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Pra quem fez ENEM um presente da minha morte...




Morri e não passo bem

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XX MINA STRANGE XX

Eu estava no galpão, com uma arma em mãos, mas não apontada para ninguém, na realidade, eu estava sentada em um banco alto, enquanto o homem amarrado ma cadeira, com uma faca na perna, implorava pela sua vida. Bateram na porta e me levantei indo na direção da mesma e abri, encontrando a loira com um vestido rose.

— Atrasada.

— Eu ainda estou trabalhando.

Vi a loira bufar e empurrar a porta e entrar na sala, arrastando a saia de tule, ela parou na frente do homem que chorava e encarou a faca cega na perna do homem.

— O que ela quer saber?

Ele não conseguia responder. A loira rodou e encarou o homem armado no canto da sala.

— Pegue um copo de água e de a esse homem, ele não vai dizer nada se estiver morto.

A loira se virou e veio na minha direção e me puxou para fora do galpão. Puxei sua mão e senti seu corpo bater contra o meu e passei a mão na sua cintura e ataquei seus lábios com um beijo desesperadamente sexy.

— Você fica tão sexy quando manda. — disse quando o ar se fez necessário.

— E você fica quando me obedece, agora entra no carro.

Soltei a sua mão e fui em direção do carro esportivo que a loira tinha vindo e entrei no carro do motorista e assim que ela entrou, dei partida.

O caminho até a festa foi rápido, assim que chegamos no salão de festas. Deixei o carro na frente e ajudei a loira a sair e entramos com uma caixa em mãos.

Assim que entramos no salão, fomos recepcionados pela velhinha sorridente, a avó da minha noiva.

— Que bom que vieram, mesmo que tenha sido de última hora.

...

A família de Billie é muito maior do que eu imaginei. Depois de me apresentar a toda a família da loira, finalmente me sentei na mesa no canto e fiquei vendo as crianças correndo. A loira tinha trago junto da babá mais cedo, para que Hanna pudesse brincar e sua família conhecesse os bebês, mas como eu demorei, Billie foi me buscar.

Era o aniversário do seu primo de 7 anos, e as crianças pareciam estar adorando a festa.

— Como vocês se conheceram? — Perguntou uma morena, Kelly se não me engano, se sentando na mesa.

— Em uma boate.

— Billie foi em uma boate e esqueceu da família — falou brincando.

Olhei para a loira que apenas riu.

O sumiço da Billie poderia sim, causar muitos problemas, igual ao seu aparecimento repentino, mas ninguém parecia estar muito preocupado com o que a loira tinha feito nos últimos 4/5 anos, parece que nessa família, isso é normal.

A festa correu bem, Hanna conheceu os primos e os gêmeos dormiram boa parte do tempo e eu aproveitei para conversar com a Billie, sobre uma viajem que eu terei que fazer.

— Quanto tempo?

— Josh disse um mês, mas eu voltaria o mais rápido possível.

— Não posso ir junto?

— É perigoso.

— Sair na rua também, me deixe ir com você. As crianças podem aproveitar para passear. Se formos a um lugar perigoso, as crianças não precisam ir, ficaremos apenas na cidade.

— Billie, você não entende.

— O que eu não entendo? Que você vai para a América daqui dois dias por um mês e só me avisa agora? Não Mina, eu entendo muito bem, o problema é que você quer me ter, mas toda vez que a coisa fica séria você se afasta, eu estou cansada disso, eu te amo e não quero que você me afaste.

— Billie — disse passando a mão pelo seu rosto — eu também te amo, mas eu apenas quero te ver em segurança.

— Eu também te quero segura, e eu me sinto mais segura com você.

— Você joga sujo.

— Jogo.

— E a escolinha?

— Ela não aprende nada lá, quando ela chegar no sexto ano a gente se preocupa com a educação dela — falou rindo.

Sorri e dei um beijo na ponta do seu nariz.

...

As crianças estavam capotadas, mandei a babá para sua casa e ficamos mais um pouco com as fianças dormindo.

— Billie, Billie, Billie — Hanna falou rápido puxando a manga dela — a Amara pode dormir em casa? Por favorzinho.

Vi a loira respirar e pegar na mão das duas e ir em direção de uma mulher de trinta e poucos anos e depois voltou com as duas crianças pulando.

— Como que a gente vai colocar quatro crianças no carro?

— Você bebeu?

— Não.

— Perfeito, pede para um dos seus seguranças trazerem um carro para você e eu levo as crianças.

— Por que você?

— Porque a Hanna pediu para mim.

— Na, na, ni, na, não, eu levo elas.

A loira apenas me entregou a chave e me desejou boa sorte.

Colocamos as crianças no carro e assim que o carro da loira chegou, ela entrou e nós seguimos até a casa.

Era ainda 20 horas e as crianças pareciam animadas. Billie tirava algumas fotos as crianças enquanto tomava vinho na sala.

Avisei que os bebês estavam dormindo enquanto me sentava no sofá.

— Eu pretendia fazer sexo com você hoje, sabe, você ficou toda autoritária comigo mais cedo, mas agora estamos aqui cuidando de uma criança a mais.

— Um pouco de abstinência não vai te
matar.

Bufei nervosa e joguei meu corpo em cima dela.

— Eu era essa criança, Amara vai cansar a Hanna e as duas vão dormir igual dois anjinhos, então a gente vai ter umas quatro horas para transar, feliz?

— Você?

— Elas vão estar tão cansadas daqui uma hora, que elas não vão aguentar de pé e vão dormir.

— Como?

— A gente dá leite para elas e perfeito, temos que dar banho aliás. Banho e leite, se não o banho acorda elas demais.

Vi a loira levantar e chamar as duas para tomar banho, assim que elas subiram, senti meu corpo se cansar, mas lutei e me levantei para esquentar o leite.

...

Depois de deixar as duas mamadeiras no quarto da Hanna, Billie mandou que eu fosse para o nosso quarto que ela já terminava. Desisti de tentar ajudar e fui para o quarto tirando a blusa e me deitando na cama.

...

Senti a cama se mexer e percebi que acabei dormindo. Senti beijos leves e úmidos no meu pescoço e levei as mais até os seus fios loiros e hidratados. Abri os olhos encarando a loira de olhos azuis apenas de lingerie.

Tentei vira-la, mas ela segurou minha cintura e ombro e voltou a me beijar em silêncio. Esses foram descendo lentamente em forma de tortura. Sua mão passou pela lateral do meu corpo me fazendo arrepiar.

— Você estava tão linda hoje — sua voz era rouca e perfeita, como sempre.

— Eu sei meu amor, você também.

Senti ela sorrir contra minha pele antes de beijar meu colo.


BAD GRLOnde histórias criam vida. Descubra agora