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Dps de 13 dias... eu voltei...

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XX MINA STRANGE XX

— Mas que merda ela pensa que está fazendo? — Perguntei nervosa aos meus irmãos.

Estávamos no escritório, meu escritório. Os dois estavam sentados na cadeira, Nat no sofá, encolhida com um copo de achocolatado quente em mãos, apenas nos observando e Genevieve está sentada, fazendo o mesmo que Natasha, mas perto da Lareira.

— Eles quase estupraram ela. — Gritei nervosa.

— Sorte da Billie por você pensar que a mama iria fazer isso.

— Mama é uma idiota sem escrúpulos, ela sempre faz isso.

— Mina... — Joshua perguntou cauteloso. — Por que ela sempre faz isso?

— Ela só sabe resolver as coisas mandando seus homens te estuprarem. — Falei indo em direção da janela.

Está esfriando rápido, a neve vai pesadamente sobre os belo jardim do castelo, que à uma semana não estava coberto pela neve.

— Mina... — Ele voltou a falar com um tom cuidadoso.

— Ela sabe que eu não tolero isso, e manda seus homens fazer do mesmo jeito.

— E para resolver isso, você tranca ela no quarto? — Clark pergunta serio.

— Eu deveria manda-la embora, mas ela vai voltar com mais homens, e isso aqui vai virar uma briga de família.

— Já é uma.

— Onde está a garota? — Nat falou algo pela primeira vez que entrou nessa sala hoje.

— A acomodei em um dos quartos da área leste.

— Posso ir vê-la, se você quiser. Conversar com ela.

— Não precisa, Nat. Vamos deixá-la quieta pelo momento.

— Ainda precisamos da informação. — Gen disse sem tirar os olhos do fogo.

— Acho que não vai dar em nada, mas vamos esperar um pouco. Deixa ela descansar.

Ele apenas assentiu e Clark começou a rodar a cadeira como se fosse uma criança de 5 anos.

— Eslováquia. — Gen comentou.

— O que tem a Eslováquia?

— Sua mãe disse que estava lá, e que talvez tenha visto os pais da garota.

— E ninguém me falou por que? — Falei me virando para eles.

— A gente não tem certeza.

— Mesmo assim, vocês tem que me avisar.

Eles assentiram.

— O que vai fazer com a mamãe? — O mais velho perguntou.

— Não sei, eu estou brava com ela, não vou mata-la, não se preocupe. — Disse cínica.

— Obrigada.

XX BILLIE BAIRD XX

Poucos segundos depois deles rasgaram minhas lingeries, me pressionarem contra o chão, passarem as mãos pelo meu corpo, a porta foi aberta bruscamente.

A voz da garota, se fez ser ouvida. Ela gritou para todos se afastarem, mas eles não fizeram e então o barulho de um tiro.

Os homens pararam e afastaram suas mãos de mim. Eu me encolhi tentando desaparecer mais uma vez, eu não acredito que aquilo estava acontecendo mais uma vez na minha vida.

De canto de olho eu vi Mina, parada na porta com uma arma na mão, atrás dela, alguns de seus homens. Ela gritou novamente, algo que eu não me importei em prestar atenção, mesmo porquê eu não conseguia, eu só conseguia chorar, eu não tinha mais força para nada, e estava com muito medo.

Então os homens saíram, ela mandou o último homem a sair levar o homem morto por um tiro na cabeça.

Quando nenhum deles estavam mais dentro do quarto, ela fechou a porta e andou até mim, se ajoelhado ao meu lado e me puxando para um abraço.

Mas eu recuei, eu não queria ser quebrada por ela de novo. Ser enganada de novo.

Então ela apenas passou a mão pelo meu cabelo.

— Shiu, se acalma. Vai ficar tudo bem, eles não vão mais incomodar, eu prometo. Desculpa por tudo o que eu fiz, eu quero que você saiba que as pessoas culpadas, vão ser responsabilizadas.

Eu estava descabelada, afinal não escovava meu cabelo já não sei a quanto tempo.

Ela pegou o celular, e em poucos minutos, alguém bateu na porta com algumas roupas e cobertores. Era aquela menina que beijou Mina mais cedo.

Ela veio até mim e elas me ajudaram a colocar uma muda de roupa, que logo ficou suja por causa do sangue na cama, que eu estava.

— Vem, eu vou te levar para um lugar, vai se sentir mais segura.

A loira saiu chamando alguém, que eu não vi quem era, por Mina ter me puxado para encostar nela, enquanto a mesma fazia carinho no meu cabelo, para tentar me acalmar.

Alguém me pegou no colo e me levou em direção das escadas, subimos até a area onde ela havia me levado para jantar ontem, mas não entramos por aquela porta, seguimos em frente.

O meu cabelo estava no rosto e eu olhava para o chão. A pessoa que me levava e Mina pararam na frente de uma porta branca, ao abrir a porta, eu vi um quarto bonito.

É um quarto levemente escuro, porem o branco da cabeceira da cama se destacava, no cinza da parede.

É um quarto levemente escuro, porem o branco da cabeceira da cama se destacava, no cinza da parede

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A pessoa me colocou na cama e logo saiu. Mina puxou as cobertas e me ajudou a deitar, se sentou na ponta da cama, fazendo carinho sobre o meu cabelo.

— Vou pedir para alguém te trazer uma muda de roupa, e lhe preparar um banho, você está suja.

Eu não disse nada, apenas me aconcheguei mais na cama.

Ela depositou um beijo na minha testa e se levantou saindo do quarto. Ouvi a porta ser trancada e senti meu corpo relaxar. Eu estava confortável, a cama era mais confortável que a minha no meu antigo apartamento.

Por mais que eu quisesse dormir, meu corpo não me permitia relaxar, e em alguns minutos, uma mulher entrou, com algumas coisas em mãos, a mesma colocou sobre uma banqueta rosa que havia no canto do quarto e veio até mim.

— Senhorita Strange me mandou para preparar um banho. Em vinte minutos a banheira vai estar cheia, e as sua troca de roupa está sobre a banqueta juntamente a alguns produtos de higiene. — Ela disse séria, indo em direção a uma porta, a qual era do outro lado da entrada.

Vinte minutos mais ou menos, a mulher entrou novamente no quarto me ajudando a me levantar da cama e me levando até o banheiro. Ela me deixou ali, e saiu encostando a porta. Tirei a blusa e entrei na banheira sentindo o choque com a agua quente.

O clima estava frio, mas não o suficiente para fazer a agua ficar fria.

Peguei a esponja e coloquei um pouco de sabão de rosas e comecei a passar pelo meu corpo, com um pouco mais de força que o habitual.

Eu decidi terminar meu banho quando minha pele começou a arder.

BAD GRLOnde histórias criam vida. Descubra agora