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Dg

A sorte da jasmine, é que esse tempo todo que to com ela, eu mudei, pra caraio.

Se não, uma hora dessa, ela tava na vala.

Mas eu era ciente que tava no erro do bagulho.

pensei que quando voltasse pra casa, nem encontraria mais ela, mas fiquei surpreso.

Vim me deitar pra tirar um cochilo depois do rango, mas consegui dormir. Tinha uma coisa que não saia da minha mente.

Ontem na hora da discussão, ela falou que tava arrependida, tava mal por feito algo comigo e eu queria saber o que era.

Tô ligado que da boca dela não sai nada. Ia tirar isso a limpo com quem poderia saber.

Rayane!

[...]

Quando deu de noitinha desci pro barraco da rayane.

Rayane: tá fazendo o que aqui? – me olhou com mó cara.

Ignorei ela e entrei.

Dei de cara com o novo namoradinho dela

Pedro: e aé beleza. – fez toque comigo.

Dg: vai ficar tudo beleza, depois que a tua mina me der umas informações.

Rayane: colfoi? –  apareceu. — já tô sabendo da palhaçada que tu fez com a jasmine, agora me diz aqui, precisava?

Pedro: eu acho que vou subir. – o mlk se levantou do sofá.

Dg: fica mec aí, precisa sair não. – falei sem tirar o olho dela. — agora vamo nós, o que a jasmine esconde de mim?

Rayane: eu nao sei, mas espero que seja um par de chifres bem grande. – deu ombros.

Dg: tu não brinca comigo, rayane.  – cruzei os braços. — quando eu dizia que ela não era de se confiar, que ela era problema, eu tava certo né?

Ela respirou fundo.

Rayane: dg, eu conheço a jasmine desde criança, ela nunca faria mal a pessoa que ela ama. Tu deveria saber disso!

Dg:tu sabia que tem alguém chantageando ela? – negou.

Rayane: como assim?

Dg: olha só, ela esconde algo de mim e essa pessoa quer que ela conte.

Rayane: isso não faz sentido dg, o que a jasmine poderia esconder? – começou a andar de um lado pro outro.

Dg: tu acha que se eu soubesse, já não teria resolvido.

Rayane: dg, eu juro, se ela esconde alguma coisa, eu não faço a mínima ideia do que é.

Dg: se tu não sabe, tu vai descobrir, escutou?


Rayane: não. Eu não vou fazer isso de novo. – saiu negando pra cozinha e depois voltou. — Tu já desconfiou dela uma vez e me fez bancar a espiã maluca, pra descobrir se ela era a x9 que disseram que tinha no morro. Eu fiquei do deu lado duas vezes e nas duas tu tava errado, eu fiquei contra ela e ela é a minha melhor amiga.

Dg: tu acha que eu ligo. – respirei fundo. — escuta só uma coisa, reza bastante que eu esteja errado mais uma vez, porque se não tu já sabe né?

Ela assentiu.

Dg: fé pra vocês aí. – meti o pé pra casa de volta.

Cheguei na calada. A casa tava um silêncio, até pensei que ela não tava.

Subir pro quarto pra trocar o curativo. Mas achei um bagulho estranho. O closet tava mexido.

A porta do cofre tava aberto.


Tirei a pistola da cintura e entrei bem caladinho, destravei a pistola.


Dg: cê tá fazendo o que aqui dentro?







Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora