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Tava tudo tranquilo, todo mundo almoçando até escutarem os foguetes.

Invasão!

Agora de quem? Dá policia eu sei que não era, se não tinham me avisando e mesmo se não tivesse, não tem motivo de invadirem o morro, sabendo que estou aqui em missão.

Escutei Diego fala no rádio, parece que era morro inimigo.

Vh: vocês duas fiquei aqui. – ajeitou o fuzil no ombro.

Tatiana: até parece que vou sair daqui pra levar um tiro de graça na rua – se aproximou de mim.

Jasmine: e desde de quando que tu precisa sair de casa pra tu levar uma bala perdida ou até mesmo achada? – atrai atenção dos quatros, apenas dei ombros e fui tirado os pratos da mesa.

Sei nem como reagir nessa merda aqui. Já tive numa invasão uma vez só e tava do outro lado.

Os três saíram correndo pela porta do fundo.

Tatiana: amiga tu falando desse jeito nem parece que a gente trabalha na policia. – cochichou.

Jasmine: e tô mentindo por acaso? Nao é porque escolhe ser policial, que vou levar a culpa por os que os outros fazem, o mal desse povo é achar que porque um, dois ou três fdp fazem merda, todos os policiais fazem também. – me virei pra ela. — escolhe ser policial pra prender bandido e não pra matar inocente.

Tatiana: to ligada.

Sai da cozinha e subir as escada indo pra meu quarto.

Escutava tiro a todo tempo.

O medo de invadirem essa casa aqui era grande. Afinal de contas essa casa é do Diego.

Abrir meu guarda-roupa, peguei uma das minhas malas que estava separada numa parte e botei em cima da cama.

Depois fui na parte da parede do quarto que tinha um fundo falso.

Diego até que era bem espertinho, mas não tão esperto ao ponto de eu não encontrar.

Encontrei a parte da parede falsa, logo quando me mudei. Aproveitei pra guarda minhas coisa.

Sabia que ele não iria procura no lugar que eu supostamente nem sabia que existia.

Enfim, peguei três chaves que abriam os cadeados da mala.

Tatiana: tá fazendo o que? –  observou eu abrir a mala. — espera, cê não vai fazer o que eu tô pensando vai?

Jasmine: sim.

Tatiana: tá doida jasmine?

Jasmine: eu preciso dele vivo pra essa missão.– começei a monta o fuzil.

Tatiana: é, mas a gente precisa de tu viva também.

Jasmine: fica mec. Eu sei me defender.

Tatiana: eles também sabem. – tentou argumentar.

Jasmine: eu querendo ou não tenho que proteger ele, esqueceu o que o chefe disse? – perguntei.

Tatiana: não. – ela se senta na beirada da cama. — será que vai demorar muito pra invasão acabar?

Jasmine: pelo que tô escutado, só vai acabar quando um dos donos morrer e te garanto que não vai ser o daqui. – ajeito o fuzil no meu ombro. — pelo menos não agora. — coloquei uma toca no rosto. — fica no meu quarto, só sai quando eu voltar.

Ela assentiu.

Desce as escada e sair pela porta dos fundos.

Jasmine: Que Deus me proteja. – sussurrei.

Entrei nos primeiros becos e já dei de cara com os mortos.

Aja estômago.

A única coisa que conseguia pensar era, como é que vou saber quem é quem aqui.

Porque eu não vou ficar parada esperando alguém meter a bala na minha cabeça.






Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora