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XX BILLIE BAIRD XX

Eu poderia não ter saído de casa hoje, mas depois de longas semanas de trabalho eu merecia ir a boate. Sempre a mesma, eu normalmente iria com minha amiga, mas ela acabou passando mal, intoxicação alimentar, então decidi ir sozinha, já que sempre é bom relaxar pelo menos uma vez no mês.

Eu usava uma blusa de moletom avermelhado, com uma calça do mesmo tecido, porem este na cor branca, um tênis da Nike, o qual eu quase dei meu rim na loja e alguns anéis da loja de 1 dólar. Eu trabalho como secretaria em uma clinica de fisioterapia, na Avenida da Vitoria, na Romenia.

Essa boate não era muito movimentada, mesmo porque ela é um pouco diferente da normais, ela é mais reservada, e não faz o tipo de muitas pessoas

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Essa boate não era muito movimentada, mesmo porque ela é um pouco diferente da normais, ela é mais reservada, e não faz o tipo de muitas pessoas.

Entrei observando as garotas dançando em um dos cantos, e segui até o lado oposto, me sentando em um dos bancos do bar pedindo um cosmopolitan, rapidamente vendo ele na minha frente, a minha bebida rosa.

— Você sempre pede um cosmopolitan. — Uma voz feminina se fez ao meu lado.

Essa usava um top branco, que claramente custou uma fortuna, uma calça listrada e uma bolsa da channel, que com toda a certeza levaria os meus salários do ano inteiro ainda fazendo hora extra.

Essa usava um top branco, que claramente custou uma fortuna, uma calça listrada e uma bolsa da channel, que com toda a certeza levaria os meus salários do ano inteiro ainda fazendo hora extra

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— É o meu preferido, é bem doce.

— E delicado. — Ela falou encostando no balcão.

— Qual é o seu preferido?

— Martine de chocolate e pimenta, o famoso drink dos namorados.

— Eu experimentei uma vez, não gostei, achei forte.

— A bebida ou a pimenta? — Ela perguntou sorridente.

— Os dois.

Ela sorriu, não era um sorriso doce, mas era instigante e misterioso.

— Você trabalha aqui ou está a visita? — Perguntei.

Não estava afim de gastar muito dinheiro hoje, e com a beleza dessa garota, se nos fossemos para os finais, hoje eu iria deixar todo o meu salario do mês.

— Não, não trabalho. — Ela disse se sentando em um dos bancos, em frente a mim. — Mas se você quiser, nos podemos ir para a minha casa, conversar.

Ela mordeu seus carnudos e vermelhos lábios, dei um suspiro leve, com essa cena.

— Talvez mais tarde. — Respondi.

— Tem certeza, mais tarde eu posso estar na cama com outro alguém. — Ela levou sua mão para a minha perna.

— Tem tantas pessoas bonitas aqui, está tentando não ter que pagar para tranzar? — Perguntei lutando para não abaixar o olhar, os seus seios, em vão.

— Eu não me preocupo com dinheiro, é que eu realmente quero muito te foder. — O seu olhar era completo de luxúria. — E não me parece que você quer que eu saia por aquela porta com outra. — Disse levando minhas mãos mais para cima, me fazendo suspirar pesado.

— Então talvez você não esteja na cama com outro alguém na hora que eu decidir sair daqui.

— Talvez.

— Talvez eu queira, mas eu queria terminar minha bebida, e talvez mais duas. — Falei olhando em direção as bebidas que ficavam atrás do bar, tentando não olha-la diretamente, mas sim pelo vidro que havia atrás.

Fazer sexo com uma prostituta é uma coisa, eu não fico envergonhada, afinal eu estou pagando para aquilo. Mas quando você sai com alguém que você não conhece, não sabe o que vem a seguir, não sabe o que vem depois do sexo.

— Se você me deixar pagar uma bebida, te deixo beber até mais, por mais que eu acho que apenas uma seja suficiente. — Ela sorriu, novamente aquele sorriso instigante, que te faz querer esquecer meus conceitos e modos e apenas sair com aquela garota pela porta da frente e tranzar a noite inteira.

O barman entregou mais uma da minha bebida e a dela. Eu havia pedido mais um durante a conversa, nem percebi que tinha tomado, eu havia me perdido nas suas lindas orbes castanhas.

Ela começou a beber a sua também, ela havia se virado, olhando as garotas do outro lado da boate. Ela parecia analisar tudo, até que ela é interrompida por um homem, alto usando terno escuro, mas por causa das luzes escuras, não sei dizer qual é a cor, alguns anos mais velhos que ela, ele tinha uma barba bonita e o cabelo perfeitamente cortado.

— Mina, você pode vir aqui rapidinho. — Ele pediu rapidamente e ela se levantou indo com ele murmurando.

Licença.

Então esse é seu nome? Mina. Nome bonito.

A garota das orbes castanhas, tinha o sotaque Romeno, mas isso não significa que ela seja daqui. Ela não tinha o corpo em violão, como o comum das mulheres aqui, seus olhos não eram claros, nem os seus cabelos, que não eram um loiro, mas sim um castanho claro.

Bebi mais um Cosmopolitan, para os que não o conhecem, é um drink rosa, que ficou famoso no filme "sex in the city".

Eu já estava começando a ficar um pouco alterada, eu não costumo beber, e sempre fui muito certinha, nunca bebi antes dos meus 18 anos, e a primeira gota de álcool que eu coloquei foi nessa boate com uma das minhas amigas do trabalho, na sua despedida de solteira. Não vamos dizer que deu muito certo, mas também não vamos dizer que deu errado, já que eu volto aqui quase todo mês.

A musica já levava o meu corpo para mexer o meu quadril, conforme Sabrina Claudio cantava uma musica ao fundo, o qual eu não me lembro o nome.

Alguns minutos, quando eu já estava na minha terceira taça de cosmopolitan, a ultima porque eu sei meu limite, a morena que anteriormente descobri se chamar Mina, voltou aparentemente irritada com alguma coisa.

— O que aconteceu? — Perguntei passando a mão no seu ombro, perdendo a minha atenção na alça do seu top, enquanto eu brincava com ele, com certeza é o álcool.

Eu não ouvi sua explicação. Talvez eu tenha bebido um pouco demais hoje. Meu corpo estava fraco e eu queria dormir, mas não era tão forte esse sono, eu conseguiria arranjar um taxi para voltar para casa, eu não tenho condições de fazer sexo hoje.

Talvez eu não tenha mais controle do meu corpo, já que eu apenas sinto me levantar e andar, ser levada é a palavra mais plausível.

Senti minhas mãos serem amarradas, talvez seja um fetiche daquela mulher, senti me sentar no chão e passarem algo pelo meu peitoral, o sono estava vencendo, meus olhos que lutavam segundos atrás, para ter uma brecha de luz, agora perderam e eu não me lembro de mais nada, talvez eu não estivesse mais tanto no controle do meu corpo quanto eu imaginava.



Primeiro capitulo... uma bosta... Mas é isso...

BAD GRLOnde histórias criam vida. Descubra agora