Bom dia...
Estão bem?
Bebam água e comentem
....
XX MINA STRANGE XX
Os meus lábios brincavam no pescoço da loira, minha mão passeava pela sua cintura, por debaixo da blusa, enquanto minha outra mão estava no meio das pernas da loira, até que a nossa pequena diversão acabou com alguém batendo apressado no porta.
— O QUE FOI?
— É a grávida, ela está passando mal, pedindo para ir para o hospital.
A loira me encarou e saiu do meu colo se desfazendo do meu colo, a minha sala tinha o nosso cheiro, e estava quente.
Me levantei desanimada, indo em direção do carro enquanto a loira ia buscar a grávida e a filha dela.
Liguei o carro e parei na porta da casa. Abriram a porta para a grávida e ela se sentou pálida e suando no banco de couro. Depois que Billie afivelou a criança no banco a loira entrou no carro e dirigi o mais rápido em direção do hospital enquanto Billie ligava para o médico da família.
Quando chegamos, a loira saiu correndo para dentro e voltou com uma cadeira de rodas. Estacionei o carro e levei a Hanna até a recepção.
...
Estávamos em um dos quartos privativos e a Jéssica estava deitada na maca enquanto eu esperava o médico, já que a Hanna estava com fome e não gosta muito de mim.
O médico da família guetos junto de uma equipe de enfermeiras e uma obstetra. Examinaram ela é não deram nem tempo de deixar a afeganistã respirar, e falaram que tinham que fazer o parto.
Então levaram ela e eu fiquei esperando no quarto, as duas crianças voltaram e a mãe com o bebê também.
As duas crianças chegaram, e se sentaram no sofá, junto de mim.
— Onde 'tá a mamãe? — Hanna perguntou para Billie.
— Levaram ela para ter bebê, você vai ganhar irmãozinhos daqui a pouco.
Isso pareceu o suficiente para animar a garotinha, mas não a loira.
...
Duas horas se passaram e a morena estava deitada no colo da loira dormindo quando uma médica entrou no quarto. Me levantei, não muito rápido para não acordar a pequena, e fui em direção da médica. Billie se colocou ao meu lado, depois de cuidadosamente deixar a Hanna dormindo.
— Os bebês estão bem, sem sérias complicações, mas tem que permanecer na neo Natal por duas noites.
— E a mãe?
— Infelizmente durante o parto, ela perdeu muito sangue e teve duas paradas cardíacas, e infelizmente não conseguimos salvar ela.
— Você está dizendo que ela morreu? — Perguntei sabendo a resposta, e me virei para ver a criança dormindo.
— Por ela ter morrido, vamos ter que chamar o conselho tutelar.
— Ela era imigrante ilegal, o que vai acontecer com os bebês?
— Se ela tiver família no seu país de origem, vamos mandar os bebês para viver com os parentes, se eles aceitarem, ou colocá-las para adoção.
— Mina, posso falar com você?
Me virei para a loira e os médicos aproveitaram a deixa para sair.
— Ela perdeu tudo. — Falou olhando para a menina que dormia serena. — E agora vai ser mandada para o sistema, onde ela vai passar a vida toda, você sabe o que vai acontecer, ela provavelmente vai fazer escolhas ruins e engravidar de um traficante de merda e o bebê vai ser um viciado.
— Billie, vai ficar tudo bem.
— Eu fiz medicina, eu conheço o sistema, quase ninguém sai intacto.
— Vamos adotá-los. — Falei o mais rápido.
Uma ideia precipitada e arriscada.
A loira me encarou boquiaberta e surpresa.
— Vamos adotar os três. A gente pode começar uma família, pode ser ruim a situação atual? Horrível, mas não podemos mudar a história e trazer a Jessica de volta a vida para cuidar dos filhos.
— Você está falando sério? — Falou com os olhos lacrimejando. — Você quer formar uma família comigo?
Eu assenti e um beijo rápido foi depositado nos meus lábios, mas então então ficha caiu, não tínhamos que explicar isso para os recém-nascidos, mas para a Hanna, ia ser necessário.
— Eu vou levá-la para casa, para ela dormir mais confortável, e você fica com os bebês. — Billie falou animada.
Eu assenti e vi ela pegar a criança no colo e sair depois de me dar mais um beijo.
Sai depois dela, e fui até o berçário.
...
— São lindos, não é? — Uma senhora perguntou.
— Muito, algum deles é seu?
— Aquela garotinha. — Falou apontando no vidro, mas tinha três meninas juntas.
— Linda. — Falei sem saber qual é.
— E você? Está por qual?
— Acabou de nascer, não sei se está aqui já.
— Da sua irmã, mãe, filha?
— Acho que os bebês são meus, eu vou adotá-los, agora que a mãe deles, morreu.
— Meus pêsames por ela.
Eu assenti, eu me sinto mal não pela morte da Jessica, mas pela Hanna.
— Pelo menos eles não vão lembrar de chegar no hospital com uma mãe e sair sem, igual a mais velha.
— O Deus, mas você não vai adotar?
— Eu pretendo, eu e minha... — O que a Billie é minha? — minha namorada estávamos cuidando dela, ela era refugiada, fugiu do Afeganistão, e agora, tudo fica confuso.
— Não vai, você é sua namorada vão adotar essa criança e vão ser felizes.
— Desculpe, mas uma mulher como você, eu achei que iria vir com um discurso religioso sobre como é errado gostar de uma pessoa do mesmo gênero. — A mulher riu e eu a acompanhei.
— Tenho apenas 76 anos, e minha bisneta nasceu, eu engravidei os 16, não posso me dar ao luxo de julgar os outros, além do mais, uma das minhas netas é bissexual, e eu amo ela, mais que tudo.
Sorri com a intensidade da mulher.
— Uma pena que ela tenha sumido, ela e o irmão.
— Qual era o nome deles?
— Billie e Finneas.

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BAD GRL
Fanfiction"Onde estão os seus pais?" Essa era a pergunta que todos me faziam antes de voltarem a me torturar, minha vida agora é baseada nessa pergunta. Era era apenas uma garota, mas havia coisas que eu não sabia, coisas que mudaram a minha vida. #2 em prosa...