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So to postando pq é dia das crianças!!

Não esqueçam de comentar muito e votar!!



XX BILLIE BAIRD XX

Entrei pela porta e encarei meu celular, vendo o horário. Eu parei para ver o sol nascer, quando eu estava voltando e agirá era por volta das 5 da manhã. Subi as escadas, sem me preocupar com o barulho e fui até o meu quarto. A porta que ligava meu quarto com o da Mina estava aberta, então apenas me encostei entre o vão e vi a morena nervosa mexendo no computador.

— Desculpa por surtar mais cedo. Eu estava nervosa e descontei em você.

Quando o olhar da morena levantou, seu rosto suavizou e seus ombros caíram, como ela não sentia uma fisgada no ombro com toda essa tensão? Eu não sei.

Andei calmamente até ela ouvindo a sua voz:

— Você não estava errada, eu podia me machucar e eu ia ficar sem você. Eu tenho você, e já que não vamos nos separar, vamos tentar entender o lado uma da outra. Eu estava surtando e eu precisava disso para liberar energia, eu não faço nada, fico só atrás do computador e de folhas o dia inteiro, eu precisava de adrenalina, ela é a minha droga, que me faz não querer usar drogas. Você também me faz não querer usar drogas, normalmente.

Eu ri e passei a mão na sua bochecha vermelha.

— Você me dá tanta dor de cabeça as vezes, que um baseadinho, eu penso. Mas aí eu lembro que você me mata se eu usar, então...

— Te matar, acho que não, mas que você ia se arrepender profundamente, eu sei que ia.

A morena riu da minha fala e passou a mão no meu cabelo loiro. O meu cabelo, quando eu era mais nova, era um loiro escuro, mas escureceu durante os anos e foi para aquela cor monótona.

Me deitei na cama e abracei a cintura da garota que mexia no computador.

— Eu surtei e demorei para ser informada que você saiu.

— Em minha defesa, eu precisava espairecer.

— Podia ter acontecido algo ruim.

— Então estamos quites.

...

Acordei super tarde, desci as escadas sabendo que não adiantava tentar ser produtiva. Parei na frente da porta do escritório da garota e bati na porta, que mandou eu entrar.

Encarei a morena com várias pilhas de dinheiro sobre a mesa, do seu lado tinha uma contadora de notas, e um homem sentado verificando as notas e amarrando elas em elásticos.

— Mil e quinhentos, mil e dois mil. — Falou o homem secando o dinheiro em montes.

— Fazendo o que? — Perguntei fechando a porta.

— Contando o dinheiro do assalto. — Falou sem me olhar.

Assenti mesmo sabendo que ela não iria notar.

— O que precisa?

— Eu queria comprar algumas frutas.

A morena pegou um bloco de dinheiro e esticou para mim.

— Não gasta tudo, pode pegar um dos meus carros.

Assenti e sai indo para a garagem. Peguei a chave do corvette e saí em direção do centro da cidade. Um fato interessante, o carro não é preto, e sim um verde escuro.

Quando cheguei no centro, fui até uma hortifruti grande que eu tinha visto quando passeei pela cidade ontem a noite.

Fechei o carro e entrei na loja. Peguei uma cesta e comecei a pegar as frutas. Em um canto, vi alguns cocos e comprei água de coco.

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