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Billie do met gala mandou presente...

vcs vão me matar?

Não esqueçam de comentar e votar... amo vcs

Bebam água para continuarem a ver Billie Eilish arrasando nossos corações

...


Parei por um micro segundo que pareceu uma eternidade. Ouvi o som de tiros aumentarem a cada instante. Ao fundo dos tiros eu conseguia ouvir eles gritando para eu dirigir, mas eu não conseguia me mexer.

Senti alguém se mexer sobre mim e o carro começou a andar. Passou por cima dos homens que atiravam contra nós e continuou o caminho.

Não sei quando, mas o carro parou e a loira me encarou.

— Saí, deixa que eu dirijo.

Não respondi. Eu não queria me mexer.

— Eles vão aparecer daqui a pouco, porra.

— Lizzie, para. — Kat quase gritou no banco de trás.

XX MINA STRANGE XX

Eu tinha batido a cabeça. Eu estava deitada sobre uma poça de sangue, meu sangue. Tentei me mexer mas eu não conseguia devido a dor.

Encarei a sala, vendo algumas pessoas mortas depois da porta. Não tinha ninguém para me ajudar.

Procurei meu celular no bolso, mas não achei nada. Puxei a blusa manchada de sangue, vendo um buraco soltando sangre na minha barriga.

Tentei me levantar mais uma vez mas o fluxo de sangue só aumentou, mas de qualquer forma, eu vou morrer, se me levantar ou não.

Com dificuldade, me esguerei pelas paredes até conseguir ficar de pé. Com dificuldade e muita dor andei até o corpo mais próximo. Me abaixei e procurei seu celular, e assim que achei coloquei o número "112".

Deixei a dor me atingir e cai no chão sobre a poça de sangue do homem.

— Número de emergência da União Europeia, qual a sua emergência?

— E-eu... invadiram minha casa, eu estou machucada.

— Qual o seu endereço?

— Estrada Crisanta em Ardu.

— Já estou mandando uma ambulância. Qual o número?

— Não tem número, é o castelo. Tem mais gente aqui...

Minha voz estava falha e tinha gente ainda, eu escutei os passos e o medo só aumentava.

— Ainda tem gente aqui. — Falei o mais baixo que pude.

A mulher falou algo e com o celular no ouvido me joguei sobre o corpo e mantive a respiração o mais fraco que eu podia.

Ouvi a pessoa passar pelo meu lado e ela não pareceu querer checar se tinha alguém vivo e então saiu. A mulher que tinha me atendido falava no telefone pedindo para eu responder, mas eu não podia.

Quando a porta se fechou com força eu pude respirar.

— Estou aqui.

— Certo, qual o seu nome?

— Mina.

— Certo Mina, eles já estão chegando.

— Eu estou no corredor oeste.

— Certo.

— Tem policiais, junto?

— Invadiram a sua casa, então sim.

— Manda eles entrarem armados e com o máximo de proteção. Eu não sei se as pessoas andando pela casa são meus homens ou não, mas se forem os meus, eles provavelmente vão atirar... — Eu não sabia o que dizer, não queria que mais pessoas morressem. — Mas também não sei se os outras não vão atirar.

— A senhorita tem como pedir para os seus homens não atirarem?

— Eu não estou com meu celular, esse telefone não é meu...

Eu não sei como eu ainda tinha força para falar, mas conversar com a mulher do outro lado do telefone parecia me acalmar. Respirei e os tiros voltaram a aparecer.

A mulher gritou pedindo para eu manter a calma que a polícia junto da ambulância estavam chegando. Mas eu não podia manter a calma, minha casa tinha se tornado um campo de guerra e eu não sei se meus irmãos, Genevieve e Billie estão bem.

Ouvi a porta ser aberta com força e  homens falarem baixo. Abri os olhos, apenas um pouco e eu nunca fiquei tão feliz em ver a polícia.

— Ajuda. — Pedi baixo e um dos homens se abaixou do meu lado e falou em um walktalk que tinha encontrado alguém.

....

Acordei com muita dor e tonta. Abri os olhos com dificuldade e encarei a minha volta. Eu estava em um quarto de hospital com várias coisas ligadas em mim.

Me mexi na cama mas meu pulso estava preso na cama. Droga.

Encarei a porta e vi ela ser aberta como um passe de mágica e vi dois médicos se aproximarem acompanhados de um policial.

— Como está se sentindo?

— Com dor, por que eu estou presa? — Faça a sonsa, talvez funcione.

— A senhorita está presa por porte de arma.

Eu ri. Puta que pariu, as vezes eu acho que eu sou idiota.

— Vocês sabem quem eu sou? Primeiro, eu tenho direito a posse de arma, então me soltem. Segundo, invadiram a minha casa, eu não sabia quem era meu inimigo ou não, meus homens estavam apenas fazendo o trabalho deles de proteger a minha casa e minha família, então sim, eu tenho uma arma e eu me protegi. — Falei nervosa.

— Qual o seu nome? Não posso te soltar até saber se a senhorita tem realmente o porte de arma.

— Mina Strange Eugene Ionesco. Duquesa Mina Strange.

Os olhos do homem se aregalaram levemente e ele veio na minha direção para tirar as algemas.

Pode ser dizer que não existe mais monarquia na Romênia, mas um título, sempre será um título.

Ele pediu perdão e se afastou.

— A duquesa sabe o que aconteceu? — A médica perguntou.

— Invadiram minha casa, eu não sei ao certo quem foi, minha família tem tantos inimigos... sabem se meus irmãos estão bem?

— Não encontramos eles ainda.

— Meu irmão mais velho deve estar bem, eu quero ligar para ele, ele não estava em casa, e deve saber do ocorrido e meu irmão do meio... Clark, não sei onde ele está.

— Mandaremos uma equipe de busca atrás dele.

— Não encontraram ele na casa?

— Não.

— Então ele deve estar bem.

Mas quem me preocupa é a Billie.

— Policial.

— Duquesa.

— Eu sei quem atirou em mim, não sei os motivos, ou com quem ela trabalha, mas acho que ela sequestou alguém.

— Qual o nome?

— Elizabeth Taylor.


BAD GRLOnde histórias criam vida. Descubra agora