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Feliz dia da mulher

To viva? Acho q sim...

Quero comentários ou puxo o pé de vcs a noite...

Bebam água e amo vcs

XX BILLIE BAIRD XX

Quase três semana, e não fizeram nada, eu só vi Mina, Nat e aquela mulher que ne trazia roupas e comida, que descobri se chamar Elena. Mas eu acho que a dó por mim, passou hoje.

Eu estava novamente no subterrâneo do castelo, as paredes frias e sem graça, mas não era a mesma sala, essa era maior, mais escura, mais fria e mais aterrorizante. Havia alguns pilares, uma cadeira de metal antiga, e uma banheira no canto. Minhas mãos estavam amarradas com um nó extremamente forte, e eu tenho certeza que ficaria marcado, por um bom tempo.

Quando ouvi a porta abrindo e olhei, para a luz que vinha do corredor, eu vi Mina, seu irmão e mais dois homens, entrando calmamente.

— Bom dia, Billie. — Mina disse meio desanimada.

— Bom dia. — Respondi baixo com medo.

Os três homens que haviam entrado pela porta, carregavam baldes, que aparentemente estavam cheios, acredito de agua.

Mina veio até mim, puxando minhas mãos, que estavam amarradas com força, me fazendo levantar e ir me sentar na cadeira que estava de costas da banheira. As minhas experiências com filmes americanos, e eu já sei o que vem a seguir.

Senti os dedos frios de Mina em contato com o meu rosto, ela tinha um sorriso triste, os seus lábios me falaram sem fazer som "Fala", eu neguei e mais uma vez, falou sem som "Boa sorte". Ela se afastou e foi para um canto escuro, eu não conseguia mais vê-la, apenas a sua silhueta. E de repente, não via nem mais a sua silhueta. Senti meu corpo ser empurrado para trás, e a voz de Mina por longe.

— Onde estão os seus pais?

— Lugar nenhum.

— Pelo menos mudou a resposta, vai.

Em questão de segundos, senti a agua entrar pelas minhas narinas e boca e começar a me afogar lentamente. Quando a agua do balde acabou, eles arrancaram o saco de pano da minha cabeça e eu joguei o corpo para frente cuspindo a agua e tossindo. Parecia que eu iria morrer.

Mais uma vez o saco no meu rosto, ouvi a Mina falando algo e logo ouvi a porta sendo aberta e fechada com força. Demorou alguns longos segundos, que pareceram décadas.

— Onde está os seus pais, Billie? — O irmão dela perguntou.

— Eu não vou falar se continuar. — Ameaça vazia, talvez no final de tudo isso eu falasse, só para não morrer.

Senti mais uma vez meu corpo ser empurrado para trás, a agua entrar pelas minhas narinas e boca e começar a me afogar lentamente, mas dessa vez parecia pior.

E aquilo se repetiu mais quatro vezes, totalizando seis, dessas vezes eles não tiraram o saco da minha cabeça, a agua se acumulava no tecido do saco de tecido, e a cada vez, ficava pior para respirar.

[...]

Eu estava jogada no chão, com minhas roupas molhadas, ao lado da banheira, o único barulho que se ouvia a minha respiração e meus dentes rangendo, aqui o aquecedor não chega, é medieval, e o máximo que tem é energia e agua, mas mesmo assim, as vezes falha, deixando tudo no breu. Mas esse cômodo nem lâmpada tinha ao menos.

A porta foi aberta e ouvi o som de passos leves em contato com a agua que tinha no chão, foi aumentando. Os braços da pessoa, a qual eu nem fiz a mínima de olhar, me puxou para cima me fazendo ficar em pé. Era a garota, sempre é ela.

BAD GRLOnde histórias criam vida. Descubra agora