🌈Gravação Ilícita (Sope)

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🌈 Betado por: @poisoneddreams
🌈 Música do capítulo: Shameless - Camila Cabello

    Foram horas de gravação. Enquanto S/n e Hoseok estavam sentados num sofá de braços largos do lado de fora, sem fazer um mínimo ruído, assistiam numa empolgação introvertida Yoongi usar sua língua tecnológica. As coisas dentro do estúdio estavam indo à loucura. Juravam que, se o cara de fones de ouvido pedisse mais uma vez para Min repetir o verso, obviamente o rapper iria explodir junto deles dois, que os ouvidos pediam pelo amor de Deus para escutarem palavras novas. Para a staff as primeiras vezes foram perfeitas, é claro, da sua visão leiga.
    — Suga, valeu aí pelo esforço de hoje — o sujeito saliente aperta um botão e fala por um microfone que direciona o som para dentro da sala com isolamento acústico. — Ficou um "tutu", meu parceiro.
    Com aquela frase icônica, os dois do lado de fora se entreolharam, e assim que Jung levantou minimamente a sobrancelha, foi imediato. S/n se inclinou, tendo sua boca tapada pela mão do maior, quase caindo "naquela" risada. Ela copia o ato dele, tapando a boca masculina retorcida pelo humor. Estavam por um fio. O gravador roda na cadeira, olhando para ambos com uma cara feia, fazendo-os se separarem. A jovem jurou ver os olhos do cara revirarem em completo nojo perante ela. Qual o problema dele comigo? O que foi que eu fiz?, perguntava-se quando a implicância era puramente gratuita.
    O homem aperta o botão novamente e eles se alegram ao ouvir a voz inconfundível de seu amigo, barra namorado dela. Não sabia o motivo, mas, a palavra "namorado" havia se tornado sua favorita.
    — Seu trabalho é excelente como sempre, Dak-ho. Confio plenamente no seu julgamento dos meus vocais. — Yoongi era tão profissional que, mesmo estando irritado pelas múltiplas vezes que foi obrigado a repetir, agia como se não fosse nada demais. Tal atitude era totalmente admirável.
    — Assim que se fala, rapaz!
   Quando os mais novos controlaram suas risadas abafadas da mesma forma nada discreta, Dak-ho deu uma olhada para trás que serviu como um grito. Hoseok retirou rapidamente a mão da boca da garota, causando uma reação surpreendente. Uma pequena quantidade de baba escorria na mão dele, o suficiente para ficar ruborizado e incerto de onde enfiar a mão comprometida. Era, com certeza, uma ótima hora para ficar quieta, entretanto não foi o que aconteceu. S/n riu de uma forma que tremia todo o seu corpo e, por impulso, olhou para o tamanho GG sentado com uma carranca horrenda e riu ainda mais. Dak-ho entendeu aquilo como um insulto, e se endireitou com certa lentidão, pronto para falar um monte.
    — O que você faz aqui mesmo, garota? Além de atrapalhar meu trabalho? — Se direciona a J-Hope. — Rapazinho, não deixe essa daí te levar pro mal caminho. Pode ter certeza que não vale a pena esse tipo de gente.
    O ataque pessoal tão direto fez ela se enfurecer. Tão pronta quanto Dak-ho para começar um fight (briga), quase pronunciou um palavrão alto. Bem a tempo, Yoongi, que ouvia tudo, agiu.
    — "Essa daí" é a garota que descrevo nessas rimas. Então, Dak-ho, te aconselho a medir suas palavras e passar a glorificar a S/n de pé. — Dak-ho engole em seco. Teria esse homem grandalhão se intimidado por conta do vozerão que saia de oito autifalantes, ou apenas o fato de que Min Yoongi impôs um limite às baboseiras dele? — Afinal, uma coisa leva a outra. Se eu não tivesse essa inspiração viva, não conseguiria escrever músicas e, consequentemente, você não teria ninguém que te desse tanta grana como eu te dou.
   Assim, o pensamento de que o gravador estava em um nível acima dos membros, que os meninos que precisavam dele, foi embora. S/n havia entendido tudo. Dak-ho não passava de um staff da mais alta classe. O que não dizia que estava livre para importunar qualquer outro abaixo de si. Se ele ao menos soubesse o parâmetro que a brasileira estava... Infelizmente, por já ter um cargo tão alto e de suma importância na empresa — e também, na vida dos membros —, muitas pessoas já tinham uma imagem errada dela, gerando alguns ataques indiretos ou não.
    — Gostamos muito dos seus serviços. Seria uma pena ter que te substituir por incompetência — completa Hoseok friamente, indo até uma bancada que disponibiliza água fresca, servindo-se da jarra. — Melhor se acostumar a ter mais uma ouvinte na mesma sala que a gente, ou a empresa terá que rever o seu contrato por conta de "problemas técnicos". — Dá um belo de um gole no seu copo, despreocupado.
    Ser defendida era realmente algo novo para S/n. Lutou a vida inteira, seja nos estudos ou para ajudar o pai solo em casa. S/n sabia erguer os punhos e desferir golpes se necessário. Quando a aura de Yoongi e Hoseok endureceram até virarem escudos rígidos, ela não poderia ter pensado em outra coisa a não sser "Minha nossa!". O que foi que Dak-ho falou mesmo sobre ela? Tinha até esquecido. Poderia facilmente se acostumar com dois lindos guardiões.
    Mesmo após aquele sermão bem dado, Dak-ho se ajeita na cadeira de modo encabulado, olhando para a garota que agora, tinha uma pose imponente, a cabeça erguida. Nossa, ele a detestou. Como mente de homem é tudo igual, no mesmo instante ele intendeu o tipo de serviço que ela os prestava. Agora, com isso gravado na cabeça, nossa, ele simplesmente a quis expulsar do seu estúdio. Mas sabia que não podia. Era ele, ou ela e, venhamos e convenhamos, as proporções são 1000% para ela e -1000% para ele. Com isso, restou-lhe fingir.
    — Minhas sinceras desculpas, S/n — Dak-ho diz tão falso quanto uma nota de um. — Vou pedir para que chamem a carona de vocês, já que acabamos por hoje. Com licença.
    Num instante ele saiu, pisando firme e de cara amarrada.
    Entram os três em choque depois do estresse repentino. Yoongi encara com a boca relaxada a parede de discos de vinil que enfeita o estúdio. Todos deles e estava prestes a ganhar mais um. Hoseok vai até o corredor, olha pros dois lados e puxa a porta da gravadora. Estavam sozinhos na sala.
    — O mundo é cheio de otários. — A voz de Yoon sai pelos alto-falantes. O timbre grave treme os copos e a jarra na mesa de canto. — Escórias que acham que podem mandar e exigir o que bem entendem. Sanguessugas nojentas. Mal sabem que a fera que acham que está domesticada, um belo dia se volta contra seu dono, pois a criatura percebeu seu verdadeiro potencial, despertando sua força interior num rugido. E daí descobrem que a moral da história é que a fera sempre foi o verdadeiro rei, mas ela, astuta, esperou o momento certo para se revelar.
    Era óbvio, sua fúria não estava descontroladal ao falar aquilo para o gravador. Existem quatro principais emoções que trazem fáceis inspirações: tristeza, felicidade, amor e raiva. Yoongi transformava seu ímpeto em rimas, um talento insigne.
    — Puxa... você ensaiou isso? Ficou muito legal! — A alegria refletida no rosto de Hoseok somente não o contagiou, pois o destrato feito com S/n ia muito além de qualquer simples aborrecimento.
    — Não, Hoseok, eu acaabei de inventar.
   S/n entendia o motivo da impaciência de Yoongi com seu amigo, afinal, estava falando verdades e estava irritado. Aquilo Havia sido um desabafo.
    Sentiu que devia chegar mais perto de Suga e é isso que ela faz. Ela destranca a porta de vidro que separava a sala do lado de fora. O isolamento acústico se provou impressionante ao ela jurar escutar seu coração pulsando em seus tímpanos. E, com poucos passos, ela sente a leve brisa entrar junto de seu corpo no local que Yoongi estava. Chegou devagar, abrindo os braços e entrelaçando os dedos ao redor da cintura dele, apertando ali ao mesmo tempo que prendia o ar com a gélida sensação em sua nuca. Que mãos frias!, pensou.
    Tocá-la, tê-la colada em si, não tem nada melhor que isso.
    — Vamos sair daqui — ela sugeriu numa calmaria que o fez estremecer. — Está frio e você está congelando. Vem... — Deram um passo para trás e ele enrijeceu de repente. — Yoon?
    — Acha que eu cantei bem? Você acha que eu tinha o direito de falar com ele daquele jeito? Digo, eu sou talentoso. Sei disso. Mas acha que sou o tipo que está acima de todos?
    Ambos relaxam o aperto, porém a cabeça dela continua do torso esguio de Min. O que houve com a sua confiança de rapper? Por que ele está perguntando isto a ela? S/n nunca acharia ruim nada que ele fizesse. Yoongi era o artista perfeito! O cara perfeito! Um dos homens mais fantásticos que já conheceu. Como ele queria que ela disse algo de diferente?
    — Só existem sete vozes que são capazes de mexer com pessoas de todo o mundo e estou falando com o dono de uma delas. — Ele continua encarando os discos, mas através de um reflexo. — Quer saber se você é o rei? Se quer minha humilde opinião, lá vai. — Ela sente sua respiração atravessada. — Você é o rei e, como sua conselheira, devo te dizer que para continuar no poder é necessário fazer alianças com inimigos para mantê-los por perto e sobre seu controle.
    — Então eu vacilei?
    — Pelo contrário! Você defendeu sua súdita sem pensar duas vezes. Isso fará com que quem o siga permaneça do seu lado e os que não seguem, bom, eles passarão a seguir ao ver que estarão mais protegidos perante seu novo rei.
    — Por que súdita? — diz o coreano pálido virando-se e apoiando o rosto alheio com a mão esquerda. A têmpora da garota se contrai ao notar que estão a poucos centímetros de distância. — Do jeito que as coisas tem sido, pensei que sabia que era minha rainha.
    Os lábios ressecados dele entram em choque com os dela, que estavam lambuzados de gloss. Sua mão, que antes estava recostada na bochecha da garota, vai até sua orelha, dando uma leve puxada nos brincos de argola, mas não a incomoda a ponto de querer parar. Parar. S/n não conhece essa palavra quando se trata de BTS.
    Os beijos dele são pequenos e suaves, típico de quem quer transmitir carinho. Yoongi só podia estar mesmo apaixonado. Separam-se lentamente, mantendo as testas coladas. Era tão bom saber que estavam ali, um diante do outro.
    — Tudo que é dito por você se torna maior e melhor. Eu preciso de você, S/n. Simplesmente desaprendi a ser eu mesmo quando estou longe de você. — Ela queria abrir os olhos e fitar o rosto dele, queria ver o movimento que a boca fazia enquanto dizia palavras assim.
    — Eu também preciso de você, Yoongi!
    — Ver alguém te maltratando mexe comigo de uma forma que me faz querer arrebentar a cara dessa pessoa. E eu sempre fui muito pacífico. Só sei que ninguém vai fazer mal a você enquanto eu estiver vivo, ouviu bem, mocinha? Lutarei suas lutas e serei seu escudo protetor contra tudo e todos.
    Yoongi, por ser poeta, é dramático. Mas ela amo seus dramas. Sentia que estava dentro de um livro quando estava com ele. Daqueles que não queremos terminar, porém, quando chegamos no fim, voltamos ao início, lendo cada página como se fosse a primeira vez.
    — É muito cedo para dizer que eu te amo? — Ela não resiste, dando uma breve espiada. Vê as pálpebras dele tremendo e um belo sorriso gengival. — Serei também sua protetora contra tudo e todos, Min Yoongi!
    Com certeza, o beijo teria ido além, apaixonados do jeito que estão, a situação iria escalar rapidamente. Se, é claro, não tivessem esquecido de um detalhe meio importante.
    — Vocês dois não existem! — Hoseok berra, quase deixando os outros dois surdos. — Foram falas de filmes de cavalaria! Gravei tudo! Dá pra fazer uma letra de hit com essa parada toda! Querem ouvir!?
    Os dois pombinhos viram-se para o amigo, vendo-o pular de alegria em pequenos círculos. S/n não conseguia ver um resquício de ciúmes na feição de Jung. Era totalmente confuso para ela.
    — Ver os dois assim me deixou com inveja — admite o sorridente.
    Aí estava o que ela temia.
    — Hoseok...
    S/n é interrompida por mais uma leve puxada em seus brincos, fazendo-a se virar para o maior que estava perto de si. Sua expressão confusa também tentava decifrar Hoseok.
    — Quis dizer ciúme — Yoongi tenta corrigir.
    — Quis dizer que queria estar no seu lugar. — Volta a encarar J-Hope, incrédula. — Se hoje fosse meu dia, ah, a gente experimentaria tantas coisas diferentes, gatinha. Você nem imagina. — Seu queixo levemente levantado o deixa sexualmente desafiador.
    Ah, não! As coisas iriam sair do controle de novo. Pelo que ela lembra, Min também é ciumento e se acontecesse uma briga agora, seria péssimo e feio. A intérprete não teria força para separá-los.
    O mais pálido caminha em direção a saída da sala, Hoseok já ia abrindo a porta do estúdio, e, desesperada, ela se coloca no meio dos dois com uma expressão nada feliz.
    — E-Espera! Não façam isso! Gente, vocês são praticamente irmãos! Por favor! Yoongi, me escuta! Hoseok, fica aí fora!
    Hoseok entra e os dois ficam cara a cara. Ela coloca-se no meio deles, colocando os braços brevemente flexionados no meio de seus peitorais. Seus pensamentos eram os piores, talvez uma briga ou ofensas pessoais, mas felizmente nada aconteceu. Eles apenas trocaram olhares que depois voltaram para ela. Suas pupilas estavam dilatadas e seus corpos inquietos.
    — Sabe que eu tenho muita consideração por você, não sabe? — Yoongi pronuncia direcionado a Hoseok. — Você já quebrou meu galho muitas vezes e sinto que não retribui o suficiente. Talvez esteja na hora de te devolver os favores. — Dedo por dedo, ele retira a mão dela do toque dele, os olhos de felino amarelando. — Se eu te emprestasse a S/n, quitaria as minhas dívidas?
    — O-Oi!? — ela rompeu em gaguejo.
    — Quitaria até o que vem pela frente! Mas... tem certeza? — o ruivo estava vultuoso, parecendo alérgico.
    — Quando é que tive dúvidas? — o platinado sorriu malicioso.
    — Agora a pouco.
    — Vai ficar de gracinha, ou vai aceitar minha proposta indecente? — Impaciente, ele pisca lentamente.
    Estavam brincando, certo? O acordo era cada um para cada dia da semana e ela queria que aquilo funcionasse de verdade... Mas, estaria certo? E se os outros quisessem fazer o mesmo? Daria certo? Ambos juntos, quando são totalmente opostos? As mãos dela estão ensopadas de suor, a boca murcha somente de imaginar o que vinha pela frente.
    Ela, de súbito, é virada para Hoseok que tinha em sua face uma expressão marcante, sensual. Seu olhar, tão fixo na garota, demonstrava o quanto ele a desejava. Em um movimento rápido, ele a toma. Beijando e atacando como um animal faminto os lábios doces sem excluir a língua rósea. 
    — Preciso... respirar... — a jovem murmura no momento que a boca dele lhe deu trégua.
    Ignorando o pedido da garota, Hoseok cola os lábios já meio vermelhos nos seus, voltando com o ósculo totalmente desejoso. Yoongi, por trás, levanta a saia de S/n e ela sabia que era ele, pois os braços de Jung descansavam em sua cintura. Com pelo menos a polpa de sua bunda aduzida, ela sente o aperto deliciosamente forte das mãos do rapper. Queria gemer em deleite, mas não pôde, já que sua boca estava ocupada com outra coisa.
    Havia acontecido tão rápido e o melhor, de maneira tão simples. Entretanto, ela não se importava em tentar compreender como haviam chegado naquele ponto, apenas queria aproveitar cada toque, sendo frio ou quente, dos dois que estavam tão afoitos com a carnalidade da situação quanto ela. Naquele momento, S/n se perguntou se já tivera vontade de fazer à três, e a resposta foi imediata: sim, com certeza.
    Algo frio toca sua nuca. Era Yoongi depositando beijos demorados. Ele apalpava com força ali atrá, não se segurando ao deixar alguns tapas e marcas, fazendo-a pender a cabeça para trás em busca de um apoio. Na sua frente, Hoseok a permitiu passar os braços por cima dos seus ombros e os descansar ali. Seus beijos migraram pro pescoço cheirosinho e por lá ele ficou de deixar inúmeros chupões. Sorriu pequeno, gemendo em sequência ao ser usada por ambos homens.
    — Devíamos ter tido essa ideia antes... — Hoseok morde o pescoço dela, procurando arrancar um gemido sofrido. — Concorda, gatinha?
    — Con... — Ele provoca, mordendo o queixo de S/n. — Ho-Hose-se-ok...!
    — Qual ideia? Tortura? — Yoongi passa a beijar os ombrinhos ao baixar a jaqueta dela. — Não estou surpreso que concorde, S/n. — Se Yoongi achava que ela gostava de sofrer, talvez, só talvez, ele estivesse certo. — Com essa carinha de safada... Achou que escaparia de mim?
    — De nós? — atribuiu o outro, apertando o contorno da cintura dela.
    Com a jaqueta fora do caminho, sua regata branca mal "protegia" seu corpo, assim, dando ao pálido mais acesso aos seios conhecidos. Com uma mão de cada lado, ele desliza seu toque glacial até o bico, fazendo-os enrijecer com a surpresa. A pele de S/n não teve descanso. Estava sendo cada vez mais marcada pelos dois namorados.
    — Levou um choque, foi? Hmmm... — Yoongi ri fraco, causando uma onda nova de arrepios bem-vindos no corpo da staff.
    — Vocês são... — Ela arregala os olhos, sentindo os dedos quentes de Hope adentrarem sua calcinha encharcada. —, ter-rí-rí-veis!
    Envergonhada e meramente tímida, recebia o dobro de atenção. Era obsceno demais até para S/n, que não imaginaria o quão mais gostosa essa experiência ainda se tornaria.
    — Own... quer que a gente pare, minha gatinha manhosa? Quer?
    — Não... não quero que parem — ela respondeu Hoseok, que a provocou com alguns beijos na bochecha e lambidinhas atrevidas na linha da mandíbula. Era íntimo demais!
    Submissa, dócil, assim que ela se sentiu quando dois dedos penetraram em si, primeiramente, movimentando com vagareza. O que Hoseok fazia com ela? Os olhinhos já estavam marejados de queimação e aspereza, sensações que sancionaram a parte erógena de S/n. Enquanto isso, Yoongi apertava os seios dela como se não houvesse amanhã. O que ele pensava quando estapeava os bicos? Que S/n conseguiria segurar o pequeno chorinho de prazer? Ou seria justamente o que ele gostaria, ver as lágrimas da garota ao ser bolinada carinhosamente por ele e seu quase irmão?
    — Meus dedos entraram tão fácil nessa sua entradinha inchada. Ver que você está prontinha para mim me dá um puta tesão.
    — Eita, acho que nunca vi o Hoseok falar tanta putaria! Olha o que você fez com meu amigo, mocinha... Ou devo dizer, putinha? — Ela nunca soube, mas gostava de ser xingada e agora tinha a prova de que gostava era pra caralho. — O que você acha que uma putinha como você merece, huh?
    — Eu... aw-aw-aw-awn! — Cada ofego era causado pelo movimento bruto que os dedos de Hoseok faziam no seu interior, era um estrago. — Forte... demais!
    — Uma puta deve ser tratada como puta e, pelo que sei, elas não falam, só gemem. — Jung estava simplesmente irreconhecível.
    Ele dá continuidade às investidas sem dó e, por um momento, Yoongi sobe uma das suas mãos, disponibilizando dois de seus dedos perto da boca da garota. Ela sabia o que tinha de fazer. Abrigou ambos entre seus lábios, chupando com vigor.
    — S/n... — Yoongi faz um silvo ao puxar ar. — Eu já tô muito duro. Chega de brincadeira.
   Não havia caído a ficha de que fariam ali, na gravadora. Ela nem se importava. A tesão tomava conta de seu corpo, trazendo sua mente para os pensamentos mais safados possíveis.
    — Deixa a gente entrar em você, S/n? Eu quero te dar um prazer que nunca irá esquecer — Hoseok pergunta, mas era óbvio que ela queria, seu rosto e a calcinha molhada frisavam isso.
    — Se você deixar, eu prometo meter bem fundo e prolongar seu orgasmo — prometeu o mais velho, sorrindo da forma mais lasciva que ela já tinha visto.
    Os pedidos tão atrativos estavam ali, porém todos naquele recinto que viam o rosto e jeito dela já tinham uma resposta clara. De noite, ela sabia que ambos iriam pedir desculpas de novo, mas por agora, o ritmo era bruto e forte, do jeito que S/n mais gostava.
    Yoongi tira os dedos da boca dela, que formam uma linha brilhante de saliva deixando-o orgulhoso, para permitir sua fala.
    — Eu quero vocês dois, mas... Hoseok, hmmm, tá meio difícil de continuar se você fizer assim...
    Hoseok retira os seus dedos devagar e chupa, deliciando-se com o gosto da namorada.
    — Pode... hmpf... gostoso... continuar, linda.
    — Eu quero, mas vocês têm proteção? É meio que bem importante...
    — A gente entende perfeitamente! — ele fala de modo alegre, porém fica triste ao lembrar que não sentiria sua garota 100%.
    Para a surpresa de ambos, Yoongi tira do bolso das calças vários e vários pacotes de camisinha. Ela ponderou, as armys também haviam dado tudo aquilo a ele? Talvez, deveria agradecê-las por tamanha audácia, afinal.
    — Você já tinha planejado isso? — ela questiona não realmente querendo que ele admitisse.
    — Pode ter passado pela minha cabeça.
    — Me dá logo uma! — Hoseok pede louco para ter em suas mãos o pequeno pacote.
    Apressadamente, eles abrem seus zíperes e colocam as camisinhas. Com a breve visão dos íntimos deles, S/n involuntariamente lambe os lábios. Se inclinando, ela tira sua calcinha, deixando o "caminho livre" e jogando-a em cima da jaqueta. Os três finalmente parecem cair na realidade. Sentiam que fariam algo ilícito e por isso tudo pareceu ainda melhor, mais proveitoso. Ela não era mais virgem, já sabia o que fazer, porém eles nunca tiveram aquela experiência, o que não conduzia com como estavam a manuseando, muito bem por sinal. Era de certa forma divertido ver a confiança dos dois.
    Hoseok se aproxima e levanta uma de suas pernas, Yoongi vem por trás se esfregando. O encaixe é como um quebra cabeça, sem espaço entre as peças. Fariam a clássica Torre Eiffel.
    — Agora, falando sério, tá tudo bem por você? — Ela sorri, e dá um breve beijo em Hoseok, que havia feito a pergunta.
    Hoseok lentamente a penetra, aproveitando a sensação. Ela se segura nele, pois a movimentação fez com que sua perna de apoio fraquejasse. Ela respira profundamente, mesmo que não fosse mais virgem, parecia muita coisa para ela. Assim, ele foi adentrando nela, fazendo-a repetir a respiração pesada e urgente.  
    — Isso é muito bommm! Mmm... Quer dizer, você é muito boa! Você é...! Tá... tá bom pra você? — ele fala com dificuldade, se deliciando.
    — Simmm! Seu pau é mágico, Hoseok! — S/n mal conseguia raciocinar, já havia perdido a razão.
    — Foda-se! Vem aqui! — esbraveja, pegando-a totalmente no colo e enterrando-se todo nela. — Gatinha, se prepara. Vou acelerar tanto que vai arder!
    — Hoseok!
     Dito e feito, assim que pegaram o embalo S/n desatou em gritos e gemidos desesperados por mais. A sala com isolamento acústico dava a certeza que os barulhos escandalosos ficariam apenas dentro dali. E S/n, sabendo disso, gemeu à vontade.
   — Porra... Posso participar, S/n? Você consegue aguentar nós dois? A gente pode revisar também se for melhor... — Yoongi pede, botando as mãos na cintura dela.
    Apesar da confiança dos dois, e a virgindade, a prioridade com certeza era o conforto e prazer da garota, que se sentia confortável como nunca. Os dois eram doces e ao mesmo tempo sedentos. Como, apenas como lidar com essa informação?
   Colocando uma mão para trás, ela consegue levar seu toque afobado para o pau de Yoongi, masturbando-o agilmente.
    — Yoongi-i-i-i, eu sou sua putinha! Vem me fude-e-e-e-r! — As estocadas de Hoseok eram como marteladas, fazendo-a gaguejar.
    — Você é... Nossa, eu vou te comer pra caralho agora.
    Com mais um em si, ela leva uma das mãos até os cabelos de Yoongi, puxando-os conforme a penetração lenta. Como ele é grande. Como ele é grosso. Como essa aspereza me arranha e faz queimar! Ah! Ah! Ah!!!, essa é uma espiada breve nos mais profundos pensamentos de S/n.
    Havia duas velocidades ali. Hoseok era depravado, indo em um ritmo rude e forte; Yoongi era cuidadoso, desde que a entradinha de trás não só parecia bem mais apertada como também dolorosa. Iriam enlouquecer ela, o choque que ambos faziam em seu interior era mais do que ela aguentava, iriam quebrá-la.
    — Se esqueceram... — ela respira fundo, pronta para provocar — que tenho boca para beijar? Vão me comer só aí embaixo, huh?
    Alguns beijos estalados são depositados sobre sua pele, junto de tapas abafados que simbolizavam o quanto Yoongi estava gostando de depravar aquela bundinha. Hoseok tinha sua cabeça pendida para o lado e prestava atenção em todas as expressões da garota, não perdendo um detalhe sequer.
    Jung continua em sua própria velocidade, até de repente parar. Poderia ele ter chegado ao seu orgasmo? Ela não conseguia acreditar. Desejou secretamente sentir a porra de Hoseok dentro de si, sem a camisinha. Suas paredes meladas pelo sêmen do filho da luz, parece até roteiro de filme.
    — Essa sua entradinha foi desenhada para receber meu pau. Toma, putinha! — Ao que Yoongi fica mais e mais agressivo, suas investidas tornam-se rápidas e ela revira os olhos. Ela era a puta dele, ela servia a ele naquele momento. — Toma! Toma! Toma!
    — Yoon... mmm... gi! AH!!!
    — Yoongi — ele reforça, dando um sorriso lateral. — Esse é o nome que quero te ouvir gritar. Vamos! Grita, S/n! Grita meu nome!
    — Yoongi! Yoooongi! Yoongiii!!
    Os movimentos são invertidos, com Hoseok indo lento pela fraqueza do orgasmo recente e Yoongi com um desejo fulminante, querendo chegar lá tanto quanto.
    — Não consigo aguentar! — S/n anuncia, sentindo seu corpo expulsar todo seu gozo, seguido de uma onda de espasmos deliciosos.
    Ela se joga para trás, sendo abrigada firmemente pelo peitoral e braços de Yoongi que se sente satisfeito pelo estado vulnerável da garota.
    — Vou gozar... de novo... caramba! — Hoseok mete mais uma vez, ficando imóvel sobre o corpo dela. Um subir e descer de ombros nunca a devastou tanto quanto agora. — Gatinha, eu te amo... amo, amo, amo muito — ele sussurra com a voz falha.
    Outro gemido rouco e alto ecoou pelo cômodo, indicando que Yoongi também havia atingido seu limite. Suas unhas se enterram no quadril da garota, que, ainda sensível, gemeu mudamente pela promessa cumprida: o orgasmo prolongado. Aqueles centímetros presenciaram cada contração dela, cada apertada sedenta por beber o líquido esbranquiçado liberado das bolas de Yoongi.
   — Quem diria que você aguentaria mesmo, hein?! — Ela ri fraquinho do comentário dele. — Foi excelente conhecer você, putinha. Mas agora é hora de eu cuidar da minha mocinha.
    Demora alguns minutos até eles a colocarem no chão, ainda sim, ela fica meio bamba de pé. Yoongi é o primeiro a retirar sua camisinha, dando um nó ágil na ponta, prendendo seu sêmen ali enquanto Jung faz um carinho no rosto acabado dela, finalmente pegando-a nos braços como apoio. Depois fez o mesmo, jogando em uma lixeira no canto da sala seus fluidos. Pegou então a calcinha e a jaqueta que estavam no chão, vestindo a garota de forma calma e carinhosa.
    — Minha Barbie — Hoseok anuncia. Ela dá um sorriso meio grogue pra ele, fazendo-o rir.
    Ambos terminam de se vestir, subindo seus zíperes com pressa. S/n passa ambos braços pela cintura dos garotos que ajudavam-na na direção Seu quadril doía como se fosse possível tê-lo deslocado e o riso melismático denunciava tudo. Aqui cabe a citação "é rir para não chorar". Foi bom, ótimo, extasiante! Ainda sim o prazer não a privava da dor de ser brutalmente socada em suas duas cavidades inferiores de cunho sexual.
    S/n, naquele estado flutuante e tênue de dor e prazer, sussurra nos ouvidos de Hoseok e Yoongi o "eu te amo" mais satisfeito e aliviado do mundo, e eles andam para a porta do estúdio com sorrisos brilhantes e feições incrédulas com as realizações daquele dia.
    Nem um minuto depois, Dak-ho retorna e informa que a limusine chegou. Ele se espanta com o cansaço aparente dos três jovens e ergue as sobrancelhas.
    — Aconteceu alguma coisa? — ele pergunta achando tudo muito suspeito.
    — Criamos um ritmo contagiante — Yoongi sorri de forma secreta.
    — Uma pena você não ter gravado aquilo — Hoseok completa.
    Os três palhaços começam a rir histericamente, fazendo o recém chegado se sentir o quarto palhaço.

❝𝐂𝐨𝐥𝐨𝐫𝐬 ❼ ❞Onde histórias criam vida. Descubra agora