida. Taehyung inclinou e beijou sua testa, o meio das sobrancelhas e a ponta de seu nariz, orgulhoso. Abriu então a porta atrás dela e a incentivou a adentrar.
    Havia uma figura de costas formalmente vestida com blusa social branca e calça de terno. Ele estava em pé ao lado da cama, as mãos erguidas de forma que S/n não pudesse ver nadica de nada. Aproximou-se mesmo assim, cutucando a espinha dorsal que contraiu e de uma vez o sujeito se virou. Ele pegou os pulsos da brasileira e ergueu acima da sua cabeça ao mesmo tempo que a jogou na cama e agilmente a prendeu na cabeceira com o cinto que tinha enrolado nos punhos.
    S/n se debateu assustada como um animal enjaulado. Assistiu o desabotoar do homem. Quando os primeiros botões da blusa se foram, ele arrancou o resto e partiu para a braguilha da calça. S/n suspirou tudo que tinha para suspirar. Ele se despiu completamente, subindo em cima dela e a contornou todinha com a ponta do nariz e o lábio inferior, que vez ou outra raspava na pele superaquecida. Começou beijando o terceiro olho, descendo alinhado até parar no chakra básico, onde depositou o último beijo. Voltou a flexionar os braços ao lado de cada axila de S/n, sorrindo gradativamente, os dentes de coelho chamando tanta atenção quanto o corpo escultural que ele tinha.
    — Estou por cima de você de novo, pirralha. Está tudo bem por você? É que vir te visitar aqui e ver esse seu quarto me deixou agitado e cheio de ideias. Quer experimentar as brincadeiras que pensei em fazer com você? Prometo que será divertido!
    — S-sim, Kookie, m-mas amarrada assim e-eu não posso te tocar.
    Ele negou risonho com a cabeça.
    — S/nzinha, é exatamente essa a graça do jogo! Agora fique quietinha e me deixe te vencer, está bem? — o sotaque de Busan, o maldito sotaque a deu uma pontada no meio das pernas.
    S/n foi de encontro ao rostinho angelical de Jungkook, beijando-o apaixonada. De fato o amava, assim como amava Taehyung, amava Jimin, amava Namjoon, amava Hoseok, amava Yoongi e amava Jin. Ela os amava! E foi difícil de olhos fechados distinguir de quem era a língua da vez que minuciosamente explorava a sua.
    Abriu as pálpebras quando sentiu uma pressão lá embaixo. No próximo segundo, Jungkook tinha o falo inserido na entradinha apertada. Ele grunhiu, ela respirou fundo. E mais um segundo se passou, dando a jovem zero por cento de chance de se acostumar devido às estocadas que tremiam a cama. Abraçou o cóccix dele com as pernas, sentindo a selvageria descontrolada debilitar sua audição e visão. A bomba que segurava no ventre explodiu, só que aquele kamikaze não estava nem aí. Disparou os torpedos no interior de S/n, pingando o suor dos seus fios escuros no meio do seios da garota.
    — Não há um segundo que se passe que eu não queira estar dentro de você, S/n. Não percebe que fomos feitos para nos encaixarmos? Minha peça só combina com a sua e isso só significa uma coisa: que você é minha e não há outros braços para você correr, gracinha.
    Estocou, estocou, estocou e a jovenzinha gritou. Jeon fez flexão, voltando a beijá-la desajeitadamente. Entrou numa carreira que fez o corpinho abaixo de si arquear todo. Os seios durinhos se projetaram para frente, as amarras marcaram seus pulsos. E quando S/n chegou no segundo ápice, os olhos grandes de Jungkook registraram cada músculo dela sofrendo de câimbra. Ao satisfazê-la, distanciou-se, ouvindo um último gemido arrastado.

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    S/n ouviu o toque de Crazy in Love reverberar à distância. Constavam dez horas no relógio da cabeceira. Espreguiçou-se na cama, sentindo um cansaço anormal. Coçou os olhos, não entendendo ao certo o que fazia nua no colchão. Pegou o roupão no cabideiro e visualizou o corredor bagunçado. Livros estavam espalhados ali, assim como uma parte do chão estava escorregadia — descobriu da pior forma, tendo que segurar na moldura da porta do banheiro para não cair.
    Prosseguiu achando esquisita aquela graxa no corrimão, dando uma corridinha até sua bolsa enquanto terminava o nó do roupão.
    Atendeu indo se sentar no sofá, mudando de lugar ao sentir húmido o estofado do meio. Arregalou os olhos quando notou uma mancha na poltrona, avoando-se do assunto importantíssimo que era dito na ligação.
    Os meninos, todo aquele sexo, tudo foi efeito da bebida? S/n apertou as pernas e notou rugas no dedo médio e anelar, tombando de lado com a mão na testa.
    — Mas que ódio! — gritou com a alma, esquecendo-se do enfermeiro do outro lado da linha.
    — Mas, senhorita, os exames já saíram e se não forem entregues a um responsável habilitado, sinto dizer que Jaime não poderá receber alta.
    S/n se recompõe e diz:
    — Irei para o hospital assim que limpar a casa!

❝𝐂𝐨𝐥𝐨𝐫𝐬 ❼ ❞Onde histórias criam vida. Descubra agora