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Jasmine 🦋

Deixei tati falando sozinha e vim pra casa. A pessoa vim aporrinhar meu juízo do jeito que eu tô aqui dá não.


Fui pra cozinha peguei uma maçã e voltei pra sala.

Meu celular que estava no bolso comecou a vibrar.

Jasmine: problema, não duvido.– resmunguei.

Chamada 📲

Jasmine?

Que foi Henrique?

Credo que mau humor.

Fala o que tu quer logo

chata pra caralho, viu?
precisando conversa contigo, ainda hoje.

No mesmo lugar?

Sim

indo .

Viu, eu disse.

Só problema.

Subir pro quarto, passei um perfume e voltei pra sala. Peguei a chave da moto e meti o pé pro shopping.

Lá tava sendo o nosso ponto de encontro. Pelo menos por enquanto.

Passei por tati no caminho, passei direto.

Depois de uns 30 minutos, cheguei e fui direto pra praça de alimentação.


Jasmine: é por isso que o tempo tá fechado. – cheguei por trás dele.

Henrique:irresponsabilidade tá gritando né.  – virou me olhando. — o que aconteceu com teu braço? Caiu né, desastrada do jeito que é, não duvido. – riu.

Jasmine: mó comediante né, ainda não pensou em larga a carreira de polícia e entrar pro stand up?! – me sentei. — levei um tiro.

Henrique: como assim levou um tiro?

Jasmine: oxi, levando. Quer que eu desenhe?! – bufei.

Henrique: irônia podia ser teu sobrenome sabia?! Diego descobriu tudo foi isso?

Revirei os olhos.

Jasmine: cê acha mesmo que se Diego tivesse descoberto alguma coisa, estaria aqui conversando contigo?! – olhei pra ele. – hum, uma hora dessa tava era morta e jogada em alguma vala – comentei.

Henrique: só fala besteira. – fechou a cara.

Jasmine: besteira por quê? Só falei a verdade, tu acha mesmo que se eles descobrirem que eu e Tatiana somos x9 eles vão dar flores pra gente, vai não filhão, vai meter é aço em nós e se pá ainda tem tortura antes.

Henrique: falando que nem eles agora. – bufou.

Agora pronto. Euem.

Jasmine: diz logo qual é coé a fita. – me ajeitei na cadeira.

Ele continuou me olhando.

Jasmine: bora Henrique, tenho a noite toda não.

Henrique: o secretário tá apressando a investigação, ele tá querendo provas...

manda esse velho tomar no olho do cú dele, manda. – cortei a fala dele. — se ele tá achando que tá demorando, manda ele entrar no meu lugar.

Henrique: eu falei pra ele ter calma que as coisas não eram tão fáceis assim, mas tu acha que ele me ouviu. – ele olhou em volta.

Jasmine: vou dá uma voadora nesse velho nojento, tu vai ver. – olhei em volta também, não podia vacilar.

Henrique faz isso que tu vai presa, pra nunca mais ser solta – riu.

Porra nenhuma.

Jasmine: diga pra essa desgraça que ja conseguir me aproximar do Diego, entrei na casa e...

Henrique: já? – me cortou

Assentir.


Jasmine: continuando, tem uma coisa que achei muito estranho.

Henrique: o quê?

Jasmine: tava no banheiro dele quando percebi que uma parte do espelho dele não reflete.

Henrique:nao reflete? – assentir.


Jasmine: só que não deu pra mim olhar direito, porquê ele tava chegando no quarto.

Henrique: beleza, você tem que conseguir entrar de novo no quarto e tentar abrir ou ver. Eu vou tentar me informar se tem com ele ter feito tipo um fundo falso.

Concordei.

Ele se levantou.

Henrique:tenho que ir agora, o serviço me espera. – bateu no meu ombro.

Oh desgraça!

Jasmine: a... ai filho da mãe. – reclamei de dor.

Henrique: foi mal. Mas e aí, levou um tiro por quê mesmo?

Jasmine: invasão. – levantei também. — salvei o Diego da morte, acredita?. – ri fraco.

Henrique: caó?

Jasmine: que nada. To indo também. – falei. – sair andando mais parei. — Ou, como tá a mulher?


Henrique: não sei. Terminei.

Jasmine: Gente, é o fim. O apocalipse tá próximo. – brinquei. — na próxima vez que a gente se ver, nós dois vamos conversar sobre isso.

Ele assentiu e foi embora.


Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora