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Estamos de volta...

Raiva da Mina ✔️
Do da Billie ✔️

Vcs estão bem? Espero q sim...
Como foi as festas?

Comentem, pq me ajuda a continuar

Votem

XX MINA STRANGE XX

Estava sentada no meu escritório, lendo mais uma vez aqueles longos documentos que haviam me passado sobre o faturamento das boates. Eu estava realmente nervosa com isso, já que vamos começar a perder muito dinheiro se isso não mudar, e com o prejuízo que tivemos por causa do roubo no porto, o problema só aumenta.

Para as prostitutas, eu até tenho uma solução temporária, afinal os mortos não vão se importar se eu pegar o que é meu por direito, se eles me tiraram algo, eu vou pegar deles, mas para todo o resto que falta, a coisa fica complicada.

Eu estava pensando em um modo de resolver as coisa, quando bateram na porta, assim eu vi a garota dos cabelos castanhos entrando pela porta. Ela estava pálida ainda, e ainda usava a mesma roupa de quando chegou.

- Não vai trocar de roupa?

- Eu não vou vestir aquilo.

- Vamos lá, Billie, vai ficar com essa roupa para sempre? - Ela balançou a cabeça afirmando. - Está certa, mas isso não muda muita coisa para mim.

A olhei, seus cabelos estavam húmidos, os dedos estavam entrelaçados na frente do corpo e ela ainda tremia.

- Senta. - Mandei apontando para a cadeira na minha frente e assim ela fez. -Sabe, ontem a noite eu fui roubada, enquanto ainda estávamos na boate, e eu fiquei sabendo que foi pelo seu pai, então ele vai ter que me pagar de alguma forma.

- Do que você está falando? - Ela claramente estava com medo, dava para sentir na sua voz.

- Bom, como eu não sei onde ele está, para pedir a minha mercadoria, eu tenho uma aqui, uma de vinte anos, só que para você pagar o que ele roubou de mim, você teria que trabalhar muito, não sei se você aguentaria.

- Eu, não...

XX BILLIE BAIRD XX

Não, eu não posso. Isso não pode ser verdade, ela quer me colocar na boate.

- Eu, não...

- Vai continuar com essa merda, Billie. - Ela gritou, mas logo respirou fundo, tentando se controlar. - Ou você me diz onde os seus pais estão, ou você vai trabalhar para pagar a divida do seu papaizinho, que está pouco se fudendo para você, fez para mim. - Ela falou nervosa, o que fez com que eu me encolhesse no lugar.

- Eu não quero. - Falei rápido.

Ela me olhou sorrindo e riu alto, como se fosse a maior piada do mundo.

- Billie, - ela se levantou -Billie, - começou a andar na minha direção - Billie. - Falou parando atrás de mim. - Você não tem opção, não percebeu? Ou você fica quieta e fode com um bando de velhos ricos nojentos, todo dia sem pestanejar, ou me conta onde seu querido papai está.

Ela colocou a mão no meu ombro, massageando a área, que eu nem percebi que estava tensa.

- Quando você ia na boate, via apenas o lado bonito da coisa, afinal era você que pagava. Lembra que tudo o que você pedia elas faziam? - Ela perguntou no pé do meu ouvido. - Acho que você era a melhor clientes delas. Tem alguns homens, os que pagam mais, que eles não são bonzinhos como você, eles gostam de te ver sofrer, eles gozam dentro de você, e tem uma área nas minhas boates, apenas para os ricos com gostos exóticos, você entende o exóticos, né?

- Por que está fazendo isso comigo? - Perguntei já sem lagrimas.

- Eu não estou fazendo nada, Billiezinha. É você que está fazendo, se não me falar nada de útil.

Ela levou as mãos para dentro da minha blusa, apertando os meus seios.

- As vezes eu gosto de usar aquela sala, para ver se as minhas garotas estão prendadas.

Ela passava a ponta dos dedos sobre o bico dos meus seios.

- Se você quiser, eu posso te mostrar o que vai acontecer com você, todos os dias, até a marca roxa das pancadas na sua barriga sumirem.

- Eu te odeio. - Falei baixo querendo que tudo isso não passasse se um pesadelo vivido.

- Todo mundo me odeia.

- Por favor, para. - Pedi manhosa, eu não tinha mais forçar para nada.

A minha força, a minha esperança, a minha vontade de viver, tudo, tudo se perdeu quando eu fui jogada nua na neve, até do sol ser apino, mas agora, depois de me recuperar levemente da minha hipotermia, o sol já estava se pondo, e os aquecedores já não são os mesmos.

Ela tirou as mãos de mim, mas não saiu de perto. Como era uma cadeira com rodinhas e giratória, ela me rodou, me fazendo ficar de frente para ela. Ela se sentou no meu colo, passando os braços pelo os meus ombros.

- Quer me dizer onde eles estão? - Ela perguntou docemente, nem parece que ela havia mandado seu irmão me torturar.

- Eu não sei, eles viajam muito.

- Hum...

- Você vai me deixar em paz agora? - Perguntei com medo da sua resposta.

- Que isso bobinha, disso a gente já sabia, se fosse para você me falar isso, eu não teria nem gastado energia em te sequestrar. Se eles não viajassem, a gente pegava eles na casa deles.

- Eu não quero... - Falei sentindo um bolo se formar na minha garganta.

- Eu sei, mas se você pagar a divida, talvez eu te deixe ir.

- Talvez?

- É, mas não se preocupa, você terá como me dizer onde ele está e se livrar de tudo e todos, e voltar a sua pacata e monótona vida, se satisfazendo uma vez por mês, porque você tem que trabalhar para sobreviver, mas essa proposta só vale até o momento que você entrar na boate.

- E se eu não falar nada de útil...

- Paga a divida.

Eu tenho que falar, eu não quero ter que fazer isso. Mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, bateram na porta e ela mandou entrar.

- Senhorita, seu irmão mandou avisar que a janta já está posta.

- Pede para colocarem um prato para Billie, e diz que eu já estou indo. - Ela falou séria.

O homem fechou a porta e ela me olhou. Se olhar dela matasse, eu já estaria a mais de sete palmos da terra.

- Eu já comi. - Falei a olhando.

- Você pode comer de novo, não é? - Ela voltou a ser fofa.

Como ela consegue passar por quatro personalidade em apenas um minuto? Inocente, intimidadora, séria e fofa.

- Posso. - Falei sem tirar os olhos dela.

Ela sorriu animada e se arrumou no meu colo, causando atrito me fazendo soltar um gemido baixo. Ela mordeu os lábios e se levantou do meu colo me puxando.

BAD GRLOnde histórias criam vida. Descubra agora